Confira 9 carros elétricos usados por menos de R$ 150 mil
Carros usados movidos por bateria podem ser boas opções para quem quer fazer a descarbonização doméstica, mas requerem atenção antes da compra
Carros usados movidos por bateria podem ser boas opções para quem quer fazer a descarbonização doméstica, mas requerem atenção antes da compra
A primeira safra de carros elétricos usados já é uma realidade e há uma infinidade de opções no mercado por menos de R$ 150 mil. Contudo, é preciso saber que todo veículo de segunda mão exige pesquisa e atenção, ainda mais quando falamos de um modelo movido 100% a eletricidade.
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Lembre-se que as baterias dos automóveis zero combustão geralmente têm garantias de oito anos. O que não significa que ela vá parar de funcionar após esse período, mas sim que não terá mais a plena capacidade de carregamento e autonomia. Noves fora, especialistas dizem que a cada ano a bateria já perde naturalmente 3% de suas propriedades, em média.
Por isso, é importante, antes de comprar seu carro elétrico usado por menos de R$ 150 mil, dar uma checada no status da bateria. Isso pode ser feito na própria concessionária da marca do modelo, com aparelhos que fazem esse diagnóstico.
Também é importante ficar de olho no bocal de carregamento e no próprio estado dos cabos de recarga. Além disso, aquela inspeção de praxe na carroceria, na cabine, no histórico de manutenção e na documentação do veículo.
Selecionamos 9 opções de carros elétricos usados que podem ser interessantes para quem resolveu que é a hora de trocar a bomba de combustível pela tomada. Confira.
O carro que já foi o elétrico mais popular do mundo está entre os possíveis de comprar por menos de R$ 150 mil. O hatch da Nissan oferece bom espaço a bordo, nível de conforto acentuado e desempenho suficiente oferecido pelo motor elétrico dianteiro, além de uma capacidade de bateria suficiente para garantir a autonomia na cidade.
O modelo tem bons equipamentos do pacote de assistência à condução (conhecido também como Adas), tais como controle de cruzeiro adaptativo (ACC), frenagens autônomas de emergência e em manobras, alertas de colisão frontal e de tráfego traseiro, sensor de ponto cego, reconhecimento de placas de trânsito e assistente de farol alto.
Câmera 360, espelho eletrocrômico, seis airbags e monitoramento dos pneus se somam aos itens de segurança. Além disso, oferece central multimídia, carregador de celular por indução, retrovisores com aquecimento e rebatíveis eletricamente, chave presencial e ar-condicionado automático.
O primeiro carro totalmente elétrico da General Motors a desembarcar no Brasil é uma boa pedida entre os modelos até R$ 150 mil. Da primeira geração, o Bolt não tem a mesma dirigibilidade da segunda leva do VE, mas também não corre o risco de sofrer com os problemas das baterias incendiárias da LG, que atrasaram a segunda geração.
Com jeitão de minivan, o destaque fica para o bom aproveitamento da cabine, a posição de dirigir alta e para o porta-malas com 473 litros de capacidade. Entre os itens de série, oferece a mesma boa quantidade de dispositivos de assistência ao motorista do Leaf citado anteriormente, com direito a farois de xenônio e assistente de permanência em faixa.
A parte de itens de conforto também se assemelha ao do rival da marca japonesa, mas o Bolt ainda tem som premium Bose com subwoofer. Importante só ressaltar que o alcance informado à época era com base no ciclo estadunidense.
O pequenino e simpático carro da marca italiana voltou ao Brasil em 2022 em versão puramente elétrica. Trata-se de um modelo bem prático para a cidade, com motor que garante agilidade a um veículo de pouco mais de 1.200 kg e com dimensões enxutas que facilitam a vida na hora de achar vaga e manobrar.
Fora que, além de basicamente os mesmos itens de condução semi-autônoma já mencionados no Leaf e no Bolt, o subcompacto elétrico ainda oferece sistema de estacionamento semi-automático – vamos combinar que nem precisava. Multimídia com GPS nativo e wi-fi a bordo também fazem parte do pacote.
