Efeito Haval e o faniquito das fabricantes

Com preço agressivo e vendas em ascensão, o modelo chinês levou fabricantes a chorar por medidas protecionistas

haval h6 hibrido carro chines portal
O GWM Haval H6 híbrido, de 243 cavalos, custa os mesmos R$210 mil que o SUV Toyota Corolla Cross XRX (Foto: GWM | Divulgação)
Por Boris Feldman
Publicado em 28/11/2023 às 18h02

O SUV chinês da GWM, Haval H6 híbrido, de 243 cavalos, custa os mesmos R$210 mil que o SUV Toyota Corolla Cross XRX, também híbrido, com apenas 122 cv e de tecnologias incomparáveis.

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Então o resultado é que em outubro o chinês vendeu 1.450 unidades contra apenas 1.124 do nacional. Mas as nossas fábricas já respiram aliviadas, pois o chororô junto ao governo federal surtiu efeito e os importados eletrificados perdem a isenção tributária a partir de janeiro de 2024.

E os impostos vão crescendo gradual e rapidamente até dezembro de 2026, quando atingem 35%, impossibilitando sua concorrência com os nacionais.

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Boris Feldman

Jornalista e engenheiro com 50 anos de rodagem na imprensa automotiva. Comandou equipes de jornais, televisão e apresenta o programa AutoPapo em emissoras de rádio em todo o país.

Boris Feldman
41 Comentários
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Chedes Pacheco 21 de maio de 2024

Quantas bobagens.

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JAILTON SANTOS DE OLIVEIRA 4 de dezembro de 2023

A China mostrando pro mundo o que é um estado forte os liberais de guela piram os caras se estruturaram de uma tal maneira que se alastraram pelo mundo inteiro como um polvo gigante e o mundo não sabe como acompanha Los e muito menos por um freio nesse gigante .

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Jefferson 5 de dezembro de 2023

Na China somente o governo é comunista mas a economia é de mercado e o estado como o esquerdopata de plantão diz que é forte não se atreve a por as mãozinha na economia pois perderia o suporte…chorem vocês governo comunista só para o povão produzindo sub emprego e enriquecendo com o capitalismo….kkkkk

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JAILTON SANTOS DE OLIVEIRA 4 de dezembro de 2023

Hoje no mundo quase ninguém consegue concorrer com china em pé de igualdade, enquanto uns faziam guerra invadiam países mundo a fora, outros só carnaval fake news etc a China na surdina só melhorando cada setor da sua economia e infraestrutura num todo, conclusão se alastraram de uma tal maneira que ninguém sabe como para Los. E olha que mostrou pro mundo liberal o que é um estado forte e próspero.

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Hans zweite 3 de dezembro de 2023

Não acredito que seja o fim para os chineses. Creio muito mais num equilíbrio de.concorrência, já que os mavuonais baixaram em torno de 30% nos preços de varejo, logo, os nacionais irão retomar seus preços, enquanto os chineses vão adequar valores com taxas. Um.pwlo outro e o consumidor chora e o governo agradece.

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Carlos Jaguariuna 3 de dezembro de 2023

Dizem que além dessa isenção (que a priori vale para todos elétricos) o “X” da questão (ou dos preços “baixos” chineses) é que o Governo Chinês anda subsidiando suas montadoras, concedendo “x” mil dólares para cada veículo vendido em outro país. Ou seja, essas montadoras, mesmo vendendo nesses preços não têm prejuízos. Por isso, essa “invasão”. É caso pensado. É estratégia chinesa.

