Velocímetro marca errado: como aferir?

Os números registrados no odômetro e no velocímetro podem não ser totalmente confiáveis; Em caso de dúvidas, consulte o GPS

Velocidade registrada no velocímetro nem sempre é marcada com precisão
Velocidade registrada no velocímetro nem sempre é marcada com precisão (Foto: Pexels.com)
Por Boris Feldman
Publicado em 06/05/2022 às 07h32
Atualizado em 06/05/2022 às 14h56

Até que ponto se pode confiar no velocímetro? Qual sua precisão? A verdade é que sua confiabilidade não é lá essas coisas, pois sua margem de erro pode ser de até 3%, ou 5%, indicando velocidade superior à real.

E aliás, o odômetro, que marca a distância percorrida, sofre também da mesma imprecisão. É possível aferir estes marcadores? Sim! Mais recentemente tornou-se possível aferir tanto o velocímetro como o odômetro a partir do GPS, que tem precisão de centímetros.

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O que responde a dúvida de muitos motoristas que percebem uma diferença entre o que marca o odômetro e o GPS (ou o Waze). Em caso de divergência, GPS (e Waze) são muito mais precisos que velocimetro e odômetro.

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Boris Feldman

Jornalista e engenheiro com 50 anos de rodagem na imprensa automotiva. Comandou equipes de jornais, televisão e apresenta o programa AutoPapo em emissoras de rádio em todo o país.

Boris Feldman
3 Comentários
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Pedro J. Rodrigues 9 de maio de 2022

No ano passado instalaram um novo radar na avenida bem em frente a nossa empresa.
Uns 20-30 dias depois da instalação do radar, a avenida foi bloqueada para aferição e homologação do radar.
Além de algumas viaturas do estacionadas, percebi que um Onix subia e descia pela avenida a uns 60 km/h. Isso se repetiu por umas 5 vezes em cada sentido.
Estranhei que o Onix não tinha nenhum equipamento especial para aferição. Só tinha um GPS que parecia um Garmin fixado ao pára-brisas.
Concluí que as homologações dos radares são feitas com base em GPS e, assim, confio nesses aparelhos quando viajo nas rodovias e, mesmo viajando muito, nunca levei multa por excesso de velocidade.
Considerando que acima de 100 km/h, a margem de erro admitido pelo CONTRAN para os radares é de 7%, pode se afirmar em teoria que com base num GPS pode se dirigir até a 128 km/h sem risco de multas, mesmo que o velocímetro do carro esteja indicando mais de 130 km/h.
Prudência e bom senso sempre. Ninguém precisa dirigir no limite de velocidade para testar o seu GPS ou o radar.
Finalizando, abaixo de 100 km/h a margem de tolerância dos radares é 7 km/h.

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Pedro J. Rodrigues 9 de maio de 2022

Corrigindo.
Considerando que acima de 100 km/h, a margem de erro admitido pelo CONTRAN para os radares é de 7%, pode se afirmar em teoria que numa rodovia onde o limite é 120 km/h, com base num GPS pode se dirigir até a 128 km/h sem risco de multas, mesmo que o velocímetro do carro esteja indicando mais de 130 km/h.

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Bruno Ribeiro 6 de maio de 2022

Isso não está totalmente certo. A velocidade apresentada em dispositivos que fazem uso do GPS (Sistema de Posicionamento Global) também não é precisa, e pode variar até mais que o velocímetro. Sua precisão depende da quantidade de satélites detectados e da qualidade do sinal. E por razões militares, o uso civil do GPS não apresenta precisão de centímetros como muitos afirmam por aí, mas de alguns bons metros.
Em tempo, o equipamento que faz uso do GPS chama-se “navegador”. GPS é um nome popular e equivocado para estes dispositivos.
Ainda bem que tiraram aquele desagradável do Jeremy. Ninguém suportava mais. Foi um grande erro do AutoPapo. Aliás, corrijam a informação sobre a configuração da suspensão traseira da Frontier, que vocês também de forma equivocada negam ser multilink, mas é. Até concederam um troféu depreciativo à Nissan por esse erro de informação de vocês.
Vocês precisam de mais especialistas para fazerem as revisões técnicas de seus textos. Não é uma crítica depreciativa, mas uma sugestão para aprimorar o conteúdo do site.

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