Por Eduardo Rodrigues
Publicado em 24/05/2021 às 12h26

O fabricante de carros elétricos Fisker fechou um acordo com o Vaticano para fazer o primeiro Papamóvel elétrico. O fundador da empresa Henrik Fisker diz ter sido inspirado pela preocupação do Papa Francisco pelos impactos das mudanças climáticas para as futuras gerações.

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O designer se reuniu com o Santo Padre na última quinta-feira (20) onde apresentou algumas projeções de como será o novo papamóvel elétrico.

O carro será feito sobre o novo SUV elétrico da Fisker, chamado Ocean. Uma das promessas para o novo Papamóvel é que ele será feito com uso de materiais sustentáveis, como carpete feito com garrafas PET recicladas que foram coletadas nos oceanos.

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O novo transporte do pontífice também contará com um cúpula de vidro de acordo com as projeções feitas pela Fisker, o que destoa da preferência do Papa Francisco por veículos abertos. A previsão de entrega do Papamóvel elétrico é para 2022, mesmo ano do lançamento do Fisker Ocean.

Sobre o Fisker Ocean

O Fisker Ocean é um SUV que promete trazer a marca de volta aos holofotes depois do fiasco com o sedã Karma. O Ocean será o primeiro veículo 100% elétrico, abandonando o motor à combustão servindo de gerador para as baterias que era usado no Karma.

Segundo o fabricante a autonomia será de aproximadamente 563 km na versão Ultra High Range com mais de 300 cv — os números exatos ainda não foram divulgados.

O fabricante faz questão de destacar que esse é o veículo mais sustentável já feito: Além do já citado carpete de garrafas PET recicladas, o interior é anunciado como vegano e utiliza superfícies feitas com policarbonato e poliuretano.

Os bancos são forrados em um tecido chamado de Eco-Suede, que é feito com fibras de poliéster recicladas. E os componentes de borracha são feitas com sobras da fabricação de pneus que seriam descartadas.

O outro Papamóvel ecológico

Apesar do acordo da Fisker com o Vaticano, o SUV Ocean não será o primeira Papamóvel com zero emissões. Em outubro de 2020 o Papa Francisco recebeu a Toyota um Mirai.

O carro movido a célula de hidrogênio recebeu um espaço aberto ao gosto do pontífice onde ficaria o banco traseiro e o porta-malas do veículo. No lugar de usar baterias o Mirai utiliza as células de hidrogênio para produzir a eletricidade que alimenta o motor elétrico, o resultado desse processo é a emissão apenas de água.