Relembre 10 carros com nomes esquisitos, para dizer o mínimo
Relembre modelos que soam esquisito na língua portuguesa, mas que também fazem pouco sentido em outros idiomas
Relembre modelos que soam esquisito na língua portuguesa, mas que também fazem pouco sentido em outros idiomas
O batismo de um automóvel é uma parte bastante complexa no projeto do automóvel. Mas depois de anos de pesquisa de mercado e quedas de braço entre a equipe de marketing, alguns nomes de carros soam esquisitos.
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No Brasil, então, nossa porção 5ª série já se divertiu bastante com a alcunha de veículos, que, na língua portuguesa, esbarram na conotação sexual. Recentemente, mais um modelo, ou melhor, uma fabricante, vai provar da nossa maturidade, a Jaecoo, marca da Chery que se pronuncia “djeicu”.
Mesmo em outros idiomas, alguns nomes de carros parecem muito esquisitos. Seja em espanhol, inglês e até francês. Veja 10 carros com nomes esquisitos.
O nome esquisito desse carro compacto da Kia Motors não abalou as vendas no Brasil. O Picanto chegou a ser um dos modelos mais vendidos da marca, quando a sul-coreana estava bem nos emplacamentos, ali entre o fim dos anos 2000 e início dos 2010.
Curiosamente, em mercados da América Latina, Europa e Ásia, o Picanto se chama Morning, que significa “Manhã” na tradução livre do inglês. Custava nada adotar esse nome aqui né?
O sobrenome do famoso artista espanhol já não escapa das piadinhas de quinta série naturalmente. Nos carros, até resistiu com dignidade na minivan Xsara Picasso. Mas quando a Citroen resolveu fazer a sucessora…
A marca francesa lançou, em 2009, a C4 Picasso. Até aí, tudo bem. Porém, o monovolume tinha uma configuração de carro de 7 lugares que recebeu um nome a mais que, para nós, soava esquisito e engraçado: C4 Grand Picasso.
Escaldada, a Citroen trocou a ordem do nome da minivan média: Grand C4 Picasso. Mesmo assim, ninguém perdeu tempo para fazer piadinhas com o monovolume.
Outro nome esquisito de carro da Kia que podia ser resolvido com o termo usado em outros países. Na Ásia, por exemplo, o Opirus chama-se Amanti – apesar que aqui também ia pegar mal você ter um automóvel chamado assim… Imagine o Opirus do Amanti? Nossa falta de maturidade não saberia lidar com isso.
Enfim, o sedã grande derivado do Hyundai Grandeur queria brigar com os modelos de luxo da BMW e Mercedes-Benz. Inclusive, a frente com os faróis duplos ovalados era uma clara inspiração no Classe E dos anos 2000. Foi vendido no Brasil entre 2005 e 2010 com motor V6 e farta lista de equipamentos, mas a verdade é que não emplacou em nenhuma parte do mundo.
A origem da alcunha deste Kei Car é até bacana. Laputa é uma ilha do livro “As viagens de Gulliver”, de Jonathan Swif. Mas com esse nome esquisito, o carro seria execrado no mercado brasileiro e em países de língua hispânica. Ainda bem que não se aventurou além das fronteiras do Japão enquanto foi produzido, entre 1999 e 2006.
Outro kei car japonês com nome esquisito. Neste caso, no inglês mesmo. Afinal, “naked” significa “pelado”. Pouco nobre para qualquer tipo de veículo. Esse Daihatsu foi fabricado no Japão entre 2000 e 2004.
Mais um carro com nome esquisito em regiões de línguas portuguesa ou espanhola. Afinal, ter um carro com nome de assassino é complicado. O modelo em questão foi vendido entre 1970 e 1978 pela extinta American Motors Corporation (AMC), que depois foi adquirida pela Chrysler no fim dos anos 1980.
Como muitos nomes de carros da Ford, Pinto é uma raça de equinos de pelagem malhada. E serviu de inspiração para esse carro da marca estadunidense, que foi a base do nosso Maverick nos anos 1970. Chegou a ser cogitado para cá, mas soaria muito estranho você comprar um automóvel com uma das alcunhas do órgão sexual masculino.
O que pegou mal mesmo para o Pinto foi a postura da Ford em relação a um problema crônico grave no carro nos anos 1970. A NHTSA, agência reguladora de segurança viária dos EUA, ficou de olho em casos de explosão do modelo após colisões traseiras.
Em 1977, chegou à imprensa um memorando da própria Ford no qual a empresa admitia que o tanque de gasolina o Pinto tinha sido mal posicionado – segure a piada. No documento, a fabricante recorreu às cifras para não fazer o recall – era mais barato pagar indenizações. Em 1978, a NHTSA obrigou a Ford a recolher mais de um milhão de unidades do Pinto e realizar o chamado.
Aqui, o Pajero é sinônimo de uma linha de SUVs robusta e referência no fora de estrada. Mas, em nações hispânicas, é mais um caso clássico de carro com nome esquisito. Isso porque significa masturbador, em espanhol. Nesses mercados, recebeu o nome de Montero.
O jipe da marca japonesa não é o único a ter referência à masturbação. O sedã Buick Lacrosse tem um nome que, em idioma francês, pode ser usado como forma pejorativa de falar que alguém está masturbando uma pessoa.
Um gremlin é um ser mitológico saxão-germânico. É conhecido por ser uma criatura de aparência estranha, má e nada confiável – qualquer semelhança com a produção de Steven Spielberg não é coincidência. Então, por que cargas d’água batizar um carro com um nome esquisito desses?
Foi o que fez a AMC, a mesma do Matador, nos anos 1970. Como o hatchback tinha desenho bastante controverso e fama de dar problemas mecânicos com frequência, até que combinou.
Não tem como falar de nomes esquisitos de carros e não citar, no caso, uma marca. A Chana foi uma das primeiras chinesas a desembarcar no Brasil, em 2006, com uma linha de comerciais leves que incluía picapes e furgões. Não demorou nem um segundo para o pessoal da 5ª série fazer piada com o nome, que remete aos muitos apelidos do órgão sexual feminino.
Mas a criatividade para o mal não tem limites. Logo, surgiram as sugestões para fazer um comparativo entre o Picasso e a Chana… Na virada para a década de 2010, a fabricante mudou o seu nome para Changan.
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