Oficina italiana converte Alfa Romeo Giulia GTA elétrica em restomod
Clássico esportivo milanês segue o mesmo tratamento que outros modelos famosos com restauração modernizada e opções de motores com mais de 800 cv
Clássico esportivo milanês segue o mesmo tratamento que outros modelos famosos com restauração modernizada e opções de motores com mais de 800 cv
A Alfa Romeo é uma daquelas marcas que todo mundo se derrete. E não é para menos, cheio de simbologias, como o tradicional Scudetto, o trevo de quatro folhas (quadrifoglio), o brasão de milanês com o mitológico Biscione no emblema e claro, o lema Cuore Sportivo, fazem dela uma das mais carismáticas da indústria.
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Entre seus modelos mais charmosos está a Giulia GTA. Mas não estamos falando do super sedã de mais de 500 cv, mas do cupê fabricado entre 1965 e 1969. Extremamente leve e arisco, o esportivo era equipado com motor 1.5 de 115 cv e cerca de 15 kgfm de torque.
Muita gente pode achar que é pouco, inclusive o pessoal da Totem Automobili, na Itália. A oficina acaba de apresentar três opções de restomod para a Giulia GTA, com opções de até 810 cv.
Do carro original, a oficina aproveita só o desenho, pois motor, transmissão e até mesmo a estrutura e estamparia são novas. A empresa desenvolveu um monocoque em fibra carbono que se conecta a um subchassi de alumínio para cada eixo. Com produção limitada a 20 unidades que partem de US$ 470 mil, a Giulia restomod terá três versões: GT Electric, Super GT e GTA Modificata.
A Totem GT Electric é o primeiro modelo da série. O modelo foi equipado com motor elétrico de 590 cv e 91,7 kgfm. Com tração traseira, como não poderia deixar de ser, o cupê elétrico acelera de 0 a 100 km/h abaixo de 2,9 segundos.
A velocidade máxima é limitada a 210 km/h para não comprometer a autonomia. Segundo a empresa, o carro é alimentado por baterias de 81 kWh, que pesam apenas 352 kg, e prometem autonomia na casa dos 450 km. Elas podem ser carregadas em fontes domésticas de 6,6 kW, assim como em pontos de recarga rápida em corrente contínua de até 90 kW.
O bólido recebeu suspensão independente com braços triangulares nos dois eixos. Os freios contam com discos de 355 mm (frente) e 345 mm (atrás) com pinças de seis e quatro pistões respectivamente.
Por dentro, a Alfa da Totem mantém a arquitetura original, mas ganhou instrumentação modernizada. O tradicional quadro com dois relógios continua com mostradores analógicos. O rádio também é moderno (com Bluetooth, tela de LCD de 3,5 polegadas, Google Maps embarcado e portas USB), mas com estilo retrô e a climatização utiliza botões físicos para manter a harmonia com o restante do acabamento.
Já o volante de três raios perfurados segue o padrão da Giulia de 1965, no console central, a transmissão conta com um simpática chave com três posições (R,N,D) que lembra muito o comando da Ferrari F355 F1, dos anos 1990.
O acabamento impressiona pela combinação de couro branco, metais em tom dourado acetinado e tecido. Por fora, a Totem caprichou nos detalhes com elementos modernizados e linhas suaves.
Além da Giulia elétrica, a Totem ainda oferecerá as versões Super GT e GTA Modificata. Se o amigo não abre mão do ronco do motor, essas serão suas escolhas. A primeira opção utiliza um V6 biturbo 2.8 com bancadas em 90 graus, configuração muito parecida com a unidade 690T que equipa o sedã atual da Alfa. No entanto, entrega 600 cv e 71,4 kgfm de torque. O visual segue o mesmo padrão da versão elétrica, com estilo bastante sofisticado.
Já a GTA Modificata segue os moldes da Giulia de competições. Para-lamas alargados com rebites à mostra. Sob o capô, ele conta com uma V6 com deslocamento ampliado para 3.2 litros com 810 cv e 74,4 kgfm de torque. Números que permitem que o cupê acelera de 0 a 100 km/h em 2,6 segundos e atinja velocidade máxima de 300 km/h.
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