Yamaha Fluo ABS 125: scooter é urbano equilibrista

Equipado com freio ABS na roda dianteira, assoalho plano, sistema stop-start e chave inteligente, modelo fica à vontade nas grandes cidades

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Preço do scooter, sem frete, é de R$ 13.390 (Foto: Yamaha | Divulgação)
Por Teo Mascarenhas
Publicado em 24/03/2022 às 09h34

O segmento dos scooters e underbones foi o que mais cresceu no mercado nacional. Em 2008, representavam, somados, 20%, saltando para 32% do bolo em 2021. A explicação não tem mistério: são veículos práticos, ágeis, econômicos e de custo mais “acessível”, especialmente para rodar nas cidades. Na Ásia, por exemplo, com enorme população e grandes centros urbanos, estes tipos de veículos “brotam do chão”. E foi de lá, que a Yamaha Brasil, com as devidas adaptações, apresentou o Fluo ABS 125.

O scooter chega com itens de conveniência urbanas para facilitar os deslocamentos: tem assoalho plano, “porta-malas” embaixo do banco, câmbio automático, bocal do tanque de fácil acesso, chave inteligente, farol em LED, pneus largos, sistema stop-start e, principalmente, freio ABS na roda dianteira. O preço, sem frete, é de R$ 13.390, nas cores Black (preto sólido), branco Cristal (sólido) e Racing Blue (azul metálico).

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Os chamados underbones possuem rodas maiores, posição de pilotagem montada e câmbio semi-automático. O scooter Fluo ABS 125 tem o traço urbano: o piloto vai sentado num banco a 780 mm do chão, com os pés em um assoalho baixo, sem o túnel central, que facilita o embarque e o desembarque, rotineiros em curtos trajetos. O  câmbio é automático CVT, continuamente variável.

Macete inteligente que também contribui no bolso é o sistema comutável stop&start. Parado mais de 1,5 segundos, em um semáforo, por exemplo, ele desliga o motor e o religa instantaneamente ao menor toque do acelerador. No trânsito pesado, em baixa velocidade, o motor percebe o perrengue e demora 5 segundos para desligar. As rodas em liga leve são bem  pequenas, com 12 polegadas de diâmetro. Para tentar compensar na buraqueira, utiliza pneus mais largos e altos, com medidas de 100/90 na dianteira e 110/90 na traseira.

Urbanidades do Yamaha Fluo ABS 125

O motor tem um cilindro, quatro tempos, arrefecimento a ar forçado e fica ligado diretamente à roda motriz, em um conjunto que inclui a suspensão traseira, com amortecedor único de 88 mm de curso. Com 125 cm³ e injeção eletrônica, rende 9,5 cv de potência a 8.000 rpm e 1,0 kgfm de torque a 5.500 rpm. Nestes tempos bicudos, dois outros itens também podem aliviar os boletos: o peso de 98 kg a seco e a função Eco do painel, que, por meio de uma escala, indica a pilotagem mais econômica.

Outra característica muito útil nas cidades é o porta objetos sob o banco. Com capacidade de 25 litros, comporta, por exemplo, um capacete do tipo fechado, que, porém, só fica acomodado de cabeça para baixo. Por outro lado, basta um toque em uma tecla no escudo frontal para destravar o banco. Outra tecla vizinha destrava o bocal do tanque, na lateral do escudo, que permite o abastecimento sem descer do scooter.

Para rodar, basta portar no bolso a chave inteligente: ela libera a partida elétrica, as teclas do banco e do tanque e a trava do guidão. Ao se afastar do scooter, a chave “smart key” faz o contrário e tranca tudo. E, se o condutor ficar em dúvida sobre onde estacionou, um toque na chave dispara um “bip” para lembrar a localização. E por falar em estacionar, o Yamaha Fluo ABS 125 tem opções de descanso lateral ou de cavalete central.

Outra urbanidade quase obrigatória é a tomada de 12 volts junto à coluna de direção, para recarregar o celular e eletrônicos, além de um gancho no escudo para pendurar sacolas e bolsas. Para o passageiro, o Fluo conta com alças em alumínio para as mãos e ajuste nas pedaleiras traseiras em até 25 mm de altura. A regulagem, entretanto, precisa de ajuda de ferramentas.

Andando

As rodas pequenas, de 12 polegadas, conferem muita agilidade ao Yamaha Fluo ABS 125, que fica arisco nas mudanças de direção. Contudo, elas também são mais vulneráveis às crateras da vida. Também contribui para a dinâmica o tanque de 4,2 litros, posicionado abaixo do assoalho, rebaixando as massas. A suspensão dianteira é telescópica, convencional, com 90 mm de curso, e traz pneu mais rechonchudo, compensa em parte a exposição.

Por outro lado, os freios conferem muita segurança. A roda dianteira tem disco de 200 mm de diâmetro e é mordido por pinça simples, equipado com sistema ABS. Dá para “montar” no freio sem dó nem medo, inclusive em pisos molhados, situação comum em trechos urbanos. O freio traseiro, contudo, tem o jurássico tambor, com 130 mm de diâmetro.

O painel em tela digital LCD tem formato retangular e dimensões “econômicas”, embora com boa visualização. O motor, de apenas um oitavo de litro (125 cm³) surpreende nas retomadas, item fundamental no trânsito, em função do bom arranjo na transferência entre polias e correia do câmbio CVT. O banco, outro importante item urbano, tem generosas dimensões, com 845 mm de comprimento e uma ergonomia confortável.

O visual do scooter segue os traços dos primos maiores, N-Max 160 e X-Max 250 (ambos já presentes no mercado brasileiro). O bloco óptico, por exemplo, é recortado e tem iluminação em LED e setas posicionadas na carenagem. Porém, o Yamaha Fluo ABS 125 não conta com pára-brisa, função “substituída” por peça decorativa na cobertura do guidão.

Assista ao vídeo e saiba mais sobre o Yamaha Fluo ABS 125

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2 Comentários
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Ingo 26 de março de 2022

E o consumo li e reli e não achei, se fizer menos de 50km/l n vinga.

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JRC 3 de maio de 2023

No site oficial falam em 47km/l, mas na prática imagino que não fique abaixo de 40, considerando o start-stop

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