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Samuel Oliveira 2 de dezembro de 2023

Sem entrar no mérito de cobrança de impostos, o Brasil NÃO tem regras CLARAS para absolutamente NADA. Não há leis e normas para NADA. Tudo é feito com acerto$ político$ debaixo do$ panos. Os bancos querem cobranças de volta e a indústria de AUTOS também ABRE O$ COFRE$ PARA LULA que precisa compor e equilibrar seu déficit fiscal. Conclusão: TEM CORRUPÇÃO EM CADA PASTA OU TEMA. Bem vindos a branezuela

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Paulo Santos 30 de novembro de 2023

A equação não é tão simples. Existe a proteção do emprego e da própria indústria de auto e peças. Quer vender, ok, venha e instale-se no Brasil, crie empregos no Brasil e compartilhe a tecnologia conosco, pague os royalties por aquela que adquiriu sem autorização dos propritários.

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Doche 1 de dezembro de 2023

Besteira. Esse modelo já existe e se provou ineficiente a décadas. Protecionismo a uma indústria cujo modelo é um fracasso total. Carros menos equipados, mais feios, menos potentes e eficientes. É isso que a instalação de fabricas e compartilhamento de tecnologias trouxe ao Brasil.

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Luciano 30 de novembro de 2023

Ainda bem que vai acabar com a isenção dos elétricos… o país precisando equilibrar as contas públicas e, mesmo assim, tendo que renunciar a receitas/impostos que deveriam incidir em produtos destinados as camadas mais abastadas, como foi o caso de isenção do IPVA que havia para lanchas, iates, jet-skis e aeronaves, enquanto o pobre e classe média é tributada de tudo que é forma, inclusive no seu seu carro popular. Também é desonesto com a concorrência de carros a combustão que não tem os mesmos incentivos/renúncias. Entendo até que se faça por um período para estimular a indústria do carro elétrico em decorrência dos benefícios que traz com a não emissão de poluentes, mas isso não pode se estender a de eterno. Vamos considerar a hipótese de que em alguns anos, principalmente em paises ricos europeus (como a Alemanha que já definiu uma data que não será mais produzido o carro a combustão), só haverá carro elétricos… será que esses países irão renunciar aos impostos que incidem sobre esses veículos… E muitos que têm carros elétricos moram em casas com células fotovoltaicas produzindo a sua energia elétrica, o que significa dizer, e praticamente não tem gasto com combustível… em resumo, ganha com a isenção/renúncia de impostos e com custos de combustível, ou seja, a camada mais abastada da sociedade quer ser beneficiada duplamente as custas de uma maior tributação para o resto da população, uma vez que se a renúncia de receitas implica em encontrar outras fontes para substituir… Aí vem o discurso hipócrita e oportunista de que a carga tributária no Brasil é um absurdo… é realmente um absurdo, mas principalmente para o pobre trabalhador… O rico sabe dar seus pulos para pagar o mínimo de imposto, além das benéficas que sempre teve do estado brasileiro como é o caso da isenção do IPVA para embarcações e aeronaves concedida pelo governo anterior…. TEM QUE COBRAR MESMO… KKKKKKKKK

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Fabrício B Aguirre 30 de novembro de 2023

Eu penso que, justamente agora que os modelos estão chegando perto de R$100 mil, será um momento que prejudicará os menos ricos. E isenção para carros a combustão é o suprassumo da incongruência.

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Doche 1 de dezembro de 2023

Tradução: Não tenho casa com células fotovoltaicas e não tenho grana para comprar carros eletrificados, então que ninguém tenha também.
A inveja é uma praga sinistra.

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O juiz 1 de dezembro de 2023

Fazuele petezada miserável

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Flanelinha Patriota 2 de dezembro de 2023

Agora que estava diminuindo o preço pra daqui uns anos eu pegar um desses aí usado o governo promove essa insegurança tributária e fiscal :s Confessa aí Luciano, vc faz o ele e quer rver todo mundo falido pra sempre :s. Reduzir impostos e diminuir maquininha pública não era uma melhor solução?

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Roberto 3 de dezembro de 2023

Carros não poluentes, incentivo aos elétricos, pautas mentirosas, a Venezuela querendo tomar parte do território da Guiana, por ser rica em petróleo .

