Por AutoPapo
Publicado em 05/01/2023 às 18h03

Viralizou nas redes sociais o vídeo de um bandido roubando os faróis de um Porsche em pouco mais de 20 segundos. A ação rápida assustou pela facilidade com que ela foi concluída. Mas esse problema é crônico há alguns anos para os proprietários dos superesportivos. Desde 2012 há relatos desse problema.

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As primeiras notícias do início da década passada apontam que o roubo tinha um motivo sui generis: os faróis de xenon da Porsche eram usadas no cultivo de maconha. A onda de roubos aconteceu em Amsterdã, na Holanda. Em publicação do jornal The Guardian, foi destacado que as lâmpadas de xenônio de descarga de alta intensidade (HID), utilizadas pela Porsche na época, se destacavam pela sua eficiência energética.

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O jornal procurou um especialista hidropônico holandês, conhecido apenas como Midnight Gardener, que explicou ser possível. “Lâmpadas HID funcionariam. Vendemos lâmpadas HID normais, mas as de xenônio devem ter algo a mais”.

Veja ação de furto do farol de Porsche no Brasil:

No Brasil, revenda é problema

Problema crônico no Brasil é roubo de peças para revender no mercado paralelo. Não é possível apurar qual o destino dos faróis de Porsche furtados no Brasil. A Audi foi outra marca que sofreu com o roubo crônico dos componentes de seus carros. No entanto, a solução ofertada foi uma ação inédita em nosso mercado.

A fabricante ofereceu o componente gratuitamente para os clientes que apresentaram um Boletim de Ocorrência relatando o crime. A ideia era que a reposição desestimulasse a compra no mercado paralelo e, consequentemente, os furtos nas ruas.