Não compre estas motos em 2023!

Vários são os motivos que levam um piloto  adquirir ou não um modelo, mas estes podem ser decisivos para uma boa compra

honda xre 300 2021 frente duas motos 1
Se levar essas, pode se arrepender (Foto: Honda | Divulgação)
Por Lucas Silvério
Publicado em 12/07/2023 às 10h02

Procurar uma moto para comprar requer muita atenção em escolher o melhor modelo dentre as opções. Cada piloto tem uma necessidade e uma quantidade que está disposto a pagar pela motocicleta e nada pior do que investir e logo depois perceber que embarcou em uma furada.

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Para ajudar quem está procurando um modelo, aqui vai uma lista de motos para NÃO comprar em 2023.

Honda Biz 125 – Motos para não comprar

  • Começando pela clássica, que além disso é a segunda mais vendida no Brasil. E exatamente por esses números não dá para dizer que é uma moto ruim. A Biz é um modelo econômico que cumpre bem sua função. Entretanto, principalmente para o modelo 125 – pois existe a 110 – há uma outra Honda que pode ser uma melhor opção, a Elite.
  • A Honda Elite 125 é uma verdadeira scooter. Dispostas de câmbio automático ela não precisa de nenhuma ação para passar de marcha, diferente da Biz, que possui um sistema automatizado, sem manete de embreagem, mas com pedal de troca de velocidade.
  • Outro ponto que a Elite se destaca é na posição dos pés, que se acomodam na plataforma da scooter.
  • Por fim, o preço é o decisivo para não comprar a clássica. A Honda Biz tem preço sugerido de  R$ 13.770, enquanto a Elite está a partir de R$ 12.580.

Yamaha Factor 125

Yamaha Factor 150
Yamaha Factor 150 (Foto: Yamaha | Reprodução)
  • A Factor é o modelo de moto de entrada da Yamaha. Sendo bem simples ela ainda mantém um motor 125, que já vem sendo deixado de lado por muitas fabricantes na categoria de motos city.
  • A baixa força e potência é um dos dois fatores que deixa a japonesa atrás de suas concorrentes diretas, como a Honda CG Start 160. O outro seria o preço. Mesmo tendo um motor menor que sua concorrente, ela é R$ 710 mais cara do que a Honda, custando R$ 13.990.

Honda XRE 300 – Motos para não comprar

Honda XRE 300
Honda XRE 300 (Foto: Honda | Divulgação)
  • Mais uma queridinha da marca líder do Brasil. Embora existam muitos relatos dos problemas de cabeçote deste modelo –  que segundo alguns ainda persistem mesmo depois da atualização da Honda –  esse não é o motivo para deixar a XRE de lado.
  • A verdade é que para quem pensa em comprar uma moto 0 km, pode valer mais a pena esperar, pois a Honda registrou no Instituto Nacional da Propriedade Industrial (Inpi), há alguns meses, um novo modelo, a Honda XRE 300 Sahara.
  • Após esse passo, a XRE 300 saiu de comercialização pela fábrica por cerca de 3 meses, e voltou com leves atualizações logo depois.
  • As especulações apontam que seja um atraso do projeto e que a XRE só voltou a ativa pois estava perdendo em vendas e que alguma informação oficial deve aparecer até o fim de 2023. Mas o fato é que tudo aponta para que a XRE 300 seja trocada e é melhor esperar para ver a nova 300 e só depois optar por uma moto para comprar.

Shineray SHE E-Jef

Shineray SHE E-jef
Shineray SHE E-Jef (Foto: Shineray | Divulgação)
  • Agora uma elétrica. A Shineray SHE E-Jef é a aposta da fabricante chinesa na nova onda das eletrificadas. Porém esse mercado ainda é muito instável, principalmente no Brasil.
  • Tudo bem que o modelo pode ser carregado de forma simples, mas a autonomia de 80 km com uma carga completa de bateria pode ser pouco para alguns condutores.
  • Porém, para aqueles que percorrem poucas distâncias e não pretendem passar dos 89 km/h (velocidade máxima do modelo) essa pode ser uma moto para comprar? Não pelo valor que é oferecida. Seu preço sugerido é de R$ 21.490 a equipara a modelos com motor a combustão de 250 cm³. Ela pode valer para quem pensa em eletrificação, mas fica para trás em vários quesitos.

Voltz EVS, EV1 e Work – Motos para não comprar

  • A grande influenciadora da moda da eletrificação no brasil sem dúvidas foi a Voltz, e foi esse seu estouro e notoriedade que também a levou para o “buraco”.
  • O grande problema da marca foi um número de pedidos que ela mesma não pode atender, o que gerou atraso nas entregas em vários meses, além de reclamações em massa e cancelamentos de pedidos.
  • Em entrevista para o Motociclismo, a startup afirma que: “existem mais de 5 mil motos prontas na China para embarcar para o Brasil, número que representa 75% das entregas pendentes.” Entretanto, até o momento da reportagem, o aluguel da sua fábrica em Manaus (AM) estava atrasado em dois meses.
  • Outros pontos que culminam nos modelos Voltz não serem motos para comprar em 2023, são os vários problemas relatados pelos entregadores que aderiram à moto em parceria do iFood. Eles alegam problemas no momento do abastecimento e até de panes elétricas.
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1 Comentário
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Paulo 12 de julho de 2023

Não sei o porquê de fazer uma matéria tão ruim e de degradação aos produtos.

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