FCA volta atrás e retira proposta de fusão apresentada à Renault

De acordo com a fabricante ítalo-americana, tornou-se claro que as condições políticas da França não possibilitam uma combinação favorável

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Por AutoPapo
Publicado em 06/06/2019 às 10h29

No dia 27 de maio, a Fiat Chrysler Automóveis (FCA), dona das marcas Fiat, Jeep, Dodge, RAM, entre outras, apresentou um projeto de fusão para a fabricante francesa Renault. A ideia, que já vinha sido discutida pelos profissionais das companhias FCA e Renault, seria responsável por criar o terceiro maior grupo do setor.

Pouco mais de uma semana depois, a fabricante ítalo-americana divulgou um comunicado em que afirma desistir do processo de unificação. A decisão foi baseada na postura da Renault, que decidiu esperar para assinar o contrato.

No documento entregue à imprensa, a FCA declarou: “tornou-se claro que as condições políticas na França não existem atualmente para que essa combinação prossiga com sucesso”.

Isso porque o governo francês, dono de 15% da Renault, pediu, no início da última quarta-feira (5), que a Renault adiasse a decisão sobre a união das empresas até que a Nissan, empresa com quem a Renault tem aliança, fosse consultada.

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Anteriormente, o governo da França tinha declarado apoio à união. “É necessário que as condições da fusão sejam favoráveis ao desenvolvimento econômico da Renault e evidentemente aos funcionários da fabricante”, ponderou o porta-voz Sibeth Ndiaye.

Por fim, a FCA disse permanecer firmemente convencida quanto à lógica sólida e transformadora da proposta da proposta apresentada, que foi amplamente apreciada desde a sua submissão e cujos termos e estrutura foram cuidadosamente equilibrados para entregar benefícios substanciais para todas as partes.

Como funcionaria a fusão entre FCA e Renault

Os termos da aliança consideravam que tanto FCA quanto Renault teriam 50% das ações da nova joint-venture.

Ainda segundo a dona da Fiat, não haveria, com a aliança, cortes de empregos ou fechamento de fábricas.

Juntas, FCA e Renault venderam 8,7 milhões de automóveis em 2018. O número perde apenas para os da Volkswagen e da Toyota, que totalizaram, respectivamente, 10,6 e 10,59 milhões de veículos no ano passado.

Foto | AutoPapo

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