Toyota e Hyundai são acusadas de propaganda enganosa

Toyota e Hyundai divulgaram informações incorretas de seus carros elétricos em algumas publicidades realizadas no Reino Unido

placa toyota
Publicidade dos modelos bZ4X e Ioniq5 foram consideradas enganosas (Foto: Reprodução)
Por Bernardo Castro
Publicado em 29/06/2023 às 14h02

A Toyota e a Hyundai foram ordenadas pela British Advertising Standards Agency (ASA) a pararem de distribuir anúncios de seus respectivos carros elétricos no Reino Unido e na Irlanda, depois de serem acusados de propaganda enganosa.

O órgão atendeu ao pedido dos clientes que se sentiram lesados ao adquirir os produtos. A causa das acusações contra a Toyota e a Hyundai variavam entre os tempos de carga da bateria, e as alegações de que terminais de carregamento rápido de alta capacidade estariam disponíveis nesses países.

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Por parte da marca japonesa, foi divulgado que a bateria do crossover bZ4X poderia ser carregada em 80% em 30 minutos, com um dispositivo de carregamento de 150 kW. A coreana, por sua vez, informou que o carregamento o Ioniq5 pode ser feito em 18 minutos em uma estação de 350 kW.

Ambas as empresas reconheceram que os números anunciados foram obtidos em condições ideais de funcionamento. A ASA, no entanto, observou que, no cotidiano, existem inúmeros fatores podem alterar esses números, incluindo a degradação e a temperatura da bateria, além da temperatura ambiente.

A Toyota informou que pontos de carregamento rápido, e públicos, eram facilmente encontrados. No entanto, aplicativos do país informam que apenas 419 pontos em todo o Reino Unido são capazes de fornecer 150 kW em corrente. No entanto, apenas sete estão na Escócia, dois no País de Gales, e nenhum na Irlanda do Norte.

O mesmo cenário também é complicado para a Hyundai. Os terminais de 350 kW são ainda mais raros, e a própria montadora afirma que o Reino Unido conta com apenas 37 pontos nesta configuração, e outros 6 na Irlanda do Norte.

A Hyundai e a Toyota tentaram argumentar que não estavam enganando os clientes e que poderiam usar EZS menos potentes ao percorrer distâncias curtas. No entanto, a ASA considerou esses argumentos inválidos.

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