Os 10 carros elétricos mais baratos do Brasil em 2023: preços e análises
Chegada do modelo “popular” da chinesa BYD fez muitas montadoras mexerem na tabela de preços de seus modelos a bateria
Chegada do modelo “popular” da chinesa BYD fez muitas montadoras mexerem na tabela de preços de seus modelos a bateria
Ao contrário dos modelos de combustão tradicional, os carros elétricos ficam mais baratos a cada mês. A chegada de novos automóveis movidos exclusivamente a bateria, a guerra de preços na China e em outros mercados e o câmbio favorável estão deixando muitos EVs “acessíveis”.
Só nos meses de julho e agosto, houve redução de preços de Caoa Chery, JAC Motors, Hyundai, Peugeot e Renault em cima de seus modelos zero combustão. Ao mesmo tempo, a Great Wall e a Volvo lançaram novos carros elétricos, que já figuram entre os mais baratos de 2023.
Quem agradece é o consumidor. Veja agora os 10 carros elétricos mais baratos do país, com preços apurados na última semana de agosto.
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A Caoa Chery baixou o preço do seu carro elétrico duas vezes seguidas depois da chegada do BYD Dolphin. O primeiro abatimento foi de R$ 10 mil em julho e o segundo ocorreu no início de agosto, de R$ 20 mil, mais de 14%. Desta forma, o iCar se mantém como o carro elétrico mais barato do Brasil em 2023 de forma isolada. a.
O subcompacto oferece um dos melhores “consumos” da categoria. Segundo o Inmetro, a eficiência do modelo na cidade é de 69,7 km/le (quilômetros por litro equivalente – se fosse comparar com um carro a combustão a gasolina).
Entre os equipamentos, destaque para ar automático, bancos dianteiros com ajustes elétricos, carregador de celular por indução, central multimídia com tela de 10”, câmera e sensor de ré, teto panorâmico, entre outros. Nas segurança, contudo, também só o exigido por lei: airbag duplo, freios com ABS e controles de estabilidade.
Após o movimento das marcas rivais em relação aos carros elétricos mais baratos, a JAC Motors não tardou em reduzir o preço do seu automóvel de entrada. Só que com música no Fantástico, já que mexeu três vezes duas vezes em sequência.
Primeiro, cortou em R$ 6.000 na tabela do E-JS1, tirou depois mais R$ 4 mil. Agora, foi mais radical: baixou o preço do pequeno modelo em R$ 9.000 para ser o segundo carro elétrico mais barato do Brasil em 2023.
Na parte de equipamentos, câmera e sensor de ré, central multimídia com conexão para smartphone, chave presencial, ar-condicionado automático, Auto Hold, revestimento de couro, entre outros. Na segurança, monitoramento de pressão dos pneus e os itens previstos por lei: controles de estabilidade, airbag duplo frontal e freios com ABS. Nada mais.
A Renault foi uma das últimas a reagir na base do mercado de EVs. Só em agosto a marca francesa baixou em R$ 10 mil o valor do Kwid elétrico, que garante a montadora no pódio dos carros elétricos mais baratos do Brasil.
A opção zero combustão do subcompacto da Renault tem o apelo de uma marca mais estabelecida do país e com uma rede de concessionárias ampla. Contudo, leva a desvantagem em outros aspectos.
Entre os concorrentes mais baratos ou na mesma faixa de preço, é o com menor autonomia. Nos equipamentos, com exceção dos seis airbags e do quadro de instrumentos parcialmente eletrônico, não empolga muito. O ar-condicionado convencional e não oferece chave presencial. Câmera de ré, multimídia com tela de 7” e monitoramento dos pneus são alguns dos itens de série.
O carro elétrico mais barato da BYD no Brasil chegou em julho para causar no segmento e mexer na lista de carros elétricos mais baratos do Brasil em 2023. O Dolphin tem custo benefício agressivo e, de certa forma, forçou as concorrentes a baixar os preços. Isso porque custa menos de R$ 150 mil, porém acena com mais equipamentos e espaço interno que os subcompactos zero combustão de entrada.
De cara, destaque para os seis airbags, câmera 360 graus, sistema de limpeza dos discos dos freios e a central multimídia com tela rotativa de 12”. Ar automático, freio de estacionamento eletrônico, chave presencial, rodas de liga leve aro 16” e retrovisores externos com desembaçador e aquecimento completam o pacote.
O carro elétrico mais “jovem” do país já chega também entre os mais baratos de 2023. Com nome da divisão de EVs da Great Wall Motors e um esquisito “zero à esquerda”, o compacto chegou de olho na base do mercado de veículos zero combustão, em especial do BYD Dolphin.
