GNV está valendo a pena; faça as contas

O gás natural veicular (GNV) compensa para o motorista que roda bastante e rende mais do que gasolina ou etanol

carro gnv abastecendo portal
Para quem roda pouco não compensa (Foto: AutoPapo | Ernani Abrahão)
Por Boris Feldman
Publicado em 28/08/2023 às 18h02

Tá valendo a pena o gás natural veicular, o GNV? Continua dependendo de quantos quilômetros você roda.

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GNV

  • Na média do brasileiro, 1.000 km a 2.000 km por mês, não compensa o custo inicial do equipamento. Mas quem roda de 4.000 km a 5.000 km, mensalmente,  vale a pena.
  • Porque hoje o metro cúbico do GNV está em torno de R$ 5. Um pouco mais caro que o etanol e um pouco mais barato que a gasolina. Os valores variam em cada região.
  • Entretanto, com um metro cúbico do GNV, o carro roda em média 14 km, praticamente o dobro do que ele roda com um litro de etanol. E também rende 40% mais do que os 10 km que ele faz com o litro de gasolina. Então na ponta do lápis o GNV vale a pena.
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Boris Feldman

Jornalista e engenheiro com 50 anos de rodagem na imprensa automotiva. Comandou equipes de jornais, televisão e apresenta o programa AutoPapo em emissoras de rádio em todo o país.

Boris Feldman
6 Comentários
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Max 27 de janeiro de 2024

Me arrependo amargamente de colocar GNV ao preço de R$ 5,07 governos miseráveis, estão queimando GNV nas plataformas de tanto gás sobrando e nós aqui pagando caro por isso. Arcaju-SE.
Lula miserável.

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Gabriel 1 de janeiro de 2024

O GNV traz diversas inconveniências para quem usa, como a burocracia, a perda de espaço, e o ataque ao cabeçote do motor. Por isso, o gás deveria custar sempre menos da metade do preço da gasolina, sendo que o ideal é que custe menos da metade do preço do etanol. Porém, o que vemos no brasil são combustíveis alternativos com preços calculados cuidadosamente a partir do preço da gasolina, para que a maior parte da economia seja tirada do bolso dos motoristas e se transforme em lucros para os fornecedores e postos.

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29 de agosto de 2023

Tenho GNV 5a geração no Logan 1.6 e faço na estrada uma média de 16 km/m3 e posso afirmar sim que vale muito a pena. Instalei em uma boa empresa, nunca me deu problemas, o carro está sempre em dia com a manutenção geral, e também mantenho o tanque do combustível com etanol sempre do meio tanque para cheio.
GNV que dá problemas, geralmente é com quem acha que o motor não precisa de manutenção corriqueira como troca de velas e cabos de velas, filtros e etc.
Observo sim que até o óleo do motor não fica impregnado como se usasse combustível líquido, ou seja, fica mais limpo (observação minha).
Aqui no RJ o GNV está quase o mesmo valor do etanol (R$ 4,19), na cidade não rende tanto, mas rende mais que o etanol e a gasolina.
Para meu uso, afirmo sim que é vantagem e zero arrependimento.

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Joaquim Santos Moura 28 de agosto de 2023

Isso de manutenção é balela,tenho há 3 anos kit de GNV no meu carro, o GNV polui bem menos o óleo e a câmera de combustão do que a gasolina, tem uma ótima sensibilidade quando o motor não está funcionando bem, porém o cuidado com a manutenção tem que ser mais rigorosa, não custosa, falo pela minha experiência, eu mesmo dou manutenções em meu veículo e posso afirmar muita coisa e falada de forma errada. O maior problema pra GNV são esses aqui abaixo:

1. Perda de potência, mas é relativo demais, depende da regulagem, porém, como é uma adaptação nunca vai ser a mesma coisa.

2. Perda de espaço na mala.

3. Alto custo de instalação e regularização.

4. Inspeção anual do Inmetro, porém esse custo é anulado por conta do desconto do IPVA que gera mais um benefício a depender do veículo.

5. Mercado consumidor ver com um olhar negativo carro com GNV, dificultando a sua vida.

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Geraldo 28 de agosto de 2023

Já tive gnv qdo rodava 3k por mes e custava mais barato. Vale a pena mas o custo de manutenção é maior. Tem q usar álcool todo dia antes de passar para o gnv e antes de desligar o carro. Melhor q a falácia do carro elétrico.

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Gabriel 1 de janeiro de 2024

O problema do carro elétrico é o fato de que baterias não armazenam eletricidade. Isso significa que não é a autonomia que é o problema, e sim o tempo de recarga. Poderíamos ter feito a ponte com os carros híbridos em série e os combustíveis alternativos, mas aí veio a tesla e criou uma corrida armamentista entre as montadoras, para ver quem coloca as maiores baterias para ter mais autonomia, os motores mais potentes para arrastar essas baterias, e as bugigangas tecnológicas mais complexas para compensar o preço absurdo dos carros. O resultado é a elitização do carro elétrico, da mesma forma que aconteceu no início do século 20.

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