Por Boris Feldman
Publicado em 23/08/2018 às 11h50
Atualizado em 24/08/2018 às 08h02

Tamanho não é documento! Nem sempre um carro compacto é sinônimo de baixo consumo de combustível. Às vezes, um modelo maior pode beber menos e andar mais. Os parâmetros de consumo e desempenho atualmente são afetados pela tecnologia embarcada no automóvel e pelo seu peso.

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O motivo disso? Boris Feldman explica para os leitores do AutoPapo:

Consumo de combustível: o top 5 dos pães-duros!

[TRANSCRIÇÃO]

Os avanços tecnológicos mudam os critérios, mudam os comportamentos dos automóveis. Você chega no showroom da concessionária para comprar um automóvel e o vendedor, querendo puxar, evidentemente, a brasa para a sardinha dele, diz: “olha aqui, esse que é um carro compacto de baixo consumo que não vai dar uma despesa de combustível muito elevada”. E tenta vender aquele carro sabendo que, apesar de ser um carro compacto, de pequenas dimensões, ele não consegue competir muitas vezes, por causa da tecnologia, com carros maiores.

Como assim? Aquele hatch pode ser muito pesado e, quanto mais pesado, maior o consumo de combustível. Aquele carro compacto pode ter um motor velho, quatro cilindros, com o sistema antigo de injeção, enquanto que o carro um pouco maior já é 1.5 tricilíndrico, turbo e com injeção direta.

Hatches automáticos e consumo: veja o ranking dos mais e menos beberrões

Em resumo: as tecnologias que vão sendo introduzidas na mecânica, e em todo automóvel, mudam o conceito! Não vá achar que o carro compacto é pequeno e que, por consequência, seu consumo é baixo e seu desempenho é bom… Nada disso!

Hoje, interessa o conjunto mecânico, as modernidades do motor, o uso de materiais mais leves… Tudo esses critérios influenciam e distorcem aquela ideia antiga do vendedor que diz “pode levar esse carro compacto que o senhor vai ficar muito satisfeito”.