Novo GLC é lançado pela Mercedes com versões a diesel
Modelo oferece três versões - Off-road, Enduro e Coupé - com leves mudanças no visual e os seguintes preços: R$ 294.900, R$ 329.900 e R$ 362.900
Modelo oferece três versões - Off-road, Enduro e Coupé - com leves mudanças no visual e os seguintes preços: R$ 294.900, R$ 329.900 e R$ 362.900
A Mercedes-Benz lança, nesta quarta-feira, 23, o novo GLC. Com preços a partir de R$ 294.900, modelo oferece três versões para o público brasileiro, incluindo duas SUVs com motorização movida a diesel e uma cupê a gasolina.
São as configurações disponíveis: Off-road 220, Enduro 220 – ambas a diesel – e 300 Coupé.
Versão | Valor |
---|---|
Off-road 220 | R$ 294.900,00 |
Enduro 220 | R$ 329.900,00 |
Novo GLC Coupé 300 | R$ 362.900,00 |
O desempenho dos propulsores varia, é de 194 cavalos (cv) a 3.800 rpm e 40,7 kgfm de torque entre 1600 e 2.800 rpm para os motores 2.0 turbodiesel; e de 258 cv e 37,7 kgfm de torque para o 2.0 turbo a gasolina.
O zero a 100 km/h do novo GLC é alcançado em 7,9 segundos nas versões diesel e 6,3 s na configuração Coupé 300.
A velocidade máxima é controlada eletronicamente e vai até 215 km/h nos novos GLC Off-road e Enduro; e até 240 km/h na configuração movida a gasolina.
A transmissão é sempre automática de nove velocidades e a tração é integral (4Matic).
A nova geração do SUV da Mercedes conta com uma nova central multimídia, MBUX, que apresenta controle de comandos por voz e tem 10,2″.
O painel de instrumentos digital, atualizado, é o mesmo do C200. Ele possui 12″ e é passível de personalização.
As mudanças do novo GLC estão concentradas na dianteira, onde os faróis estão menores e a grade e o para-choque receberam novo desenho. Inclusive há diferença entre a grade das carrocerias SUV e cupê.
As rodas de liga leve do SUV também estão diferentes – e maiores. Passam a ter 19″ nas versões diesel, com desenhos diferentes para cada configuração (Enduro e Off-road) e 20″ na opção Coupé. Na traseira, as lanternas em LED passam a ter um arranjo retangular.
O novo GLC conta ainda com oito opções de cores: preto, branco polar, preto obsidian, prata iridium, prata monjave, cinza selenite, cinza graphite e azul brilhante.
Os bancos de couro podem ser cinza ártico, bege ou preto. As luzes internas podem ser configuradas em 64 tons diferentes.
Confira as fotos do novo GLC Coupé 300:
O novo GLC oferece central multimídia, faróis em Full LED, bancos de couro, assistente de permanência em faixa e sensor de ponto cego. O SUV conta ainda sistema keylees go e abertura do porta-malas por movimento.
As versões Enduro 220 e Coupé 300 somam câmeras 360°, teto solar panorâmico, rodas de liga leve (19″ na opção diesel e 20″ na configuração a gasolina) e sistema de som Burnester com 13 alto falantes. O GLC Enduro também tem estribos laterais.
Veja a galeria de fotos do novo GLC 200:
Durante o evento, a Mercedes disponibilizou a versão Enduro para testes. Apesar da curiosidade pela configuração Coupé, só pude admirar o modelo estático – e adianto, ele é muito mais bonito que os SUVs.
Nas rodovias e estradas de terra percorridas, o comportamento do novo GLC a diesel agrada. O carro é estável, suave, silencioso, muito confortável e responde bem aos comandos. O ponto negativo é um só: não proporciona nenhuma emoção.
Nem mesmo com o modo de direção esportivo ativado o carro confere aquela sensação divertida de “colar no banco”. O GLC na carroceria SUV desenvolve gradativamente – de forma ágil, mas delicada.
O volante tem uma boa pega. Ele é ergonômico, mais grosso. A posição de dirigir é ótima. Importante dizer que o banco do motorista – assim como o do passageiro dianteiro – aceita inúmero ajustes, realizados por meio dos botões instalados na porta. Não há altos ou baixinhos que não consigam encontrar um encaixe ideal para si.
Os acabamentos do novo Mercedes GLC são agradáveis ao toque. Até na parte de baixo das portas o revestimento é macio. O painel combina texturas e tonalidades, já que tem a presença de preto, cromado e até alumínio. Nas laterais, detalhes em madeira.
Não fosse pelo túnel muito alto, que inviabiliza a viagem de um passageiro no meio do banco traseiro, o espaço interno também tinha ganhado apenas elogios. O SUV comporta bem dois adultos, com espaço suficiente para pernas e distância razoável até o teto.
Nos quilômetros em que dirigi, o assistente de permanência em faixa funcionou de forma intermitente. O alerta de ponto cego, por sua vez, funcionou perfeitamente. A distribuição de tração garantiu que o carro rodasse com segurança – e conforto.
A nova central multimídia inteligente é um dos destaques do novo GLC. Sempre que solicitada, respondeu com exatidão os comandos.
Os controles no volante, por sua vez, me causaram um pouco de incômodo. Isso porque, como são sensíveis ao toque, podem ser acionados involuntariamente.
Outra questão são as entradas USB, do tipo C, que ainda não são padrão no Brasil. Provavelmente o novo Mercedes GLC será vendido junto a um adaptador para a entrada tradicional.
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Chegando ao mercado como um concorrente direto da versão top de linha da SW4, o GLC diesel tem diversos pontos fortes que o colocariam como uma escolha óbvia para os compradores desse tipo de veículo (nessa faixa de preço). Entretanto, face à diferença gritante do número de concessionárias das fabricantes, do conservadorismo dos consumidores e da desvalorização dos Mercedes, a SW4 ainda reinará por um tempo nas terras tupiniquins.