GWM repete teste de revista e desmonta Haval após 50 mil km

A montadora contratou um especialista que andou com o veículo em várias condições e estradas e depois o desmontou para avaliar condição das peças

gwm haval h6 gt azul escuro frete em movimento autodromo
Os resultados foram acima do esperado (Foto: GWM | Divulgação)
Por AutoPapo
Publicado em 18/10/2023 às 13h02
Atualizado em 18/10/2023 às 13h54

Com o objetivo de avaliar durabilidade e robustez, a GWM colocou o seu carro chefe em um teste extremo. Um Haval H6 rodou por mais de um ano precisos 51.886 km, nas mãos de diferentes pilotos e estradas e no final foi totalmente desmontado para ver o seu estado. Nenhuma manutenção como troca de óleo, filtros e outras foram feitas no modelo durante todo o período.

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GWM Haval H6 desmontado
O modelo foi todo desmontado para analise técnica (Foto: GWM | Divulgação)

O responsável por toda análise, uso e desmanche do GWM Haval H6 foi o especialista em mecânica automotiva Fábio Fukuda, que já foi responsável pelo teste de Longa Duração da Quatro Rodas e já desmontou mais de 100 carros, no tradicional teste de durabilidade da publicação.

A avaliação das condições do GWM Haval H6, após rodar mais de 50.000 km, foi realizada nos componentes mais importantes do modelo, sendo eles: cabeçotes, velas, turbo, cilindros e pistões, freios, virabrequim, refrigeração, carroceria, suspensão e direção, interior e acabamento e sistema de transmissão elétrica.

  • Todos os itens foram aprovados por Fukada e apresentaram resultados acima do esperado.

Ao desmontarmos as válvulas do cabeçote não encontramos nenhum sinal de desgaste ou carbonização na câmara de combustão”, explicou Fukuda. Os comandos de válvula estavam íntegros, sem nenhum risco, assim como os balancins e os tuchos hidráulicos, o que é impressionante, porque são as primeiras peças a sofrer com o óleo degradado, que foi o caso do lubrificante que estava no H6 HEV. “Nessas condições, basta uma partida para danificar essas peças, de tão sensíveis que elas são quando há falta de uma lubrificação eficiente”, explica Fukuda.

  • De maneira geral, o especialista apontou que: “O resultado é um carro que revelou robustez e qualidade de construção surpreendentes”.

O CCO (Chief Commercial Officer) da GWM Brasil, Oswaldo Ramos, sentiu-se entusiasmado com o resultado e fez uma provocação a respeito.

Com isso, acabamos de uma vez por todas com o mito segundo o qual os carros chineses não possuem qualidade. Isso é coisa do passado. Não ficamos atrás de nenhuma marca. Mas vemos várias delas pelo nosso retrovisor”, afirma.

A avaliação completa do GWM Haval H6 foi disponibilizada pela marca em um documento de apresentação.

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