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Valter Nogueira 4 de dezembro de 2023

Pelo visto. Vc não é só pobre de rendimentos, mas culturalmente…rs pot isso vai ser pobre ate a morte.

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Jefferson 5 de dezembro de 2023

E a indústria nacional investir para competir nada né, é por pessoas que pensam igual a você que as empresas nacionais diminuem a qualidade e a quantidade é aumentam os preços. Tudo nesse país de sem vergonhas é destinado ao lucro fácil diminuindo a quantidade na embalagem e aumentando o preço ou chorando pro governo taxar mais a concorrência para a indústria nacional produzir produtos de qualidade inferior e pagarmos preço de carros de luxo….e ficamos com as carroças
….e Zé povinho de uma figa….

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Fabiano De Oliveira 17 de dezembro de 2023

Por estes pensamentos a cada dia nosso país piora

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Severo Magnani 2 de fevereiro de 2024

O incentivo ao carro elétrico no Brasil (e no mundo) deveria é ser aumentado. Concordo que o elétrico nacional tem que ter maior incentivo, para fomentar a tecnologia nacional. Senão ficaremos sempre atras nas tecnologias e pagando caro pela importação. chega de ser pais subdesenvolvido, que (quase dá) sua matéria prima para importar por preço absurdo.

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Roberto de Siqueira Bertoche 29 de novembro de 2023

Numa questão dessas não adianta só paixão, é preciso avaliar todos os lados e conciliar os interesses, que obviamente não são só termos carros mais baratos. Precisamos atender a todo o povo e não apenas àqueles que podem comprar um carro de 150 salários mínimos.

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Névio 30 de novembro de 2023

Ter carro custa caro e, me desculoe quem pensa o contrário, não é oara o povão, que deve ter outras prioridades . Porque não basta só poder comprar o carrio financiado em quase 100 meses e sair andando. E o combustível, a manutençâo, o seguro, pedágios, estacionamento, ipva, licenciamento, depreciação…?
A concorrência é a única forma de termos qualidade em produtos e serviços. Alguém aí lembra da época da reserva de mercado para carros, computadores e periféricos, telefones…eram só as Bras que ofereciam. Resultado: ficamos atrasados uns 20 anos em tecnologia e tendo que engolir porcarias nacionais.

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Roberto de Siqueira Bertoche 1 de dezembro de 2023

Sim, Névio, naquele tempo da reserva de mercado era proibido importar e isso nos impunha andar em carroças. Graças ao Collor isso acabou. Porém, mesmo hoje, todos os países protegem suas indústrias da concorrência predatória. A Alemanha está implantando leis nesse sentido, para impedir que chineses adquiram suas indústrias. Os Estados Unidos protegem suas indústrias. Porque deixaríamos os chineses à vontade, só para de imediato termos carros mais baratos? Temos que pensar a economia como um todo, a curto, médio e longo prazos e para o bem do Brasil e dos brasileiros. L.

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Rodrigo 29 de novembro de 2023

Com o comentário do Ricardo já podemos encerrar … PERFEITO!!!

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Airplane 29 de novembro de 2023

Os xing ling vão ter que pagar o Imposto de Importação (II) e ponto final !
O resto é mimimi …

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Bruno Pereira Pinto 30 de novembro de 2023

Mimi é o comentário tosco e imbecil da sua parte, medíocre igual a você. Quanta pobreza de espirito. Se você gosta de ser fud… todos os dias pelo governo, e pede mais, realmente não tem o que discutir. O Brasil é essa desgraça por causa de gente medíocre igual a você, Nunca vai pra frente.

