Lula apoia Biden: presidente americano se uniu a greve de trabalhadores da Ford, GM e Stellantis
O líder dos Estados Unidos da América, Joe Biden, esteve nas manifestações em apoio a melhores condições de trabalho
O líder dos Estados Unidos da América, Joe Biden, esteve nas manifestações em apoio a melhores condições de trabalho
Durante o lançamento do Novo PAC – que abrange a abertura de editais para a seleção de outros projetos prioritários de estados e municípios em diversas áreas – o presidente da república, Luiz Inácio Lula da Silva, manifestou seu apoio ao presidente dos Estados Unidos da América, Joe Biden, que esteve presente nas manifestações de trabalhadores da Ford, GM e Stellantis, na terça-feira (26).
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Ontem eu tive um momento de muita felicidade. Eu vi o presidente dos Estados Unidos, o presidente Biden, na porta de uma indústria automobilística. Os trabalhadores em greve e ele com um megafone falando com eles”, disse Lula no início do discurso.
E eu lembrei de uma coisa que aconteceu na semana passada, em Nova Iorque. Pela primeira vez, tanto na história dos Estados Unidos quanto na história do Brasil, um presidente americano e um presidente brasileiro se reuniram para discutir a questão de uma campanha para trabalho decente no mundo. […] Isso nunca tinha acontecido. Isso não era sequer imaginável, que fosse acontecer uma reunião entre dois presidentes para discutir o mundo do trabalho, com a participação de sindicalistas”, declarou.
Por fim, Lula apontou a importância das preocupações dos presidentes serem as mesmas com relação ao trabalhador e ao mundo do trabalho. Ele ainda brincou com o presidente do Sindicato dos Metalúrgicos, Moisés Selerges Júnior, afirmando que também deveria ir em uma porta de fábrica.
E ontem, Moisés, quando vi o Biden na porta de fábrica. Eu acho que você precisa me convidar para ir na porta de uma fábrica, com um megafone, para falar com os trabalhadores brasileiros” finalizou o presidente.
No fim de agosto, o sindicato United Auto Workers (UAW) oficializou a greve de funcionários das Big Three (Três Grandes) de Detroit, nos Estados Unidos. Buscando por melhores condições de trabalho e melhores salários, o número inicial de 12.700 grevistas já saltou para 18.300. Nenhuma das fábricas – Ford, GM e Stellantis – aderiu às condições de melhoria dos operários.
Os objetivos dos trabalhadores grevistas têm como ponto principal a reivindicação de melhores salários. Além disso, o sindicato insiste na redução da jornada de trabalho de 40h para 32h semanais (semana com quatro dias de serviço), na revisão do mecanismo das pensões, no aumento das férias, e outros.
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