Câmbio automatizado DCT da Honda. É bom?

Esse tipo de câmbio já deixou muita gente na dúvida na hora d e comprar um veículo, assim é importante saber quais são bons e quais não são

Honda Africa Twin
Tem os automatizados de embreagem simples e os de dupla embreagem (Foto: Honda | Divulgação)
Por Lucas Silvério
Publicado em 24/10/2023 às 17h02
Atualizado em 24/10/2023 às 19h52

Recentemente a Honda lançou a Africa Twin 2024 no Brasil e este é um dos modelos da marca que conta com um cambio automatizado, item que já foi o terror de muitos condutores, principalmente os motoristas que se deram mal com os famosos Dualogic, da Fiat, Easytronic da Chevrolet, Easy’R da Renault, I-Motion da Volkswagen, dentre outros. Porém, nem todo cambio automatizado é igual.

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Os principais problemas dos câmbios automatizados, no passado, estavam nas trocas de marcha, pois elas “agarravam”, patinavam, esgoelavam ou não reduziram da forma devida. Assim, consequentemente, o consumo aumentava e as manutenções por quebra também.

Tudo isso está muito associado ao fato de ser um câmbio de apenas uma embreagem. Na hora de fazer as trocas ela podia demorar a funcionar e aí é como tentar passar, em um carro manual, errando a hora de pisar no pedal.

Câmbio DCT de dupla embreagem da Honda

A dupla embreagem é uma das principais diferenças e características do DCT para os automatizados que geram apreensão quando se fala desse tipo de câmbio. Essa tecnologia que a Honda usa em suas motos atualmente faz as trocas de maneira precisa e de um jeito um pouco diferente.

O câmbio automatizado de dupla embreagem não perde o tempo na hora das trocas, isso porque cada embreagem é responsável por uma quantidade de marchas, uma cuida das pares e a outra das ímpares. Enquanto uma marcha está engatada, a embreagem responsável pela troca da marcha seguinte já fica pré engatada, deixando assim tudo mais rápido.

Com a dupla embreagem, os câmbios automatizados, além de garantir melhor desempenho e trocas eficientes, também não geram quebras de peças ou consumo excessivo.

Essa tecnologia de duas embreagens também é usada nos carros, principalmente os de performance. Exemplos são os BMW M4 Competition e Mercedes-AMG GT 63 S 4MATIC+.

A Honda aposta nesta tecnologia para o futuro das motocicletas, tanto que passou a produzir o DCT em sua fábrica brasileira, no polo industrial de Manaus. Modelos como a viajante Gold Wing, a scooter aventureira X-ADV, também a Africa Twin e outras, passaram a receber a tecnologia produzida em solo nacional.

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