Porsche desistiu de se tornar fornecedora de motores na Fórmula 1

Depois de falhar em acordo com a Red Bull, Porsche não encontrou outra equipe para receber seus motores, e cogita abandonar projeto

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Montadora deve focar nos projetos da Fórmula E e do WEC (Foto: AutoPapo)
Por Bernardo Castro
Publicado em 23/03/2023 às 15h02

A Porsche não vai mais compor o grid da Fórmula 1 a partir de 2026, data que entra em vigência o novo regulamento técnico de motores. Ao menos é o que aponta o site inglês The Race.

De acordo com o portal, a marca alemã ainda tem o interesse de participar da F1 caso surja uma equipe interessada em se tornar cliente no fornecimento de motores. A Porsche, no entanto, acredita que não tem mais tempo hábil para finalizar um negócio e chegar de forma convincente em 2026.

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Agora, a montadora de Stuttgart vai voltar suas atenções para suas equipes de corrida na Fórmula E, e no Mundial de Endurance (WEC).

O novo regulamento da Fórmula 1, inclusive, foi a partir do interesse da Audi e da Porsche entrarem na categoria. A Volkswagen liberou a participação de ambas depois que a categoria concordou em retirar o MGU-H, componente complexo, caro e responsável por recuperar energia através do sistema de escape em conjunto com o turbo.

No início da empreitada, a Porsche tinha planos de se juntar à Red Bull como fornecedora de motor, mas queria adquirir 50% da equipe dos energéticos e ter o mesmo peso na tomada de decisão do que à alta cúpula da Red Bull. Por isso, os taurinos preferiram não fechar o acordo e preferiram seguir com a Ford.

O interesse da Audi na maior categoria do automobilismo também estava ligada ao desejo da Fórmula 1 em se tornar mais sustentável sem precisar se tornar totalmente elétrica.

Para isso, a categoria pretende abandonar os combustíveis fósseis e vai abastecer os seus bólidos com uma mistura 100% sustentável.

Dessa forma, a divisão receberá combustíveis sintéticos que, apesar de queimar carbono, ele é retirado de bioderivados como plantas, lixo urbano, e da própria atmosfera.

Com isso se forma um ciclo, já que o dióxido de carbono liberado pelos carros na atmosfera será o mesmo que foi utilizado anteriormente para a produção do combustível.

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