CEO da Renault pede que instituto NCAP repense a metodologia
O chefão do grupo Renault, o italiano Luca De Meo, considera que os critérios do instituto NCAP está sendo influenciado por fornecedores
O chefão do grupo Renault, o italiano Luca De Meo, considera que os critérios do instituto NCAP está sendo influenciado por fornecedores
A Renault realizou a conferência Change Now onde apresentou o conceito Scenic Vision, que aponta como será os futuros elétricos da marca. O CEO da marca, o italiano Luca De Meo, falou sobre o futuro da marca e também fez criticas aos critérios adotados pelo instituto NCAP, que realiza testes de segurança nos carros.
Segundo a revista britânica AutoCar, o executivo acha que o instituto precisa repensar seus critérios. Ele acusa a imposição de equipamentos eletrônicos de segurança para poder garantir boas notas vem de pressão dos fornecedores e não de evidências factuais.
Confira o crash test do Dacia Sandero:
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De Meo relembra que a segurança é importante para a Renault, o Laguna foi o primeiro carro a conseguir cinco estrelas no Euro NCAP. Ele também diz que o fabricante francês será o primeiro a adotar novas tecnologias que ajudem a salvar vidas, contanto que a adoção venha do senso comum.
As criticas ao instituto NCAP vem após o Renault Zoe conseguir zero estrelas, o Dacia Jogger conseguir apenas uma e o Springer e Sandero garantirem duas estrelas nos crash tests. Todos esses carros conseguiram proteção satisfatória para os ocupantes, mas perderam pontos por não trazer equipamentos autônomos adicionais.
No Brasil existe uma situação similar com o Latin NCAP, incluindo a própria Renault. O SUV Duster havia recebido quatro estrelas, mas após uma mudança no protocolo do instituto o carro foi rebaixado para zero. Por conta das novas exigências, apenas o SUV médio Volkswagen Taos detém as cinco estrelas no protocolo atual.
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O Instituto de testes mais confiavel é o IIHS, Insurance Institute for Highway Safety é uma organização sem fins lucrativos dos EUA, financiada por empresas de seguros de automóveis, criada em 1959, sabemos que as seguradoras tem interesses nisso, menos acidentes fatais e consequentemente desembolsarão menos, mas são interesses beneficos aos consumidores, já o NCAP tem comportamento suspeito, principalmente o Latin NCAP.
