Carro a etanol faz mais sentido do que elétrico

Depois da VW, agora foi a vez da Stellantis divulgar estudo que aponta que o derivado da cana é combustível verde

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O chefão da Stellantis prefere a etanol (Imagem: AutoPapo | Ernani Abrahão)
Por Boris Feldman
Publicado em 13/04/2023 às 18h02
Atualizado em 13/04/2023 às 19h00

Antônio Filosa, o presidente da Stellantis, Fiat, Jeep, Citroën, Peugeot e outras, apresentou na semana passada mais ou menos os mesmos números que Pablo Di Si, no ano passado, quando era presidente da Volkswagen na América do Sul.

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Carro a etanol X Carro elétrico

  • Ambos provam que no Brasil faz mais sentido o motor a etanol do que o elétrico.
  • Porque o carro a gasolina, em cada quilômetro rodado, emite 60g de CO2 – dióxido de carbono. No carro a etanol, menos da metade, apenas 26g de CO2 do poço à roda, como dizem.
  • E o elétrico emite um pouco menos no Brasil que o carro a etanol (21g). Se fosse na Europa, com a energia elétrica suja, seria bem mais que o etanol, 30g por quilômetro.
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Boris Feldman

Jornalista e engenheiro com 50 anos de rodagem na imprensa automotiva. Comandou equipes de jornais, televisão e apresenta o programa AutoPapo em emissoras de rádio em todo o país.

Boris Feldman
8 Comentários
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Gabriel 4 de julho de 2023

O grande problema do carro elétrico a bateria é o fato de que baterias não armazenam eletricidade. O hidrogenio e o etanol são tentativas de resolver esse problema.

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Santiago 14 de abril de 2023

Se o hibrido-flex entrar na comparação, aí é que a vantagem do etanol aumenta ainda mais.

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Gabriel 4 de julho de 2023

Melhor ainda se o motor a combustão estiver desconectado da tração primária.

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Geraldo 14 de abril de 2023

Álcool sempre foi uma excelente solução mas foi e é atacado pelas petroleiras e agora pelos defensores dos carros elétricos…para estes sugiro se infirmar melhor sobre carro elétrico ou melhor dizendo especificamente as baterias em sí.

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Gabriel 4 de julho de 2023

Também sou fã do etanol, mas para desbloquear seu verdadeiro potencial, primeiro precisamos tirá-lo das mandíbulas da cosan e da mistura obrigatória com a gasolina.
O grande problema do carro elétrico a bateria é o fato de que baterias não armazenam eletricidade.

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André Mendes 14 de abril de 2023

Quando tivermos as células de combustível totalmente aprimoradas e prontas para o mercado, creio que teremos ainda uma maior redução no footprint do carbono. Com a produção de hidrogênio através do álcool, poderemos nos tornar a próxima Arabia saudita

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Paulo Augusto Franke 13 de abril de 2023

Surreal como essa nefasta e colossal praga chamada etanol consegue condenar o Brasil a um passado colonial, da época dos senhores de engenho. Coletar energia solar com cana de açúcar e milho! Inacreditável. Surreal também a fissura do Brasil por dar errado, fissura por olhar para trás, fissura por estar na contramão da história. Surreal.

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Marcelo 14 de abril de 2023

E repare como os jornalistas estão repetindo como papagaios essa ladainha de que o etanol é a solução para o Brasil… Claro, o mundo desenvolvido para de desenvolver os motores a combustão (ou seja, lá se vai a fonte dos motores mais modernos que temos hoje aqui) e ficaremos com o que? Com motores que vão começar a envelhecer e, em uns 10 anos, vão estar ultrapassados! Enquanto isso, os países desenvolvidos estarão vendendo carros elétricos, com custos menores (é claro que o custo de tudo vai cair, bateria, produção, preço de venda) do que os carros equivalentes de hoje.

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