Hyundai cria insulfilme que reduz temperatura da cabine em até 22°C
A tecnologia criada pela montadora coreana está sendo testada em carros de clientes, caso seja validade poderá entrar no mercado
A tecnologia criada pela montadora coreana está sendo testada em carros de clientes, caso seja validade poderá entrar no mercado
Para o carro no sol é um problema em qualquer parte do planeta. A cabine fica mais quente que o lado externo e haja ar-condicionado para refrigerar. A Hyundai desenvolveu um insulfilm que promete mitigar esse problema.
Ele é capaz de reduzir o aquecimento da cabine em até 22°C quando comparado com um carro sem qualquer tipo de insulfilm. Além disso, o Nano Cooling Film não escurece os vidros, respeitando as normas de países que proíbem vidros escuros.
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Para mostrar que seu insulfilm é eficaz, a Hyundai realizou testes em Laore, no Paquistão, onde as temperaturas podem atingir 50°C. Ela aplicou o insulfilm nos carros de 70 clientes locais.
Os dados coletados irão determinar a viabilidade dessa película ser oferecida no mercado ou equipar os carros novos da Hyundai. Testes em laboratórios foram executados antes dessa fase atual.
Segundo a Hyundai, o Nano Cooling Film pode ser escurecido para ser aplicado nas janelas laterais. Ele ser transparente foi prioridade para ser usado na dianteira e alguns mercados proíbem vidros escurecidos.
Essa película inovadora é composta por três camadas. A mais externa radia calor em ondas infravermelhas médias do interior do veículo para fora. Já as duas camadas internas refletem o calor externo.
A Hyundai destaca que a aplicação de um insulfilm assim ajuda no funcionamento de seus carros elétricos. Nesse tipo de veículo a climatização impacta diretamente na autonomia, reduzir seu uso otimiza a bateria para focar na propulsão do veículo.
Se tudo der certo, o acessório seria muito bem vindo no Brasil. O insulfilm costuma ser um dos primeiros acessórios instalados após a compra de um carro novo, com muitas concessionárias o oferendo como atrativo na hora da venda.
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Há de se lembrar que Insulfilm é uma marca registrada de películas solares. Embora aceitável no uso popular, é inadequado usar o termo como um genérico em matéria jornalística. Assim certamente não usariam Bom-Bril, Gilette, Chiclete etc. para referir-se aos produtos. Há tempos, inclusive, a Kawasaki alertou a Globo pelo uso indevido da marca Jet Ski para se referir a uma moto aquática que atropelou um turista.
Por que não simplesmente usam película solar, ou mesmo película para falar sobre o Nano Cooling Film by Hyundai?
No mercado de insulfilm eu só acho que quem tá perdendo (e muita) grana é o pessoal da Essilor, fabricante das lentes Transitions. Imagina o quão bom seria ter um insulfilm que, durante o dia ele fica escurecido, permitindo melhor visibilidade (foa ajudar no calor interno) e, durante a noite, ter seu vidro transparente, não afetando a visibilidade da mesma forma que as atuais películas?
Eu pagaria o preço!
