Volvo, Scania, Mercedes-Benz e VW suspendem produção de caminhões

Além do agravamento da pandemia, falta de peças também afeta a produção de veículos pesados em várias fábricas do país

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Volvo interrompeu as atividades na fábrica de Curitiba até o fim do mês de março (foto: Volvo Trucks | Divulgação)
Por Érico Pimenta
Publicado em 27/03/2021 às 17h00
Atualizado em 19/10/2022 às 14h41

Com o agravamento da pandemia, além dos fabricantes de carros, que têm dado férias coletivas para suspender a produção, o setor de de caminhões também segue o mesmo caminho: algumas suspendem a produção, já outras apenas diminuem essa atividade.

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A primeira a anunciar uma redução na produção foi a montadora Volvo Caminhões, que tem sua unidade fabril na cidade de Curitiba (PR). Em nota, a empresa informou que o principal motivo para a redução na produção é o alto nível de instabilidade na cadeia – global e local – de abastecimento de peças, principalmente semicondutores, combinado com o agravamento da pandemia.

Ainda em nota, a montadora informou que “a medida tem impacto sobre a maioria dos empregados da produção de caminhões”. No entanto, parte do efetivo seguirá em atividade, incluindo a produção de ônibus, parte da produção de caminhões, o serviço de atendimento emergencial a veículos Volvo (VOAR), bem como a distribuição de peças para as concessionárias e distribuidores da marca”.

No caso da Volvo, a medida teve início no dia 23 de março (terça-feira) e deve seguir até o final do mês.

Scania e Mercedes-Benz

Ambas com unidades fabris no ABC Paulista, Scania e Mercedes-Benz anunciaram a suspensão na produção de caminhões. No caso da Scania, a em nota publicada em seu site, a montadora menciona uma combinação de fatores, entre eles: “o apoio às autoridades para diminuir o número de pessoas circulando durante o período de antecipação dos feriados na região do Grande ABC paulista e as dificuldades na estabilidade da cadeia de suprimento”, menciona.

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Scania atribui paralisação da produção à pandemia (foto: Scania Group | Divulgação)

Já a Mercedes-Benz suspendeu a produção em suas duas unidades fabris, em São Bernardo do Campo (SP) e em Juiz de Fora (MG). A multinacional explicou que o processo de suspensão na produção foi “alinhado com o Sindicato dos Metalúrgicos, para contribuir com a redução de circulação de pessoas neste momento crítico no país, administrar a dificuldade de abastecimento de peças e componentes na cadeia de suprimentos, além de atender a antecipação de feriados por parte das autoridades municipais”.

A última a anunciar suspensão na fabricação é a Volkswagen Caminhões e Ônibus, que enviou a nota para a reportagem nesta quinta-feira, 25 de março.

Em nota, a montadora, cuja unidade fabril está localizada em Resende (RJ), explica que “tendo em vista as medidas de contenção da pandemia da Covid-19 tomadas pelas autoridades municipais e estaduais do  Rio de Janeiro e de São Paulo, e também em virtude da situação crítica de desabastecimento de peças, interromperá a produção em sua fábrica de Resende (RJ) de 29 de março a 4 de abril”.

E quanto à produção dos demais fabricantes de caminhões?

Em contato com a italiana Iveco, que tem fábrica em Sete Lagoas (MG), a assessoria informou que não há novidades na Iveco no que diz respeito à parada de produção.

Por sua vez, a DAF anão informou sobre a situação na produção de caminhões.

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1 Comentário
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Jose 28 de março de 2021

A informaçao sobre a DAF saiu errada como a DAF anão

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