Fórmula E: 5 motivos para acompanhar o E-Prix de São Paulo

Desde pilotos brasileiros no grid, até corrida que promete ser a melhor do ano, confira cinco motivos para acompanhar o E-Prix de São Paulo

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Essa é a primeira vez que o Brasil vai sediar uma corrida de FE (Foto: Reprodução)
Por Bernardo Castro
Publicado em 25/03/2023 às 09h02

A Fórmula E, categoria de monopostos elétricos da FIA (Federação Internacional de Automobilismo), nunca escondeu o seu desejo de realizar um E-Prix no Brasil desde que teve sua etapa inaugural, em 2014.

Agora, finalmente os planos saíram do papel e a cidade de São Paulo vai ser palco da Fórmula E em solo brasileiro, em uma corrida que está prevista para acontecer no sábado (25) às 14h, no Sambódromo do Anhembi.

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A categoria vem crescendo com o passar dos anos, principalmente por causa da similaridade entre os carros, que permitiu sete pilotos se sagrarem campeões no certame de carros elétricos.

Além disso, a modalidade ganha mais visibilidade à medida que a pauta de eletrificação e redução da emissão de carbono fica em evidência. Por isso, o AutoPapo listou cinco motivos para você acompanhar o E-Prix de São Paulo, que acontece nesse fim de semana.

Praça inédita na Fórmula E

Como citado acima, a pista paulista está fazendo a sua estreia no segmento e, por isso, as equipes e pilotos não conhecem absolutamente nada do traçado.

Por isso, a falta de informações a respeito do circuito pode ser um fator surpresa para todos, já que ninguém sabe qual a configuração deve ser adotada nos carros. Um acerto mal feito, pode fazer uma equipe brigar pelas últimas posições do grid. Por isso, esse fator surpresa pode embaralhar ainda mais o pelotão e deixar a corrida imprevisível.

Cotada como melhor pista do calendário da Fórmula E

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Circuito feito no Sambódromo do Anhembi tem a maior reta do calendário

Com a chegada dos carros de terceira geração da categoria no início deste ano, a Fórmula E tem optado por correr em circuitos mais largos, que aumenta de forma considerável as disputas nas pistas e os pontos de ultrapassagem.

Essa característica, obviamente, se repetiu na pista do E-Prix de São Paulo, mas, além disso, existe outro fator que contribui para o espetáculo. O traçado no Sambódromo do Anhembi tem 2,96 km de extensão, 11 curvas (com o modo ataque se posicionando na curva 3), e a maior reta principal do calendário.

Além disso, a praça conta com outras duas retas opostas consideravelmente longas e que são divididas por uma chicane.

Corrida extremamente tática

Os novos carros da FE estão mais eficientes do que as gerações anteriores, o que lhes permite uma autonomia consideravelmente maior. Por isso, a categoria está adicionando menos curvas nos circuitos, o que explica as grandes retas do Brasil.

Uma explicação para isso é que nesse certame, os carros se valem do uso dos freios e também do coasting (ato de tirar o pé do acelerador consideravelmente antes da frenagem) para recuperar energia.

Em etapas com mais pontos de pé embaixo, como no caso de São Paulo, os pilotos precisam gerenciar com inteligência a carga da bateria, já que as frenagens e o coasting são bem menos frequentes. E exagerar no acelerador pode resultar em uma falta de energia no fim da corrida.

Pilotos brasileiros

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Lucas Di Grassi foi campeão da terceira temporada da Fórmula E

Se você é daqueles torcedores patriotas, que gostam de acompanhar um esporte para torcer para o seu país, na Fórmula E você está no lugar certo.

Atualmente, o grid da categoria conta com dois brasileiros: Lucas Di Grassi, defendendo a Mahindra, e Sergio Sette Câmara, que corre pela NIO.

Di Grassi é um dos principais nomes da modalidade de bólidos elétricos e foi campeão da temporada 2016-17. Hoje ele ocupa a décima colocação no mundial, com 18 pontos somados.

Sette Câmara, por sua vez, estreou no meio da temporada 2019-20 pela tímida Dragon Penske e em 2023 começou a defender a NIO. O mineiro está em 16º no campeonato, com 10 pontos somados.

Esporte amigo do meio ambiente

Já não é mais nenhum segredo que a indústria automotiva e automobilística pretendem reduzir a emissão de C02 e um dos caminhos encontrados para isso é a eletrificação.

Desde sua temporada de estreia, a Fórmula E evoluiu de forma considerável e impactou de forma positiva na indústria automotiva. Para se ter uma ideia, as baterias dos carros de primeira geração não tinham capacidade para completar uma corrida e, por isso, durante o pitstop os pilotos eram obrigados a pegar um segundo carro com carga completa para terminar a corrida.

No Brasil, a corrida poderá ser acompanhada através do canal do Youtube do Grande Prêmio, ou pela TV aberta, através Bandeirantes.

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