GM cai na real e desiste de ideia que só ela defendia

Montadora queria passar dos carros a combustão direto para os elétricos, mas o mercado impôs outra realidade

CEO GM ECONTRA EQUIPE DO EXECUTIVO
No Palácio do Planalto, representantes da GM anunciaram R$ 7 bilhões em investimentos e produção de híbridos. (Foto: Palácio do Planalto)
Por Boris Feldman
Publicado em 08/02/2024 às 07h02

A General Motors (GM) estava perdida no Brasil e no mundo, pois a poderosa Mary Barra, sua CEO mundial, decidiu não produzir híbridos como transição para os elétricos. Sua filial no Brasil ficou de saia justa.

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Como não ter híbridos no nosso país? Seu presidente daqui, Santiago Chamorro, ainda tentou, inutilmente, defender os elétricos. E até seus concessionários nos Estados Unidos botaram a boca no trombone: “nós precisamos dos híbridos e estamos com dificuldades para vender os elétricos”.

No Brasil, a GM foi ao Palácio do Planalto, no final de janeiro, anunciar R$ 7 bilhões de investimentos no país. Sem revelar, contudo, qual a tecnologia dos novos modelos. Até que agora, a dona Mary Barra resolveu cair na real e anunciar a produção dos híbridos para alívio geral da empresa e dos seus concessionários.

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Boris Feldman

Jornalista e engenheiro com 50 anos de rodagem na imprensa automotiva. Comandou equipes de jornais, televisão e apresenta o programa AutoPapo em emissoras de rádio em todo o país.

Boris Feldman
8 Comentários
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José Romanelli 28 de fevereiro de 2024

Nao entendo o porque dos fabricantes não investirem em.um.modelo movido a ar.

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Gustavo 9 de fevereiro de 2024

Elétricos 100% é uma utopia, pesquise um pouco e veja quanto se gasta para fazer uma bateria, poluição total, o atual ê híbrido e futuro a hidrogênio. Quais as maiores fontes poluidoras do mundo? China e querem dar uma de bonzinhos e fazer carro só eletrico. Estão dando o tiro no próprio pé, veja a Toyota , híbrido e não só eletrico. Nos do Brasil falta tudo para pensar em tudo eletrico, sem nenhuma condição. Só modinha, que nem dos Suvs.

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Guilherme 9 de fevereiro de 2024

Elétricos não são práticos, e não é por conta somente da autonomia. A lentidão para recarga e numa emergência ficar ali parado por horas pra realmente recarregar. Não existe isso de que se precisa ter um carro a combustão. Ou o carro é sua solução ou te trás um dilema.

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Marcelo 8 de fevereiro de 2024

Mary Barra mostrando que não sabe o que faz, não sabe ler os mercados. Já deveria ter sido defenestrada a tempos.
A plataforma Ultium que ela desenvolveu é uma porcaria, e os primeiros carros com ela já estão dando muita dor de cabeça nos EUA.

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Lafayette 8 de fevereiro de 2024

Antes tarde do que nunca! Contudo demoraram demais para renovar o Tracker e Onix e estão perdendo market share!

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8 de fevereiro de 2024

Faltou falar que parte do investimento vai sair do bolso do povo…BNDES!
https://www.cnnbrasil.com.br/economia/fiat-e-gm-negociam-emprestimos-com-bancos-privados-e-bndes/
O “amor” cu$ta caroooo!!!!!
Obs: a Volkswagem até fez um modelo digno ao Presidi@rio passear dentro da fábrica (não é best@ de ir às ruas), o conversível “FURTUS” 😀

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Polvo 8 de fevereiro de 2024

É que os americanos só olham para a Tesla e as fábricas de elétricos chineses, não enxergam a realidade de outros mercados, como o nosso, que tem meios de reduzir a emissão de CO sem precisar eletrificar totalmente os veículos.

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Airplane 8 de fevereiro de 2024

Carros híbridos são melhores alternativas, no Brasil, do que os 100% elétricos (à bateria – BEV) !

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