Desde a opção de entrada Skin, o Ora 03 oferece sete airbags, câmera de ré, bancos de couro, chave presencial e retrovisores rebatíveis eletricamente. O quadro de instrumentos e a central multimídia estão integradas em duas telas de 10,25”, cada. Há conexão sem fio com Android Auto e Apple CarPlay.
O Kona desembarcou em julho no Brasil pelas mãos da Caoa Hyundai, que diz que, graças à valorização do real frente ao dólar, o carro elétrico chegou R$ 70 mil mais barato. Só que, nem dois meses depois, o modelo ficou outros R$ 40 mil mais em conta e cravou a sexta colocação entre os carros elétricos mais baratos do Brasil.
O modelo vem com o pacote de assistência à condução Adas. Ele reúne piloto automático adaptativo, assistente de manutenção em faixa, e alerta de colisão frontal com frenagem de emergência.
O recheio inclui ar automático, bancos dianteiros elétricos com ventilação e aquecimento, multimídia com tela de 10”, head-up display, sensores de estacionamento dianteiros e traseiros, câmera de ré e carregador de celular por indução.
A Seres começou a venda de veículos de passeio no varejo e já garante seu SUV médio na lista de carros elétricos mais baratos de 2023, depois de baixar o preço do seu modelo mais acessível em R$ 40 mil. Com porte de Jeep Compass, o Seres 3 foi lançado oficialmente com preço promocional de R$ 220 mil, mas o valor oficial era de quase R$ 240 mil.
A operação da empresa, que tem investidores chineses, não prevê concessionárias. As vendas se darão na plataforma da montadora e o pós-venda será feito com base em oficinas credenciadas.
É outro carro elétrico entre os mais baratos e bem equipado. Alerta para evasão de faixa, ar-condicionado automático, quadro de instrumentos eletrônico e configurável, câmera para gravação do percurso, central multimídia com tela de 10”, câmera 360, carregador de celular por indução e teto solar são alguns dos itens de série.
A Peugeot reduziu em R$ 40 mil o preço do seu crossover, o que o coloca na oitva posição da lista de carros elétricos mais baratos do Brasil. O e-2008 ficou mais barato até que seu irmão hatch e-208 GT, e usa o mesmo motor e tem a mesma pegada esportiva.
O e-2008 também carrega um desenho alinhado ao modelo europeu, muito mais arrojado que o modelo a combustão feito no Brasil. Entre os equipamentos, piloto automático adaptativo com frenagem autônoma, assistente ativo de permanência em faixa, detector de fadiga, reconhecimento de placas, sensor de ponto cego e câmera 180 graus.
A Fiat baixou em R$ 10 mil o preço do seu pequenino, que voltou em 2021 ao Brasil como carro 100% elétrico e até um pouco maior. Continua um subcompacto, porém, bem construído, com dinâmica apurada e bom recheio de equipamentos. Entre eles o pacote Adas com controle de cruzeiro adaptativo, frenagem autônoma de emergência, assistente de permanência em faixa e sensor de ponto cego.
No mais, traz na segurança também seis airbags, retrovisor eletrocrômico e câmera de ré. No conforto, ar automático, carregador de celular por indução e sensores crepuscular e de chuva. A central multimídia com tela de 10” permite conexão Android Auto e Apple CarPlay sem fio.
A Volvo já iniciou a pré-venda do seu carro elétrico mais barato no mundo e o já colocou entre os 10 carros elétricos mais baratos do Brasil. O EX30 só chega em março de 2024 e tem preço de R$ 220 mil para fechar a lista. A versão mais básica tem baterias de 51 kWh e promete 0 a 100 km/h em 5,7 s, mas esses 340 km de alcance são padrão WLTP e devem cair para uns 200 km pelos padrões do Inmetro.
Toda a linha do EX30 oferece piloto automático adaptativo, frenagem autônoma de emergência, assistente ativo de permanência em faixa e alertas de ponto cego, de tráfego cruzado dianteiro e traseiro, de avanços em cruzamentos e de ciclistas na via na hora da abertura de portas.
Ainda tem um sensor posicionado atrás do volante que monitora o motorista. O equipamento vigia os movimentos dos olhos do condutor em até 13 vezes por segundo e detecta se a pessoa está desatenta, distraída ou mesmo sonolenta. Neste caso, um alerta sonoro é disparado.
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Coloca autonomia, espaço interno e preço, o byd ganha disparado. Comprar uma moto de 4 rodas por mais de 100000 deve ser piadas contada pelos concorrentes.
O 4º deveria estar em 3º pois aqui onde eu moro o Renault é bem mais caro que o BYD
