Bloqueios nas estradas forçam paralização nas linhas da Toyota

Bloqueios nas estradas promovidos por manifestantes contra o resultado das eleições impede distribuição de insumos e até show de bolsonaristas

placa toyota
Marca japonesa precisou suspender dois turnos na terça-feira (01) e não sabe se volta a operar na quinta (03) (Foto: Toyota | Divulgação)
Por Marcelo Jabulas
Publicado em 02/11/2022 às 16h02

A Toyota anunciou que precisou suspender a produção na terça-fera (01/11) nas unidades de Sorocaba, Indaiatuba e Porto Feliz, todas no interior paulista. Segundo a fabricante japonesa os bloqueios rodoviários, provocados por manifestantes contrários à derrota de Jair Bolsonaro (PL) no segundo turno das eleições presidenciais, impactou na operação logística da montadora e na distribuição dos automóveis.

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De acordo com a Toyota os segundo e terceiro turnos das três unidades tiveram produção suspensa. A suspensão foi mantida nesta quarta-feira (02/11) em função do feriado de Finados. Apenas a unidade de São Bernardo do Campo não foi afetada pelos protestos.

Em nota, a Toyota afirma que:

“A empresa está monitorando a situação a todo o momento para checar a viabilidade de voltar à operação no menor espaço de tempo possível. A unidade de São Bernardo do Campo permanece com suas atividades normais.”

Efeitos colaterais dos bloqueios rodoviários

Os bloqueios nas estradas tiveram início ainda na noite de domingo (30), logo após a confirmação da vitória de Luis Inácio Lula da Silva (PT) sobre o atual mandatário executivo nacional. Os manifestantes protestam contra o resultado do pleito.

Apesar da determinação do Supremo Tribunal Federal (STF) e dos chefes dos executivos estaduais para a desocupação das rodovias, ainda há trechos paralisados em diversos estados.

bloqueio rodovias sp
Bloqueios nas estradas impedem escoamento de produtos, inclusive combustíveis e insumos médicos (Foto: Internet | Reprodução)

A Confederação Nacional das Indústrias (CNI) emitiu alerta para o risco desabastecimento em diferentes segmentos e também falta de combustíveis. A entidade ainda ressalta sobre o risco de desabastecimento no setor de saúde, que podem ficar sem medicamentos e insumos.

Um exemplo é o Instituto Butantan, em São Paulo. Um dos principais laboratórios de produção de vacinas, está com um carregamento com 520 mil ovos parado na estrada. De acordo com o instituto, o insumo é perecível e caso seja perdido, 1,5 milhão de doses de vacina contra gripe serão deixadas de ser produzidas.

Tchê tcherere tchê tchê

Até mesmo o cantor Gusttavo Lima, apoiador de Bolsonaro, cancelou um show que faria em Canaã dos Carajás (PA). Em suas redes, o cantor explicou que não poderia chegar ao local do show, devido aos bloqueios nas estradas.

Outro sertanejo, e apoiador do presidente derrotado nas urnas, que precisou cancelar apresentação na noite de terça-feira (01) foi Leonardo. O cantor faria show em Criciúma (SC) e precisou adiar o evento para dezembro.

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1 Comentário
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Keppaty 2 de novembro de 2022

Quem faz esse tipo de coisa, não sabe nada de história e ainda vai atrás de fake news nas redes sociais.
A educação, é o alicerce dos países desenvolvidos.

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