Confira os carros mais velhos do Brasil e que estão longe da aposentadoria
Não temos mais modelos ancestrais, porém alguns veículos já sentem o peso do tempo, descubra quais são esses veteranos
Não temos mais modelos ancestrais, porém alguns veículos já sentem o peso do tempo, descubra quais são esses veteranos
O Brasil sempre foi uma espécie de fonte da juventude no setor automotivo. Projetos de veículos antigos perduravam facilmente por até 20 anos. Felizmente isso mudou de um tempo para cá.
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Mais recentemente, muito graças às regras de emissões do Proconve L7. A legislação deu uma forçada na saída de cena de veteranos nos últimos anos, como Volkswagen Fox, Fiat Uno, Chevrolet Onix Joy, Hyundai ix35, Suzuki Jimny e Mitsubishi ASX.
Mesmo assim, ainda tem carro aqui que já passou de 10 anos de existência. Isso inclui picapes médias, que normalmente têm um ciclo de vida mais longo, mas também uma veterana compacta e alguns modelos de passeio. Confira os carros mais velhos do país:
A atual geração do furgãozinho completa 10 anos. Lançado em 2013, é derivado direto do último Uno, que nos deixou em 2021. Tanto que era apelidado de “Fioruno”.
É um dos raros modelos da Fiat a usar o velho motor 1.4 Fire, justamente para manter o custo-benefício. Em 2021 foi reestilizado e ainda teve crias, seu clone Partner Rapid, com emblema da Peugeot.
Picapes médias, como dito, costumam ter uma vida maior. Mas não custa lembrar que a atual S10 está celebrando 11 anos e que a primeira geração se perpetuou no Brasil por 17 anos.
Hoje, a S10 – como outras rivais – só tem variantes turbodiesel com o motor 2.8. Uma nova geração inspirada na estadunidense Colorado é aguardada para 2025.
Com o fim do Gol e do Voyage, a Saveiro foi a única sobrevivente da última leva da linha compacta para ser um dos carros mais velhos do Brasil. Usa a plataforma PQ24 do falecido Fox e luta arduamente por um lugar ao sol em um segmento dominado pela Strada.
Lançada em 2009, a Saveiro já vai para o seu 14º ano de estrada – sem provocações. A Volks prepara uma reestilização na picape compacta para este ano. Ou seja, o modelo vai perdurar com a mesma base ainda por um bom tempo.
A única minivan produzida no Brasil ainda é remanescente dos projetos coreanos da plataforma Gamma que a General Motors lançou por aqui no início da década de 2010. A Spin foi lançada há 11 anos e mantém o mesmo desenho, com apenas uma reestilização desde 2012.
É um dos carros mais velhos do mercado, mas também é o automóvel de sete lugares mais barato do Brasil. Também é um dos poucos modelos que ainda usa motor 1.8 Família I da GM, que pode sobreviver na remodelação que a marca prepara para a linha para o ano que vem.
A picape média da Ford tem uma história parecida com a da rival S10. Sua primeira geração no Brasil durou quase 15 anos e a atual foi lançada em 2013. O bom é que a marca norte-americana já prepara a nova Ranger, com chassi novo, para entre este ano e 2024.
Lá se vão 13 anos que a Amarok foi lançada. A primeira picape média da marca alemã veio com a pegada de comportamento de carro de passeio e robustez alemã. Porém, jamais foi sucesso de vendas.
Pelo contrário, a Amarok hoje fica na lanterna de vendas da categoria de picapes médias. A Volks vai até dar um sopro de vida no modelo, mas em vez de uma nova geração no Mercosul – em um projeto compartilhado com a nova Ranger -, para economizar a fabricante fará só uma remodelação mesmo.
Se formos levar em consideração a plataforma que alguns modelos de passeio usam, tem muito carro aí que pode ser apontado entre os mais velhos do Brasil. Um exemplo é o Hyundai HB20.
Apesar de a marca sul-coreana considerar o compacto lançado em 2019 uma segunda geração, a linha usa a mesma arquitetura PB do carro que estreou em 2012.
O Fiat Mobi é outro exemplo. A base é do Uno, de 2010. O Renault Duster vai na mesma linha. A marca francesa trata o SUV de 2020 como segunda geração, mas a arquitetura é a mesma B0, da romena Dacia, do carro lançado em 2011.
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