Yamaha NMAX 160 ABS 2021 é amplamente modernizada

Com sistema Start/Stop, comando variável de válvulas, novo painel e chave inteligente, a segunda geração do NMAX 160 também ganhou visual atualizado

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Yamaha NMAX 160 ABS 2021 (Yamaha | Divulgação)
Por Teo Mascarenhas
Publicado em 24/11/2020 às 09h00

Desde que foi lançado em 2016, o scooter NMAX 160 permanecia sem alterações. A segunda geração, já como versão 2021, entretanto, promove ampla modernização, tanto estética quanto mecânica, e tem preço sugerido de R$ 14.990, mais o frete.

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O visual segue a linha da família scooter MAX, especialmente do irmão maior, modelo XMAX 250, também comercializado no Brasil. Porém, as formas mais volumosas não são por acaso.  Além de imporem mais respeito, ainda proporcionam mais conforto para rodar no trânsito das cidades, sua verdadeira praia.

Para tanto, o banco foi remodelado e ficou mais longo, com 826,5 mm de comprimento. A plataforma de apoio para os pés, que também permite esticar as pernas, ganhou mais 5 mm na largura em cada lado em relação à geração anterior, passando para 107,8 mm.

O quadro foi inteiramente redesenhado com redução de pontos de soldas nos tubos, proporcionando maior rigidez, além de novo acoplamento de motor por “link” fixado por coxins de borracha para minimizar vibrações.

Também permitiu um tanque de combustível maior, com capacidade aumentada de 6,6, para 7,1 litros. A posição junto ao túnel central ajuda a rebaixar e concentrar as massas, porém dificulta o embarque e desembarque. O conjunto de faróis também foi remodelado, com iluminação em LED, assim como a lanterna traseira bipartida. Contudo, as setas ainda contam com lâmpadas convencionais.

Comodidades da Yamaha NMAX 160 

A segunda geração do NMAX 160 tem a chave inteligente (smart key), que ativa as funções por presença, mesmo no bolso, permitindo acionar o motor, destravar a tampa do tanque e do porta-malas através de teclas no escudo frontal, voltando a travar quando o piloto se afasta. O próprio escudo frontal também passa a abrigar dois porta-luvas: um com tampa e outro com tomada 12V para recarregar eletrônicos e o celular. Já o porta-malas sob o banco, com 25 litros de volume, tem capacidade para acomodar um capacete do tipo fechado.

O painel totalmente novo tem tela digital em LCD, iluminação em LED e lente anti-reflexo. Além das funções de praxe (hodômetro total e dois parciais, nível do combustível, relógio de horas e luzes de alerta), conta com o computador de bordo, indicador da carga da bateria, de temperatura do motor e da troca da correia do câmbio CVT. As funções do painel são acessadas com simples toque de botão no punho esquerdo do guidão.

Andando

O motor, de um cilindro com arrefecimento líquido, manteve os 155 cm3 da versão anterior. Porém, mudanças na carcaça, cabeçote (com adição de mais um duto de água para reduzir a temperatura na câmara de combustão), pistão, válvulas, biela e virabrequim, além de uma melhor integração com o câmbio automático do tipo CVT, elevaram a potência de 15,1 cv a 8.000 rpm, para a 15, 4 cv também a 8.000 rpm. Já o torque máximo que era de 1,5 kgfm a 6.000 rpm, passou para 1,4 kgfm a 6.500 rpm.

Entretanto um truque de engenharia, aproxima as curvas de torque e potência, produzindo mais fôlego em baixos giros e velocidade em rotações mais elevadas. Um dispositivo mecânico, acionado eletronicamente (VVA, Variable Valve Actiation, também presente anteriormente), altera o tempo de abertura das válvulas. Até os 5.000 rpm, privilegia a força. Acima disso, a potência.

Na prática, as respostas da NMAX 160 ficam surpreendentemente vigorosas, facilitando as constantes retomadas no trânsito das cidades, por exemplo. Com a via desbloqueada, ou até nas estradas, enrolar o cabo também não é sacrifício. O motor também ganhou o sistema Start&Stop “inteligente”, para reduzir o consumo.

Parado, sem acelerar por 1,5 segundo, no semáforo, por exemplo, o motor é desligado e volta a funcionar instantaneamente ao menor toque no acelerador. Porém, se o trânsito está lento, exigindo constantes desacelerações, o sistema percebe e amplia o tempo para menos “rapidinhos” 6,0 segundos. Também é possível desligar o sistema. As novas rodas em alumínio, com desenho remodelado ficaram 530 g mais leves na dianteira e 710 g na traseira.

Yamaha NMAX 160 na cidade

Os aros de 13 polegadas de diâmetro, calçados com pneus sem câmara (110/70 na dianteira e 130/70 na traseira), garantem agilidade, porém, sofrem mais com as irregularidades do piso. Para compensar, as suspensões fora recalibradas e suportam os trancos, incluindo vias com paralelepípedos, sem “maltratar” a coluna.

Na dianteira o garfo tem 100 mm de curso e na traseira, a suspensão, tem 90 mm de curso. Na hora de brecar, os freios parecem superdimensionados e precisos. Equipados com sistema ABS nas duas rodas, conta com disco de 230 mm de diâmetro na traseira, mesmo diâmetro da dianteira. Um alívio, pois, diferentemente das motos, com o câmbio manual, não há como acionar a ajuda do freio motor.

Fotos: Yamaha | Divulgação

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5 Comentários
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JADSON DE BRITO FERREIRA 24 de novembro de 2020

Simplesmente continua horrível, e vai tomar um atropelo da ADV150 da Honda.

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Lucimarli dos Santos Capinan 25 de novembro de 2020

Modernizou com 500ml de tanque.
Pecou feio tangue de 7.1 litros poderia deixar com 10 ou 12 litros.
Todo dia tenho que perder tempo abastecendo.
Tenho mais a comentar……

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Rafael 24 de novembro de 2020

Sinceramente, fiquei decepcionado com a “nova” N-Max 2021 Braziu:

1- Perdeu torque (ficou mais fraca na cidade)
2- Aumentou o peso total (novamente mais fraca na cidade)
3- Diminuiu o espaço em baixo do banco (cabe menos coisas agora)
4- Não veio com os novos amortecedores mais macios (com reservatório externo de gás e óleo) igual a Nmax lá fora
5- Não veio com o lampejador de farol igual a Nmax lá fora
6- Não veio com bluetooth e integração do painel com o celular igual a Nmax lá fora
7- Não veio com controle de tração TCS igual a Nmax lá fora
8- Não veio com os novos pneus superiores igual a Nmax lá fora
8- Veio mais cara

Enfim… “braziu, um país de tolos!”

A Honda manda um abraço!

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Valentim Terra 21 de fevereiro de 2022

A concorrente direta da asinha é ainda mais manca, e também não vem com a maioria dos itens que você comentou que a Yamaha não trouxe pra Banânia.

Então, caro colega, tanto a Honda quanto a Yamaha nos mandam abraços, só que por trás.

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Claudiomir Elton Temp 24 de novembro de 2020

A Yamaha NMAX 160 ABS 2021 é amplamente modernizada pena que o valor(custo) da mesma é elevado.

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