Veja 10 coisas para fazer se a bateria do seu carro acabar

Conheça dicas de como proceder caso você fique à pé na rua por não conseguir dar partida no motor do veículo

bateria heliar em cofre de motor com mecanico avaliando
Bateria arriada pode causar grandes transtornos (Foto: Shutterstock)
Por Fernando Miragaya
Publicado em 28/04/2022 às 17h45

‘Nhé-nhé-nhé”. Quem nunca encarou esse barulhinho tentando fazer o motor pegar e nada? A bateria “acabou de acabar” e o motorista está lá, na rua ou em um estacionamento, sem conseguir andar com o carro. O que torna-se ainda mais comum com a chegada do inverno e do clima mais frio, já que a bateria fornece eletricidade através de uma reação química, que fica mais difícil conforme a temperatura baixa.

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O que fazer se a bateria do carro acabar?

De qualquer forma, bateria que descarrega com frequência não é normal. É preciso investigar as causas do problema, ver o estado da peça e a validade e fazer a manutenção regular do veículo. Mesmo assim, quando o automóvel não pega, veja 10 coisas para fazer se a bateria do seu carro acabar.

1. Tente a chupeta

bateria no motor do carro tem cabos conectados para fazer chupeta
“Chupeta” é um procedimento emergencial

Embora muitos fabricantes de baterias e as próprias montadoras desaconselhem a prática da transferência de carga, a popular chupeta é um quebra-galho emergencial e tanto. Mas é preciso ter um cabo apropriado e em perfeitas condições, e um carro “de apoio”, em bom funcionamento e com bateria com amperagem igual ou maior a do seu veículo.

Não encoste as carrocerias dos veículos e desligue todos os equipamentos que possam roubar carga – faróis, luzes internas, ar-condicionado, som etc. Abra o capô e conecte os pólos positivos das baterias e, em seguida, os negativos.

Ligue o motor do carro de apoio e depois ligue o automóvel que estava com a bateria arriada. Não esqueça de retirar os cabos na sequência inversa às quais foram conectados.

Mesmo assim, como dito, especialistas e marcas de baterias desaconselham a prática da chupeta. Isso porque essa transferência de carga pode queimar a central de injeção eletrônica, os reguladores de tensão e as peças eletroeletrônicas do veículo.

2. Chupeta portátil

Nos e-commerces da vida é comum encontrar carregadores portáteis. Eles têm o tamanho de uma maleta de ferramentas média e geralmente vêm com um voltímetro e cabos integrados. Como não ocupa espaço, pode ser uma boa alternativa de socorro particular.

Boris Feldman demonstra o funcionamento de um desses aparelhos: assista ao vídeo!

3. Chame o seguro

Você não tem o cabo de chupeta, nem carro auxiliar para resolver o seu problema? Uma das coisas para fazer se a bateria do seu carro acabar é acionar o seguro: veja se o seu contrato prevê socorro mecânico, que pode incluir emergências deste tipo. Geralmente, um profissional com moto vai até o local com uma bateria e cabos para justamente fazer a transferência de carga.

4. Verifique o cartão de crédito

Você não tem seguro, mas tem cartão de crédito? Muitas operadoras oferecem socorro mecânico e reboque 24 horas. Em geral, o serviço é oferecido por meio de parceria com… companhias seguradoras, e o procedimento de resgate costuma ser o mesmo do tópico anterior.

5. Chupeta “delivery”

Se o dono do veículo no caso não tiver essa cobertura de emergência mecânica, uma possibilidade é chamar esses serviços por outros meios. Há diversos aplicativos especializados que oferecem esse tipo de socorro. E, em muitas capitais, há motoristas de táxi que também prestam esse resgate mediante pagamento equivalente a uma “corrida”.

6. Ao dar a chupeta…

acelerador acelerar pedais istock
Quando o motor pega, não é necessário acelerar mais que o normal

Assim que você fizer a chupeta e o motor pegar, não é preciso acelerar como se não houvesse amanhã. Deixe o carro em funcionamento por alguns minutos antes de sair e também antes de ligar o ar-condicionado e o som, ou mesmo acender os faróis.

7. Segredo

Deu a chupeta mas o motor se nega a pegar? Antes de chamar um reboque, veja no manual do proprietário se não há algum procedimento específico. Muitos modelos, especialmente dos anos 1990 e 2000, têm uma espécie de segredo para quando a bateria é trocada ou “resetada”. Alguns, por exemplo, pedem para a chave ficar ligada só na ignição por alguns minutos.

8. Pegar no tranco

Em carro com câmbio manual, uma opção é tentar fazer o bicho pegar no tranco. É preciso soltar o freio de estacionamento, pedir para duas ou mais pessoas empurrarem o veículo, esperar o mesmo atingir aproximadamente 10 km/h, engatar a segunda marcha e soltar o pedal da embreagem. Se o motor pegar, pare em um lugar seguro e aguarde por mais alguns minutos antes de seguir.

Porém, é preciso estar atento e dar o tranco só se for porque a bateria arriou devido a algum escape de energia – por esquecimento de faróis acesos, por exemplo. Se a peça descarregou porque o motorista virou várias vezes o arranque e o carro não pegou, aí não é recomendável tentar o tranco. Provavelmente há algum problema mecânico ou elétrico para o motor não funcionar, desde uma bobina queimada é uma vela suja.

9. Solicite um reboque

Projeto de Lei que tramita conclusivamente na Câmara dos Deputados quer que órgãos de trânsito sejam obrigados a notificar dono de carro rebocado.
Em último caso, solução é chamar o reboque

Ou seja, se o carro não pegou, não insista nem com chupeta, nem com tranco. Solicite um reboque e encaminhe o veículo até uma concessionária ou oficina de sua confiança. As mesmas companhias de seguro e operadoras de cartões de crédito que oferecem socorro mecânico, também costumam ter o serviço de resgate.

