Entre o carro a combustão e o elétrico, o melhor é o híbrido plug-in

A migração dos motores a combustão para os elétricos já começou, mas entre eles o carro híbrido plug-in figura com o a melhor solução para o mercado

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O carro híbrido plug-in pode ser recarregado na tomada, mas também roda com combustível (Foto: Shutterstock)
Por Boris Feldman
Publicado em 27/11/2022 às 15h03
Atualizado em 27/11/2022 às 23h48

Nesta época de transição entre o motor a combustão, o carro convencional, e o puramente elétrico, muita gente fica em dúvida qual dos dois é a melhor solução? Mas tem um meio termo: o híbrido plug-in.

Então, tem combustão, tem o híbrido, que tem os dois motores (a combustão e elétrico) e o elétrico puro. Quais são as vantagens e desvantagens?

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O híbrido tem dois tipos: o híbrido puro (HEV) é só com um motor a combustão e um elétrico que ajuda, que não tem baterua recarregável  – e ele reduz o consumo de combustível.

O híbrido plug-in (PHEV), permite que você tenha uma autonomia maior no modo puramente elétrico. Você estaciona à noite, em casa, pluga na tomada. E se acabar a energia da bateria no modo 100% elétrico, o motor a combustão está lá. Você pode viajar, pode fazer o que você quiser. Depois do híbrido plug-in, aí você tem que pular para o carro elétrico puro.

Híbrido plug-in é o caminho

Quais são as desvantagens do elétrico puro no Brasil hoje? Primeiro é o poder de compra. Ele custa muito mais caro por causa da bateria, que é maior. Segundo, porque é difícil recarregar o carro elétrico puro. Porque você vai viajar e vai recarregar onde? Vai que você está no meio da estrada, tem lá um posto com a tomada, mas tem carro na fila; ou que não tenha posto, não tenha lugar nenhum para você recarregar.

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Carro híbrido plug-in tem a praticidade de não depender de pontos de recarga (Foto: Volvo | Divulgação)

Então, na minha opinião, o híbrido plug-in é a grande solução hoje no Brasil, entre o a combustão e o elétrico. Porque ele não custa tão caro assim como o elétrico, você recarrega ele em casa, roda 50 a 60 quilômetros no dia seguinte e não tem o fantasma da pane seca, de acabar a bateria no meio do caminho.

Então, entre o combustão e o elétrico. Na minha opinião, no Brasil, a melhor opção é o híbrido plug-in.

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1 Comentário
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Emerson José Bulhões Camargo 27 de novembro de 2022

Estou de acordo Boris. Tecnologia híbrido plug-in, preferencialmente com o motor a combustão com tecnologia flex, pois os veículos híbridos plug-in de etanol têm as menores emissões de CO2 em seu ciclo de vida: 86 g de CO2 equivalente/km. Um híbrido a gasolina emite 173 g de CO2 equivalente/km, e o híbridos de plug-in de etanol supera também as emissões do carro elétrico na Europa (133 g) e no Brasil (95 g), assim como o carro flex no Brasil (93 g). Precisamos ter política energética que favoreça esta tecnologia – veículos híbridos plug-in de etanol – com taxas de IPI + ICMS + Pis Cofins = 5%, ao mesmo tempo que o etanol de 2ª geração seja definitivamente implementado.

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