A variante elétrica do Mini sempre foi alvo de críticas por causa de sua baixa autonomia com uma carga completa. Porém, compensa com o requinte da marca que faz parte do Grupo BMW, pela dinâmica apurada tipicamente alemã e também pelo desempenho, com 0 a 100 km/h na faixa dos 7 segundos.
Ainda agrada no acabamento interno caprichado e no design, que atrai sempre olhares. Entre os equipamentos, tem head-up display e boa parte dos itens Adas, porém deve o controle de cruzeiro adaptativo. No conforto, ar automático bizona, Park Assist, teto panorâmico, som premium Harman Kardon e GPS nativo.
O sedã é um dos carros elétricos mais baratos do mercado de usados e custa bem menos que R$ 150 mil. Claro que faz parte de uma outra geração de veículos zero combustão, mas não deixa de ser uma opção interessante para quem quer se iniciar na eletrificação. Só lembre que esse alcance é dos tempos em que o Inmetro era mais generoso com a capacidade dos VEs.
O preço mais em conta também significa uma lista de itens de série mais restrita. O Arrizo elétrico não tem os equipamentos de assistência à condução. Recebe apenas quatro airbags, controles de estabilidade e tração, ar automático, couro, câmera e sensor de ré, central multimídia com conexão para celulares, chave presencial e teto solar.
Se prepare que abriu a porteira para os carros chineses elétricos que se pode comprar por menos de R$ 150 mil. O hatch da JAC tem autonomia razoável, bom desempenho propiciado pelo seu motor dianteiro e conforto na medida. Destaque mesmo para o porta-malas com 520 litros.
No recheio, também fica sem o pacote Adas, mas é equipado com seis airbags, controles de estabilidade e tração, câmeras 360 e de ré, sensor de estacionamento na frente e atrás, ar automático, couro, teto panorâmico, central multimídia, entre outros. Ainda vem com uma câmera no para-brisa que grava os percursos.
Na carona da reestilização do Kwid, a Renault começou a importar da China a variante elétrica do subcompacto. Aqui, a proposta é ser um modelo funcional para o ambiente urbano, leve (menos de 1 tonelada) e para te levar do ponto A ao ponto B sem gastar tubos com combustível. A autonomia é razoável para quem faz apenas curtas distâncias.
O motor de 65 cv resulta em 0-100 km/h em (pacientes) mais de 14 segundos. No quesito equipamentos, é só um pouco mais completo que o Kwid a combustão. Seis airbags, controles de estabilidade e tração, câmera de ré, central multimídia estão entre os principais itens.
Esse hatch com espaço interno de médio sacudiu o mercado de carros elétricos em 2023 justamente por custar menos de R$ 150 mil – preço de subcompactos zero combustão à época. Acaba por ser também uma boa opção, com alcance de quase 300 km e custo/benefício atraente no mercado de veículos seminovos.
Seis airbags, câmeras de ré e 360, sensor de estacionamento traseiro e monitoramento dos pneus estão entre os itens de segurança. No mais, ar automático, acionamento remoto do motor, retrovisores externos com aquecimento, couro e chave presencial. O sistema multimídia tem wi-fi a bordo, GPS, além de videogame e karaokê.
O Ora foi praticamente uma resposta da GWM ao Dolphin. Também aposta no custo/benefício para ser um carro elétrico seminovo por menos de R$ 150 mil, mas com desempenho bem mais interessante que o concorrente da BYD. O 0-100 km/h é feito em pouco mais de 8 segundos.
Também é mais vantajoso no valor agregado. É dotado de itens de auxílio à condução que a maioria de seus rivais nesta faixa de preço não têm, como ACC, frenagem autônoma de emergência e em manobras, assistente ativo de permanência e centralização em faixa, alerta de colisão frontal e de ponto cego, reconhecimento de placas de trânsito, assistente de farol alto, entre outros.
Ainda é equipado com seis airbags, câmera 360 graus, controles de descida, retrovisores com aquecimento e rebatíveis eletricamente, revestimento interno de couro e multimídia com wi-fi e GPS
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