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Jorge 29 de novembro de 2023

Os comentários aqui refletem a ignorância do povo brasileiro. Nem sequer leem a notícia. Vou resumir: importados eletrificados perdem a isenção tributária a partir de janeiro de 2024. Estamos falando de ELETRIFICADOS. Entenderam jumentos?^

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Vanzinho 29 de novembro de 2023

Tributado ou não eu fico com o elétrico e mandar a Petrobrás – Leia mais em https://autopapo.uol.com.br/blog-do-boris/gwm-haval-h6-impostos-eletricos/

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Sérgio Afonso 29 de novembro de 2023

Já imaginaram se a China resolve taxar o agro na mesma proporção? Ou se as montadoras chinesas não mexem nos preços, absorvendo os aumentos? Aí eu queria “ver a cara” da Anfavea e do governo…

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Carlos 29 de novembro de 2023

Ricardo, na cara não, é covardia chutar cachorro morto…rsrs

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Airplane 29 de novembro de 2023

Os elétricos chineses pagarão o Imposto de Importação (II) a partir do próximo Janeiro, ou seja, os cães ladram mas a caravana segue seu caminho …
Au au ou melhor: muuu muuu …

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Doche 1 de dezembro de 2023

Vai morrer na ignorância e na pobreza. Mas vc já deve saber disso.

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Claudio Kuga 29 de novembro de 2023

Viva a incompetência e o lucro exorbitante da indústria nacional.

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Jose Walter 30 de novembro de 2023

Quem conhece o mercado de veiculos no mundo, sabe que o Brasil é uma ilha de altas rentabilidades em veículos!
Quando chevrolet quebrou no mundo, que segurou a onda foi o lucro da Chevrolet Brasil.
Carro no Brasil sempre foi caro. Sempre deu muito lucro pra industria. E quando removem beneficia fiscais, a Ford vai embora. E quando os chineses( que estão produzindo 4 a cada 10 carros no mundo) veem fazer a diferença, o brasileiro apoia a indústria local e seu lucro exorbitante !
Brasileiro merece esse pais mesmo!

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Cláudio 29 de novembro de 2023

É um total contrassenso não subsidiar a importação dos elétricos chineses,isso vai na contramão das medidas ambientais(descarbonização) que o governo diz estar tão preocupado.

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Rodrigo 29 de novembro de 2023

Pra esse governo, contrassenso algum, visto que o objetivo maior (arrecadar) será alcançado…

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Airplane 28 de novembro de 2023

Os elétricos tem que pagar o II (imposto de importação) como todos os demais veículos importados já pagam !
Questão de justiça tributária !
Para ficar isento basta fabricar aqui no Brasil, como a própria BYD e GWM estão fazendo !

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Henrique 28 de novembro de 2023

Uma vergonha que a desculpa para manter empregos seja usada pra manter lucros e produtos defasados.

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Airplane 28 de novembro de 2023

Vergonha mesmo é subsidiar fabricantes chineses de veículos elétricos com isenção de imposto de importação (II) em detrimento dos fabricantes aqui instalados e dos demais importadores de veículos (Audi, BMW, Mercedes, Porshe, Volvo, etc.) !
Concorrência desleal !

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Ricardo 29 de novembro de 2023

Eu me pergunto o grau de ignorância de um indivíduo para dizer ” subsidiar fabricantes chineses de veículos elétricos”. Primeiro, que não tem subsídio, é isenção do imposto. Segundo, não é para os chineses, é para qualquer veículo elétrico, venha do país que venha. Mas um país tão grande e rico não é atrasado por obra do acaso, necessita um povo crédulo e ignorante. Além de doses extras de desonestidade, claro.

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Carlos Zarzur 1 de dezembro de 2023

Para resolver adotemos os mesmos direitos trabalhistas da China. Aí, talvez, possamos concorrer com eles em pé de igualdade!

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JAILTON SANTOS DE OLIVEIRA 4 de dezembro de 2023

Hoje no mundo quase ninguém consegue concorrer com china em pé de igualdade, enquanto uns faziam guerra invadiam países mundo a fora, outros só carnaval fake news etc a China na surdina só melhorando cada setor da sua economia e infraestrutura num todo, conclusão se alastraram de uma tal maneira que ninguém sabe como para Los. E olha que mostrou pro mundo liberal o que é um estado forte e próspero.

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