Ford e Red Bull se preparam para anunciar parceria na Fórmula 1

Ford deve ser parceira da Red Bull no desenvolvimento de motores a partir de 2026, e acordo deve ser oficilizado no lançamento do carro da temporada 2023

Red Bull e Ford podem fechar parceria técnica a partir da temporada 2026 da Fórmula 1
Aumento da popularidade da F1 nos Estados Unidos despertou o interesse da Ford (Foto: Reprodução)
Por AutoPapo
Publicado em 03/02/2023 às 10h02

O crescimento da Fórmula 1 nos Estados Unidos está atraindo olhares de muitas equipes e montadoras americanas – como a Andretti e a Cadilac – mas quem deve ingressar ao grid da maior categoria do esporte a motor é a Ford em uma parceria com a Red Bull.

De acordo com a BBC Britânica, a equipe dos energéticos pretende anunciar a aliança junto à montadora americana ainda nesta sexta-feira (3), durante o lançamento do carro para a temporada 2023 da F1.

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No entanto, o casamento terá início apenas em 2026, quando entra em vigor o novo regulamento de motores da categoria. Assim, a Ford deve financiar um motor em conjunto com a Red Bull, mas manterá o nome ‘Red Bull Powertrains’ e vai ser construído na base da equipe em Milton Keynes. Esse acordo também deve incluir o time B dos taurinos, a AlphaTauri.

A Ford, que outrora esteve na Fórmula 1 com os motores Cosworth e a equipe Jaguar, a montadora não tem interesse em ter uma equipe própria e vai participar apenas nos ‘bastidores’ com as unidades de potência.

A Red Bull ainda tem uma parceria com a Honda que está prevista para durar até o fim de 2025 e, apesar de o casamento estar rendendo frutos, a marca austríaca não descartou a possibilidade de começar um novo acordo com outras marcas.

As mudança nos motores da F1 para 2026

A principal alteração está relacionada à parte elétrica do motor híbrido. Agora, o complexo e caro MGU-H, peça responsável por recuperar energia através do sistema de escape em conjunto com o turbo, será descartado. O componente fazia o turbo girar de forma quase que instantânea quando o piloto acelerava. Com a sua saída o turbolag, tempo que o turbo demora para entrar em ação à medida que o carro acelera, deve voltar à categoria.

Com a saída do MGU-H o MGU-K terá ainda mais protagonismo nesse novo regulamento. Hoje, ele é responsável pelo abastecimento das baterias do sistema elétrico dos motores híbridos da Fórmula 1 através da recuperação de energia cinética dissipadas nas freadas.

Agora, sua capacidade de recuperar a energia será incrementada de forma considerável, já que a energia liberada pelo sistema elétrico será quase o triplo. A estimativa é que os motores da Fórmula 1 mantenham uma potência acima dos 1000 cv.

A maior categoria do automobilismo quer se tornar mais sustentável sem precisar se tornar totalmente elétrica. Para isso, ela pretende abandonar os combustíveis fósseis e vai abastecer os seus bólidos com uma mistura 100% sustentável.

Dessa forma, a divisão receberá combustíveis sintéticos que, apesar de queimar carbono, ele é retirado de bioderivados como plantas, lixo urbano, e da própria atmosfera.

Com isso se forma um ciclo, já que o dióxido de carbono liberado pelos carros na atmosfera será o mesmo que foi utilizado anteriormente para a produção do combustível.

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