Por Boris Feldman
Publicado em 18/09/2022 às 15h03

É a pergunta que chegou na nossa redação do AutoPapo foi: “mecânico me disse que o óleo com menor viscosidade no motor reduz o o consumo de combustível. E isso daí me cheirou a pi-ca-re-ta-gem. É ou não é?”, questiona o leitor.

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Não, não é picaretagem não. Se você tem possibilidade, se a fábrica recomenda dois óleos com viscosidades diferentes, por exemplo, 5W alguma coisa ou 10W alguma coisa, vá no 5. Se for 0W alguma coisa, ou 5, vá no 0. Por quê?

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Porque o óleo de menor viscosidade, primeiramente, é mais fluido. De manhã, ele chega mais rápido para lubrificar o motor. Segundo, a história do consumo. Quanto mais fluido o óleo, quanto menor a viscosidade, mais fácil as partes móveis se movimentam umas com as outras.

Então elas tem que fazer esforço menor para se movimentar. Se o esforço é menor há uma redução do consumo de combustível.

Função do lubrificante

O óleo lubrificante tem como função impedir que o atrito entre as partes móveis do motor se aqueçam demais, o que pode levá-las a ponto de fusão. Assim, é fundamental conferir rotineiramente o nível do óleo, que não pode estar nem abaixou ou acima do indicado na vareta.

O óleo do motor é exposto a condições severas de pressão e temperatura, o que exige que sua substituição ocorra de acordo com a especificação do manual. E como cada lubrificante tem propriedades diferentes, nunca misture óleos diferentes.

Fique atento às informações sobre a viscosidade. É aquela inscrição no rótulo da embalagem, em que é grafado 10w40, dentre outros. O primeiro número indica a viscosidade no frio (no inverno) e segundo é o grau de viscosidade em dias de temperaturas amenas.

Assim, trate bem do “sangue” do motor e seu carro não irá te deixar na mão.