por AutoPapo
NOTÍCIAS
A cadeia automotiva é complexa e conta com
uma política tributária perversa. Mas as
fabricantes e o mercado também têm
seus subterfúgios para faturar.
São os "migués automotivos" dos quais as
montadoras se valem para diferentes
objetivos, como garantir seu lucro.
Faixa de tributação por motor, ajustes para
poder colocar uma tração 4×4, híbrido-leve
para se valer de rodízio... Tem muito atalho
que parece "migué". Veja alguns:
Os carros com conjuntos de 1.0 a 2.0, a
gasolina, são tributados em 13%. Enquanto os
acima de 2.0 pagam entre 18% e 25%. Esse
critério vale independente de potência.
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Em abril de 2022 foi anunciada uma
redução de 35% na cobrança do IPI para
picapes, furgões e vans. Aumentando o lucro
das montadoras. Lobby?
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A legislação brasileira proíbe carros de passeio
movidos por motor diesel. Mas a Mercedes deu
"um jeitinho" para encaixar o SUV ML nas regras
para veículos de uso produtivo e jipes.
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Dados da CNT indicam que o Governo desembolsou R$ 4,8 bilhões com subsídio ao óleo diesel, buscando ajudar os caminhoneiros. Mas beneficiou as montadoras também.
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Por serem considerados eletrificados, os híbridos-leves ficam livres do rodízio em São Paulo. Isso mesmo sem terem de fato um motor elétrico que traciona as rodas.
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