10. Investigue

Bateria arriada não é normal, por isso, pesquise as possíveis causas. Primeiro, confira se a peça está dentro da validade – a duração é de dois a quatro anos, conforme o tipo e marca. Além disso, se você comprou um modelo usado ou seminovo, veja se a bateria que está lá é da amperagem recomendada para o veículo.

Na oficina, solicite ao seu eletricista de confiança para também checar o alternador, que é a peça responsável por manter a bateria carregada. Ou seja, não adianta nada trocar a bateria, se for o caso, e o alternador estiver com problemas.

Como escolher uma bateria nova para o carro? Boris Feldman dá algumas dicas em vídeo!

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12 Comentários
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Paganini Personal Car 4 de maio de 2022

Reportagem poderia se resumir a duas opções:
1 – Chamar reboque;
2 – Verificar periodicamente a eficiência da bateria nas revisões.
Acho complicado passarem esse tanto de instruções hoje em dia tendo em vista que as pessoas entendem cada vez menos de mecânica. Tanto que antigamente passavam até procedimento de regulagem de válvulas no manual do proprietário, hoje em dia eles alertam para pessoa não ingerir o líquido de arrefecimento kkkkk

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Fernando 3 de maio de 2022

Eu carrego no carro um auxiliar de partida, comprei na internet com ele eu consigo dar umas 20 partida, muito mais prático, o preço do aparelho custa em média 300reais.

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Carlos 2 de maio de 2022

Compre um carregador de bateria

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Hedi 29 de abril de 2022

Com a tecnologias de hoje nos carros, porquê eles fazem tão pouca km por litros!
Grato

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RONALDO 30 de abril de 2022

Bem no caso dos carros turbo as montadoras estão investindo em performance do carro aí invés de economia outro problema é o carro ser flex, repara nós carros mais antigos que eram apenas a gasolina e eram muito mais econômico do que os atuais flex

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HAF 3 de maio de 2022

Ronaldo, tudo bem? Na verdade, as fabricantes estão investindo em motores turbo não visando peformance, e sim economia de combustivel, entenda que isso se chama downzing, onde por exemplo, um veiculo X que antes usava um motor aspirado 1.6 litros com 16kgfm de torque agora usa 1.0 litro turbo alimentado com os mesmos 16kgfm de torque, mas agora com menor cosumo de combustivel. Abraço.

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Ronaldo 4 de maio de 2022

Opa HAF blz pois é a intenção é essa mas na pratica não é o que acontece, acho que o único carro turbo que é econômico na cidade de verdade é o Onix os demais não são todos gastões é só olhar as médias que esses carros fazem

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Rodrigo 29 de abril de 2022

A afirmação “…a duração é de dois a quatro anos, conforme o tipo e marca…” é relativa… Aqui em cas os 2 carros farão 7 anos em breve (um adquirido em Maio/2015 e o outro em Julho/2015) e os 2 com as baterias originais…com características de rodagem opostas, um com 73.000 km’s e o outro com 9.300 km’s…
Toc toc toc na madeira…rsrsrsrs

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HAF 3 de maio de 2022

Amigo, Se forem cambio AT, recomendo 101% teres uma maletinha de recarga rapida de emergencia com chupetas, onde se encontra aos montes a venda pela internet Abraço.

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Joaquim Roberto 29 de abril de 2022

Excelente reportagem. Aproveito para complementar um comentário.
Eu já tive problemas com baterias e, também tive de socorrer amigos com o mesmo problema.
No carro sempre carrego um “cabo para chupeta”. Um cabo para chupeta não é caro e, é vendido em muitas lojas online, de autopeças, até em supermercados grandes. Com ele já ajudei muitas pessoas, inclusive desconhecidos em apuros. É muito útil ter um no carro.
Em casa tenho um “arrancador auxiliar de partida” e um inversor. Com o inversor transformo os 12V do arrancador para 127 V das tomadas e lâmpadas da casa.
Esse arrancador auxiliar de partida é muito útil para situações de falta de energia da concessionária. Utilizando um inversor com boa capacidade é possível acender várias lâmpadas da casa e até o televisor por horas em situações de falta de energia.
Umas duas vez usei o arrancador para ajudar vizinhos do prédio a dar partida nos carros deles. Muito útil também.

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Carlos 3 de maio de 2022

Compre um carregador de bateria

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Joaquim Roberto 3 de maio de 2022

Pelo que entendo por carregador de bateria, ele só serve para carregar baterias. .
Se for só para usar no carro, comprando um carregador, ele pode ficar 5-10 anos ou mais ocupando espaço e nunca precisar usar.
Ele também não é prático para quem mora em apartamento porque precisa de uma tomada 127 ou 220V. Caso a bateria esteja “descarregada” pode exigir que fique horas na tomada até recuperar a carga.
Apesar disso, em algumas situações, um carregador de baterias pode ser mais vantajoso ou recomendável.
Para quem quer estar prevenido, recomendo um “cabo para chupeta” que é mais barato e não ocupa espaço junto ao estepe. Para usar um “cabo para chupeta” numa emergência, não é necessário ferramentas, nem sujar as mãos.
Já um “arrancador auxiliar de partida” custa bem mais, mas é muito útil não só em emergências com as baterias. Utilizando um inversor, pode ser usado em casa quando falta energia acendendo por horas várias lâmpadas LED dessas que se usa nas casas. Por pouco tempo, pode ser usado para ligar a TV, um soldador de estanho ou até uma furadeira elétrica onde não tem energia.

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