Por Bernardo Castro
Publicado em 22/07/2022 às 13h42

Ao que tudo indica, o futuro dos carros é realmente se tornarem elétricos. No entanto, fazer essa transição não é algo simples e exige um investimento altíssimo por parte das montadoras.

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A Ford, por exemplo, quer reduzir a quantidade de funcionários para poder investir na propulsão do futuro. De acordo com o Bloomberg a fabricante americana pretende demitir 8 mil funcionários, em uma tentativa de aumentar os lucros para financiar a entrada no mercado dos carros elétricos.

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Alguns cortes serão feitos na recém inaugurada unidade Ford Blue, que é responsável por produzir modelos impulsionados por motores a combustão. O plano ainda não foi finalizado e pode sofrer algumas alterações.

Jim Farley, CEO da Ford, tem o planejamento de US$ 3 bilhões (R$ 16,38 bilhões em conversão direta) em custos até 2026, e as demissões seriam um um avanço significativo para alcançar a meta.

A demissão deve ser feita entre funcionários de diversas funções, acontecerá em etapas e começaram a ser feitos até o final de agosto. Não foi especificado aonde exatamente a Ford faria essas demissões, mas espera-se que a maioria delas aconteça nos Estados Unidos.

A fabricante não comentou sobre assunto e afirmou que o foco é adaptar a empresa para que ela esteja apta a produzir cada vez mais carros elétricos.

Como parte disso, estabelecemos metas claras para reduzir nossa estrutura de custos para garantir que sejamos enxutos e totalmente competitivos com os melhores do setor.”

Em março, Farley aumentou os gastos com carros elétricos para US$ 50 bilhões (R$ 273 bilhões) e estabeleceu um plano para construir 2 milhões de modelos a bateria anualmente até 2026. O executivo ainda afirmou que o corte de empregados é chave para aumentar os lucros, que evaporaram em no Mustang Mach-E, por exemplo.