[Vídeo] O carro mais vendido do Brasil não é o mais comprado?

"No Brasil, no ano passado, qual foi o modelo mais vendido? A picape Fiat Strada; mas essa foi a mais vendida na lista global"

strada hb20 portal
Fiat Strada é campeã no atacado, mas Hyundai HB20 lidera no varejo (Arte: Ernani Abrahão | AutoPapo)
Por Boris Feldman
Publicado em 20/03/2022 às 15h06

Pouca gente entende que uma coisa é a lista dos modelos mais vendidos no país, e outra coisa é a lista dos carros mais comprados pelos consumidores. Ué, mas como assim? Assista ao vídeo e entenda!

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A lista dos carros mais vendidos no país engloba aqueles que os consumidores compraram no que se chama varejo, um a um, mas também contabiliza os comercializados no atacado: as vendas diretas que as fábricas fazem para as empresas, para o governo, para os frotistas e para as locadoras, principalmente.

Então, quando se soma as vendas ao consumidor com essas outras do atacado, o resultado é outro, porque uma locadora chega em uma fábrica e compra 5.000 carros, 10 mil carros de uma só vez.

Qual é o carro mais vendido do Brasil? E o mais comprado?

Então, no Brasil, no ano passado, qual foi o modelo mais vendido? A picape Fiat Strada; mas essa foi a mais vendida na lista global. Mas e o que os consumidores compraram? Qual modelo eles decidiram comprar um a um?

Ah, aí é outra história. Em primeiro lugar veio o Hyundai HB20: ele foi o carro mais vendido no Brasil. Em segundo lugar, o Chevrolet Onix, mas esse só não esteve na liderança, acima do HB20, porque ficou quatro meses sem ser produzido pela General Motors. E pode saber que, neste ano, ele volta à liderança.

Em terceiro lugar, um outro Hyundai: O SUV Creta. E a Fiat, que liderava com a Strada a lista dos mais vendidos, no caso do varejo ficou em quarto lugar, com o hatch Argo. Entendeu a diferença dos mais vendidos no mercado para os preferidos do consumidor?

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4 Comentários
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José maria 25 de março de 2022

esse reportagem foi feita exclusivamente pelo departamento de marketing da Caoa, representante da marca Hyundai no Brasil, e não tem nada com intensão em vender os veículos da marca…..kkkkkkk
essa reportagem é piada demais..

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Luiz 21 de março de 2022

Matérias assim estão ficando comuns . Seria o mesmo que falar que não comemos muito trigo… esquecendo de é transformado em macarrão e pão. Então os carros de PJ são um mercado a parte.

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Henrique 21 de março de 2022

A Grande Verdade é que a LIDERANÇA Incontestável do Grupo Fiat/Jeep …. Incomoda Muita Gente !! E aí …. vem essa Matéria sem Sentido algum !! Desde quando um Creta vende mais que um Renegade ??? É só olhar nas Ruas !!

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Juarez 20 de março de 2022

Normalmente concordo contigo, Boris. Desta vez não. Compras diretas ou por PJ não são apenas para compras em lote. Você ignora a “pejotização” do mercado de trabalho após a última reforma trabalhista. Funcionários com salários mais altos sendo demitidos e recontratados como pessoas jurídicas. Encontre um médico num hospital que não seja PJ. Na própria Fenabrave houve essa transformação. Não entrarei no mérito da perda de benefícios laborais. Enfim, um enorme continente de compradores PJ são pessoas físicas obrigadas a trabalhar como pessoas jurídicas. Recentemente, a FCA divulgou nota esclarecendo que no caso dos Jeeps mais de noventa porcento das vendas era para CNPJs únicos. Um jornalista com sua experiência não pode simplesmente escrever um artigo sem antes apurar em profundidade. Ou por acaso o Brasil é um país onde frotistas e locadoras compram 10 mil Jeeps por mês?

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