Quer carro espaçoso? 10 peruas com preços a partir de R$ 10 mil
Garimpamos stations-wagons de várias marcas e diversos tamanhos para você chamar de carro familiar e fugir da 'ditadura' dos SUVs
Garimpamos stations-wagons de várias marcas e diversos tamanhos para você chamar de carro familiar e fugir da 'ditadura' dos SUVs
As station-wagons são uma forte resistência à onipresença dos SUVs. O problema é que 0 km, só modelo de marca premium. Genuínos carros familiares, elas ainda têm voz no mercado de usados, com diferentes opções, preços, tamanhos e propostas. Veja agora 10 peruas para você matar a saudade
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Produzida na Argentina, a SpaceCross leva a vantagem de ser maior e um projeto mais moderno que a Parati. Destaque ainda para a posição de dirigir alta herdada do hatch Fox e do teto elevado que melhora a percepção de espaço por parte dos ocupantes.
O motor 1.6 é outro que merece ressalvas. Apesar de ser antigo, é um dos conjuntos mais robustos que a VW já fez por aqui, com a ajuda ainda do bem escalonado e justo câmbio manual de cinco marchas.
A Corsa Wagon é uma boa opção de perua para matar a saudade e não ter muita dor de cabeça. Derivada do primeiro Corsa, a station durou pouco no mercado – quatro anos -, mas tem bom porta-malas e mecânica considerada simples.
Indicamos aqui o motor 1.0, que era o menos potente, porque variantes com o 1.6 de 92 cv ou 102 cv (16V) são mais difíceis de achar. Esse propulsor pena como todo modelo “mil” em baixas rotações, mas em piso plano dá conta do recado.
Uma perua para matar as saudades com um sorriso no rosto. A A4 Avant traz a consagrada engenharia alemã com um motor turbo com força plena antes das 1.400 rpm e que te estimula a pisar. O 0 a 100 km/h em testes da época apontavam 8,4 segundos.
Tudo embalado pela sofisticação inerente aos carros da marca alemã, boa lista de equipamentos e uma dinâmica apurada. Só não se esqueça que modelos de fabricantes premium requerem atenção especial no estado de conservação e têm manutenção mais cara.
Uma perua de passagem rápida pelo Brasil, a i30 CW usa o mesmo conjunto e plataforma do hatch médio da época. O motor da família Beta garante um bom desempenho nas saídas de semáforo, beneficiado pelo baixo peso da station-wagon e apesar do câmbio de quatro velocidades um pouco indeciso.
A i30 CW se destacava pela lista de itens de série interessante. Tem versões “Completissimas” com ar-condicionado automático, bancos de couro, airbags laterais e de cabeça, controles de estabilidade, de tração e de subidas, sensor de ré e até som com disqueteira para seis CDs!
A Palio Adventure pode ser considerada o primeiro crossover, de fato, feito no Brasil. A ideia era unir a funcionalidade de uma perua com a robustez de um SUV – antes destes virarem regra no mercado. A opção aventureira da Weekend sempre fez sucesso justamente por passar essa imagem mais imponente.
Hoje é uma perua para matar as saudades de quem gosta de uma imagem mais jipeira, graças aos seus tradicionais apliques estéticos inconfundíveis. A ainda há opções recentes, de 2019, último ano de produção. O motor 1.8 E.torQ entrega força interessante, apesar do consumo elevado e do rodar áspero.
A Corolla Fielder é outra perua que durou pouco no mercado, mas tem uma reputação e tanto para se matar as saudades. Derivada da décima geração do Corolla, une o conforto e a “confiança” de carro que não dá dor de cabeça do sedã médio a uma proposta de veículo familiar. Só não se empolgue muito com o porta-malas, que não tem um volume lá muito generoso.
Indicamos a configuração SE-G, que era a topo de linha e, digamos, com desenho mais esportivo – traz bancos de couro e spoiler traseiro. O motor, contudo, é o mesmo eficiente 1.8 16V do restante da gama Corolla daqueles tempos.
A Mégane Grand Tour durou muito mais que o sedã médio do qual é originário justamente por seu custo-benefício. Tem conforto e espaço de sobra e um amplo porta-malas. Foi até uma perua que deixou saudades entre os taxistas.
Tanto que no fim de vida, a Renault manteve apenas a opção da Mégane Grand Tour com motor 1.6 de quatro cilindros da família K4M. Oferece arrancadas suficientes e um desempenho interessante tanto para a cidade como para a estrada.
A terceira geração do Escort passou a ser produzida na Argentina em 1997 e trouxe uma bacana perua para matarmos a saudade. Com espaço interno bem aproveitado e porta-malas amplo, a variante SW do compacto é uma boa pedida para quem quer station-wagon, mas não se importa com a idade.
Até porque a Escort SW oferece o motor 1.8 16V, da sempre elogiada família Zetec, que surpreende no dia a dia. Garante boas saídas de semáforo, tem rodar até confortável e trabalha a rotações médias em altas velocidades para garantir um consumo moderado.
O Subaru Outback 2015 é um crossover de verdade, já que a perua da marca japonesa tem tração 4×4 permanente, robustez e um vão livre de mais de 21 cm. Sem falar no motor de seis cilindros do tipo boxer (contrapostos), com potência de sobra para mover os 1.650 kg da station-wagon fora de estrada.
Neste último ano da quinta geração da Outback, destaque ainda para a lista de equipamentos, que inclui seis airbags, controles de estabilidade e tração, câmera de ré, sensor de ponto cego, tampa traseira motorizada, ar automático bizona, teto solar, retrovisor eletrocrômico, entre outros. Só não se esqueça que trata-se de uma marca de nicho no Brasil, que a manutenção é cara e as peças difíceis de achar.
A Peugeot 207 SW Escapade perua aventureira para matar as saudades. Apesar de ser um 206,5 (o 207 brasileiro aproveitou a velha plataforma do seu antecessor), a station da marca francesa tem desenho moderno até hoje e um bom acerto dinâmico.
Os apliques aventureiros seguem a lógica desse segmento, com molduras, estribos estéticos e rack no teto. A suspensão elevada e os pneus de uso misto fazem uma graça e a lista de equipamentos é razoável. O motor 1.6 16V carece de força em baixos giros, mas tem acelerações suficientes para a 207 SW.
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