Domenicali considera pontuar Treinos e fazer grid invertido na Fórmula 1

Como forma de atrair ainda mais público, chefe da Fórmula 1 sugeriu grid invertido e que todas as atividades de pistam valham pontos para o campeonato

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Mudanças podem ser aplicadas a partir do ano que vem (Foto: Fórmula 1 | Reprodução)
Por Bernardo Castro
Publicado em 13/09/2022 às 13h45

Stefano Domenicali, atual ‘chefão’ da Fórmula 1, sugeriu que a categoria poderia apostar em novos formatos das sessões para tornar o espetáculo ainda maior, para atrair ainda mais público.

Apesar do aumento da popularidade da Fórmula 1 entre os jovens por causa da série Drive to Survive, da Netflix, Domenicali acredita que é preciso atrais ainda mais pessoas que ainda não estão ligados às corridas.

Conquistamos um público que não é fã de corridas . Conseguimos isso criando conteúdos diferentes, pois os jovens precisam de intensidade com novas câmeras e novos tipos de narrativa. Um Grande Prêmio não é apenas uma corrida de carros, é uma vitrine. Falar apenas sobre esporte é um eufemismo ”.

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Nesse caminho da espetacularização o CEO chegou a sugerir novos formatos para as sessões, com todas elas sempre tendo “algo que seja válido pelo título.”

Caso se concretize, o maior impacto deve acontecer nos Treinos Livres, que são importantíssimos para as equipes mas nem sempre desperta o interesse no público. São nesses treinos que as escuderias coletam informações sobre o circuito, desgaste de pneus, combustível e fazem um acerto que case tão bem na classificação quanto na corrida.

Começar a pontuar o desempenho nessa atividade certamente prejudicaria o desenvolvimento dos carros ao longo do fim de semana.

Domenicali também mostrou interesse em alterar a dinâmica da classificação, excluindo o Treino Livre 3:

Também pode ter voltas únicas de classificação ou classificação para uma corrida diferente e mais curta no sábado, em vez do terceiro treino livre. Talvez possamos apostar no mecanismo de grid invertido.

Muitos dizem que não, mas vimos em algumas ocasiões, com as penalidades na Bélgica, por exemplo, a beleza de ter um grid desorganizado na corrida. Vemos mais ultrapassagens, por isso temos a obrigação de experimentar”.

O grid invertido até funciona na F2 e F3, mas não é uma boa opção para a Fórmula 1. Nas categorias de acesso, os carros e motores são os mesmos, e quando o grid está embaralhado as corridas continuam sendo boas.

Na Fórmula 1 isso seria pouco aproveitado devido a disparidade dos equipamentos. O próprio GP da Bélgica, que Stefano usa como exemplo, foi desinteressante mesmo tendo Max Verstappen e Charles Leclerc largando do fundo do grid por causa das punições da troca de motor.

Naquele GP Verstappen precisou de 12 voltas para assumir a liderança e terminou a corrida 18 segundos a frente do segundo colocado e companheiro de equipe Sergio Pérez.

Apesar das ideias, nada ainda está aprovado e o chefão ainda tem de receber a aprovação das equipes que compõe o grid.

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