Novo Dodge Charger Daytona abandona motor V8 por elétricos

Agora o modelo é oferecido como sedã ou cupê, ambos com mais de cinco metros de comprimento; além do elétrico, há um seis em linha biturbo

dodge charger daytona 2 e 3 portas parados
Existem versões de duas ou quatro portas (Fotos: Dodge | Divulgação)
Por Eduardo Rodrigues
Publicado em 07/03/2024 às 15h12

Após passar dois anos de despedindo de seus motores V8, a Dodge lançou a nova geração do Charger com o sobrenome Daytona. Antes o modelo era vendido apenas como sedã, agora ele pode vir também como cupê.

O modelo estreia a nova plataforma STLA Large, que pode receber powertrains elétricos ou a combustão. No caso do Charger Daytona, existe a opção pelo seis cilindros em linha Hurricane, um 3.0 biturbo, ou ele pode ser 100 % elétricos.

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Começando pela opção térmica, o Dodge Charger Daytona pode vir com duas variações do motor Hurricane: uma com 426 cv e outra com 558 cv. É mais forte que os V8 aspirados usados na geração anterior, mas ainda é menos potência que o Hellcat com supercharger.

A tração é sempre integral, não existe mais a tradicional tração traseira. Porém os modos de condução permitem enviar toda a força para o eixo posterior e realizar burnouts ou derrapagens controlada.

Já a opção elétrica, que é diferenciada pelo capô mais baixo que une com a grade vazada, conta com um motor em cada eixo. Na versão R/T a potência combinada fica em 503 cv, na Scat Pack sobe para 680 cv. Apertando o botão Power Shot no volante eles produzem 40 cv adicionais por 15 segundos.

Graças a entrega instantânea do torque, a versão R/T acelera de zero a 100 km/h em 4,7 segundos. Já a Scat Pack faz isso em apenas 3,3 segundos.

A Dodge foi honesta com o lançamento do Charger Daytona e tratou o carro como um esportivo. Ou seja, os motores elétricos estão lá pelo desempenho. Por isso, as grandes baterias de 93,9 kWh possuem autonomia limitada para tal capacidade.

dodge charger daytona scat pack interior painel
O interior é moderno, mas não segue tendências como colocar o ar-condicionado na tela ou unir os instrumentos com a central multimídia

Na versão R/T a autonomia fica em 510 km, já no Scat Pack é de 418 km. Isso é no padrão norte-americano, que é mais otimista que o nosso ciclo do Inmetro.

Por dentro, o painel chega a parecer convencional para um elétrico. A tela dos instrumentos é separada da central multimídia, existem botões físicos para o ar-condicionado e a alavanca do câmbio imita a clássica Pistol Grip usada pelo Dodge Charger e outros muscle dos anos 60.

dodge charger r t 2 portas laranja frente parado
Repare como o capô é mais alto na versão com o motor 6 cilindros biturbo

O novo Dodge Charger Daytona veio com a promessa de receber versões ainda mais fortes no futuro. Tudo indica que serão elétricas, já que a Stellantis encerrou de vez os motores V8 norte-americanos e manteve apenas um que é usado em caminhões.

Mas podem vir também versões mais fortes do seis em linha Hurricane. A Mopar oferece ele em seu catálogo de peças de performance em versões mais potentes. O muscle car do futuro está bem diferente do que estamos habituados.

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