Confira 9 carros esportivos por até R$ 150 mil, para você ficar ‘paquitão’ na avenida
Eles são raros no mercado 0 km e acabam restritos às marcas premium. Mas é possível comprar modelos apimentados sem ter de vender um rim e um pulmão
Eles são raros no mercado 0 km e acabam restritos às marcas premium. Mas é possível comprar modelos apimentados sem ter de vender um rim e um pulmão
O mercado de carros esportivos sempre foi muito pontual no Brasil. Hoje é concentrado em marcas premium e de luxo, porém, dos anos 1980 ao 2000 ainda era comum ver versões preparadas de modelos diferentes.
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Por isso, relacionamos 9 opções de carros esportivos, entre hatches e sedãs inesquecíveis. Mas tem também SUV 0 km e modelos recentes para você apimentar a sua garagem e o seu dia a dia.
O Uno 1.6R foi lançado em 1990 como sucessor do 1.5R. Com as indefectíveis faixas laterais, rodas de liga-leve e acabamento interno diferente, a variante mais apimentada do compacto também recebeu um tapa no motor. Com curso mais longo dos pistões, o 1.6 gera 88 cv (3 cv a mais que o 1.5).
A botinha ortopédica esportiva também tinha acerto de suspensão diferenciado. Com menos de 1 tonelada de peso e coeficiente aerodinâmico que já era destaque na linha (Cx 0,36), o Uno 1.6R é um esportivo cobiçado por entusiastas e colecionadores. Modelos até 1992 podem ser encontrados entre R$ 30 mil e R$ 40 mil.
As versões a partir de 1993 já têm injeção eletrônica e são mais valorizadas. Custam a partir de R$ 50 mil em boa parte dos anúncios em sites de compra e venda. A potência ficou maior, com 92 cv, além do desenho atualizado por fora, o carro teve volante, painel e bancos remodelados.
A sigla GTS foi resgatada pela Volks em 2020 com o Polo e o Virtus GTS. Escolhemos o sedan por ele ter ficado com um acerto ainda mais interessante que o do hatch. Além do mapeamento do motor 1.4 TSI, a engenharia da marca recalibrou a suspensão, com molas, amortecedores, barra estabilizadora e eixo de torção diferentes do restante da linha.
O Virtus GTS tem quatro modos de condução – Eco, Normal, Sport e Individual -, com a esportiva deixando a direção elétrica mais pesadinha. O ronco do motor que você ouve é “sintético”: um atuador de som na base do para-brisa que “reproduz” o barulho do conjunto.
Se o barulho do motor não é tão real, o desempenho é melhor que o do Jetta GLi. Mais leve, o Virtus GTS cumpre o 0 a 100 km/h em 8,7 segundos, de acordo com a Volks, 0,2 segundo mais rápido que o sedan médio.
O pacato Sandero, quem diria, recebeu uma versão braba. A Renault pegou o motor 2.0 – então do Duster -, fez aprimoramentos, nova calibragem e transformou o hatch em um carro esportivo acessível (pelo menos, para a época). Mas não ficou só por aí.
Os freios foram redimensionados, com discos ventilados de 280 mm na dianteira e 240 mm na traseira. A suspensão recebeu nova calibragem, mais firme. As molas são 92% mais rígidas na frente e 10%, atrás, as buchas são de poliuretano, enquanto as barras estabilizadoras ficaram 17% mais firmes na dianteira e 65%, na traseira.
Além disso, o Sandero RS é 2,6 cm mais baixo que as configurações civis do hatch, que tem fama de ser mais alto que os rivais. Tem ainda volante do Clio RS europeu, ponteira dupla de escapamento mais espessa, spoiler traseiro funcional 5 cm maior e os detalhes estéticos que incluem padronagem dos bancos diferente e metal escovado.
O New Civic lançado em 2006 deu uma boa sacudida no sóbrio segmento de sedãs médios. Mas o negócio ficou animado mesmo em 2007, quando a marca japonesa lançou a variantes esportiva Si do seu cultuado modelo. Tornou-se o carro mais potente produzido no Brasil, só que com direito à VAR.
Explicamos: na mesma época, a Volkswagen lançou o Golf GTi de quarta geração – na verdade aquele Golfssauro apelidado de 4,5. A potência do hatch médio era de 180 cv. Contudo, com gasolina de alta octanagem, a marca alemã declarava 193 cv, 1 cv a mais que o Civic Si feito em Sumaré (SP).
Apenas detalhes, porque o modelo da Honda é diversão certa. O motor 2.0 girador tem apetite de sobra e tudo no carro ficou mais justo. Desde os pedais até os engates curtos e precisos do câmbio manual de seis marchas.
No estilo, não espera grandes firulas. Tem a inscrição Si na grade pintada de vermelho, aerofólio traseiro, ponteira do escapamento cromada e rodas aro 17” exclusivas com i-VTEC (em referência ao motor) estampado. Dentro, o quadro de instrumentos em dois níveis traz grafismos vermelhos, a alavanca do câmbio é elevada, as pedaleiras são cromadas e os bancos têm costuras aparentes.
Esse esportivo por menos de R$ 150 mil pode ser classificado como uma espoletinha mesmo. Com baixo peso (menos de 950 kg), dimensões compactas e entre-eixos curto, a configuração esportiva do subcompacto da Ford é diversão certa. E talvez o que mais se aproxime de um comportamento de kart desta lista.
