Um a cada dez motoristas dirigem sob efeito de drogas, revela estudo

Por Bernardo Castro
Publicado em 13/04/2023 às 16h02

Uma pesquisa revelou que um em cada dez motoristas estão dirigindo sob o efeito de drogas ilícitas – que vão além do álcool – no Reino Unido.

Compartilhe no WhatsApp

Compartilhe no Telegram

a IAM RoadSmart fez o levantamento com mais de 2 mil condutores, e 10% deles afirmaram que têm o costume de fazer o uso de drogas ilícitas em até 24h antes de pegar o volante.

VEJA TAMBÉM:

Motoristas estão dirigindo sob efeito de drogas

A entidade entrevistou, ao todo, 2.028 motoristas e perguntou quais substâncias eles poderiam ter ingerido em até 24h antes de dirigir. Neste recorte, um em cada dez confirmara o uso de alguma substância. Levando em consideração que o Reino Unido tem 35 milhões de pessoas com carteira de habilitação, cerca de 3,5 milhões fazer o uso de drogas antes de cair na estrada.
A substância mais consumida pelos condutores é a maconha, com 5% de representatividade. Na sequência estão drogas químicas como a cocaína, o ecstasy e speed (metanfetamina).

A pesquisa foi realizada depois que o número de acidentes de direção sob efeito de drogas no Reino Unido atingiu níveis recordes. De acordo com o departamento de trânsito local, o aumento dos incidentes em decorrência do uso de substâncias ilegais cresceu 260% nos últimos dez anos. 44% desses casos são cometidos por infratores reincidentes.
Neil Greg, diretor de Política e Pesquisa da IAM Road Smart

“Nossa pesquisa oferece uma visão preocupante de como a epidemia de drogas na Grã-Bretanha está mostrando sua cara feia em nossas estradas. Drogas ilícitas podem prejudicar profundamente o julgamento, os tempos de reação e o estado de alerta de um motorista ao dirigir, e alguns dos efeitos podem durar dias após a ingestão da droga. Como pode ser visto nas estatísticas do DfT, isso está causando estragos nas estradas do país. Mas com quase metade das ofensas sendo cometidas por criminosos anteriores e as baixas aumentando ano a ano, é hora de o governo tomar medidas urgentes para resolver esse problema antes que mais vidas sejam tragicamente perdidas.”