BYD arranca na busca pelo motor híbrido flex
A chinesa anunciou a criação de centro de pesquisa e desenvolvimento em Salvador e enxerga a capital como Vale do Silício baiano
A chinesa anunciou a criação de centro de pesquisa e desenvolvimento em Salvador e enxerga a capital como Vale do Silício baiano
A BYD planeja criar um centro de pesquisa e desenvolvimento em Salvador (BA). O novo projeto seria destinado ao desenvolvimento de um motor híbrido flex, visando o uso do etanol como principal combustível inflamável junto a bateria. A nova estrutura fica a cerca de 50 km da cidade de Camaçari, onde a chinesa já investiu R$ 3 bilhões na construção de um complexo fabril.
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O anúncio da BYD foi feito pelo CEO da empresa no Brasil, Tyler Li, em evento realizado no último dia 17. Estavam presentes o governador da Bahia, Jerônimo Rodrigues, e outras autoridades.
Segundo Li, a BYD vai trazer essa tecnologia para o Brasil e para a Bahia a fim de ajudar no processo de reindustrialização e reinvenção da indústria automotiva brasileira.
Nós vamos trazer nosso time de experts engenharia para o Brasil porque entendemos que o etanol também é um combustível de energia limpa, pesquisaremos e desenvolveremos modelos híbridos flex. Então esse é o anúncio que temos a fazer esta noite: criaremos um centro de pesquisa e desenvolvimento em Salvador para avançar com essa tecnologia trazendo o know-how e treinamentos para transformar também a capital baiana no Vale do Silício brasileiro”, ressaltou o CEO.
Ainda no evento foi divulgado que, em outubro, o presidente global da BYD, Wang Chuanfu estará presente na Bahia para o evento de lançamento da pedra fundamental que marcará o início das obras do complexo de Camaçari.
O complexo BYD agregará também outras duas fábricas: uma de chassis de ônibus e caminhões elétricos para abastecimento do Norte e Nordeste do país, e outra para beneficiamento e exportação de lítio e ferro fosfato, matérias-primas destinadas à produção de baterias.
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O governo da Bahia está tentando salvar a região que sofreu com a saída da Ford. Depois de várias tentativas de negociação, nenhuma fábrica quis comprar a fábrica e sim o governo baiano. Na minha opinião, o dinheiro público deveria ser utilizado para pesquisa e desenvolvimento de novas tecnologias em centros de pesquisas de universidades públicas em parceria com a indústria automotiva. Outras indústrias que já estão instaladas no Brasil já estão fazendo pesquisas semelhantes, porém não com essa mesma propaganda que o governo da Bahia faz.