Muito ajudado também pelos ajustes mecânicos. O Ka esportivo recebeu trato especialmente na suspensão – com buchas, molas e amortecedores mais firmes, além de barra estabilizadora -, nos freios e na assistência da direção (que ficou mais pesadinha). O Ka XR também traz saias laterais, spoiler traseiro funcional, rodas aro 14″ e pneus 185/60 – consequentemente, caixas de rodas mais largas.
Dentro, painel com acabamento que simula alumínio escovado. O quadro de instrumentos têm fundo branco e o volante de dois raio ganhou acabamento perfurado depois de 2002. Traz ainda o simpático reloginho de fundo branco no formato da marca oval da Ford.
O Gol GTI já virou uma entidade no segmento automotivo. A terceira versão esportiva do carro mais vendido da história do país (antes teve o GT e o GTS) foi a cereja no bolo e hoje é um clássico que pode custar até R$ 300 mil no mercado de usados – mas ficamos com os preços mais “normais” dos principais sites de compra e venda.
Com motor 2.0, o Gol GTI tornou-se logo alvo de cobiça na década de 1980. Tem freios a disco ventilados na frente e ajustes especiais na suspensão., De quebra, foi o primeiro carro brasileiro de série a usar injeção eletrônica de combustível (Bosch LE-Jetronic) e por anos foi o mais veloz do mercado brasileiro.
O estilo indefectível é percebido pelas molduras inferiores que percorrem todo o carro, os faróis de longo alcance no para-choques dianteiro, aerofólio traseiro e a coluna central com o nome da versão. As rodas “pingo d’água” vieram do Gol GTS, enquanto o interior oferece volante “quatro bolas” e manopla do câmbio revestidos de couro.
O sedã chegou em 1993 já com uma versão apimentada no Brasil. O Vectra GSi trazia motor multiválvulas importado da Alemanha com 36 cv a mais que os 2.0 8V que equipavam a linha “normal”. Desta forma, a configuração esportiva ostentava a maior potência específica no mercado, com 75,1 cv/litro de cilindrada.
Com coeficiente aerodinâmico de Cx 0,29 e relações mais curtas do câmbio manual de cinco marchas, o Vectra GSI oferece desempenho bastante aguçado. O design, contudo, é discreto. Defletor traseiro, rodas exclusivas, pneus de perfil baixo e o adesivo GSI na tampa do porta-malas.
A Fiat segura o preço da versão venenosa do Pulse desde o lançamento, em novembro de 2022, e claro que ele figura entre as opções de carros esportivos até R$ 150 mil. O SUV mais apimentado usa o motor 1.3 do Fastback e recebe todo o trato da divisão de performance da marca italiana.
Entre os ajustes, relação do câmbio automático de seis marchas retrabalhada, freios dimensionados e suspensão 1 cm rebaixada e com molas e amortecedores mais rígidos. A carroceria também promete rolagem 10% menor, enquanto a direção ficou 7% mais direta, 51% mais rápida e com subesterço menor.
No desenho, grade com aplique de fibra de carbono, entradas de ar funcionais, teto de outra cor, faixas laterais e rodas com aros de 17″. Na traseira, antena do tipo tubarão, escapamento duplo de 3″e para-choque exclusivo. Além de 13 emblemas do escorpião espalhados pelo carro.
O pequenino carro da marca japonesa voltou em 2014 bastante mudado, e como um furacão. Não só pela passagem rápida pelo mercado brasileiro, mas pela proposta. O hatch compacto foi importado em versões esportivas, com seu ápice na Sport R.
E aqui temos um esportivo ao gosto clássico. Motor aspirado e girador, relação peso/potência de 7,5 kg/cv, suspensão e direção firmes, câmbio manual de seis marchas com curso curto e engates precisos fazem do Swift um carrinho divertido.
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Esportivo é Porsche pra cima, isso é carro para venda de pamonhas.
Esse comentário reflete uma opinião bastante particular sobre carros e seu status social. Enquanto algumas pessoas valorizam veículos esportivos de marcas luxuosas como Porsche, mesmo que não tenham condições de adquirir um desses, outras podem encontrar a aventura e a diversão que procuram em um carro mais acessível. Rotular um carro como “para venda de pamonhas” não é nada mais que uma forma de expressar desdém.
Está lista tinha q ser maior RS , falto muito carro bom como o Punto TJet , Bravo Tjet , Uno 1.8 R , pra quem tem pouca grana q quer se divertir estes carros são um bom prato
Tem que ser bem doido de pagar 50k em carro década de 90 por mais “esportivo” que seja.
RAFAEL, se eu tivesse grana para comprar um carro,preferiria comprar um modelo antigo, porém completo do que comprar um 0 Km absolutamente depenado e que corre o risco do motor e os pneus serem opcionais.
O meu Argo 1.3 2018 vale 60k e é completo.
VIirtus GTS mais rapido 0 à 100 que Jetta Gli @!! ??. Sabe tuuiuufo o colunista….
Caberiam também algumas versões de Astra e Vectra, o Fluence GT Turbo (o verdadeiro, não o GT-line) e os raríssimos Peugeot 306 S16 e Renault 19 16S 16V.
E o que temos ne….Brasileiro no geral, 95% da população não sabe o que é um carro de verdade. E ficM um zoando o outro comparando qual a melhor carroça é melhor. Eu me incluo nos 95%. Kkkk
