Chefão da Ford tem salário de R$ 130 milhões e sindicato fica furioso

Não é segredo para ninguém que os CEOs de grandes empresas faturam quantidades enormes de dinheiro. Jim farley, CEO da Ford é um bom exemplo disso. Em 2023, o diretor executivo recebeu um aumento salarial de 26% em comparação a 2022, totalizando US$26.470.033, cerca de R$ 134 milhões na cotação atual.

Esse aumento de US$ 5 milhões (R$ 25 milhões) gerou revolta por parte do United Auto Workers (UAW). O presidente do sindicato estadunidense, Shawn Fain manifestou seu descontentamento: “isto é ganância corporativa, pura e simples”.

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Os dados de remuneração que causaram revolta por parte dos sindicalistas estão disponíveis na declaração de convocação da assembleia anual de acionistas da Ford. O detalhamento do documento mostra que o salário base de Farley é de US$ 1,7 milhão (R$ 8,6 milhões) desde 2021. O CEO ainda recebe aproximadamente US$ 20,3 milhões (R$ 102,7 milhões) em prêmios de ações e cerca de US$ 2,4 (R$12,1 milhões) em planos de incentivos, além de outros benefícios.

Esses números chocam, já que o salário médio anual dos funcionários da Ford, exceto Jim Farley, é de US$ 84.829 (R$ 429.235). Ou seja, o diretor executivo fatura 312 vezes o valor que um funcionário médio da montadora recebe.

A quantia se torna ainda mais absurda quando comparada, por exemplo, à média salarial no Brasil. Em 2023, o trabalhador médio brasileiro teve um salário anual de R$ 35.748 ( R$ 2.979 por mês). Dessa forma, o salário de Jim Farley é cerca de 3.747 vezes maior do que a média brasileira.

CEO da Ford é ‘pobrinho’ em comparação a outros chefões de montadoras

Mesmo com a remuneração altíssima, Jim Farley ganha menos em comparação a outros CEOs do setor automotivo. O salário anual do diretor executivo da Stellantis, Carlos tavares, por exemplo, foi de US$ 40 milhões (R$ 202,4 milhões). Já Mary Barra, provavelmente arrecadou ainda mais, já que em 2022 CEO da GM recebeu US$ 22 milhões (R$ 110 milhões).

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