Kawasaki Z 900 2021: nova geração traz mais eletrônica

Nova geração da Z 900, equipada com motor de quatro cilindros em linha, incorpora eletrônica e ajustes no visual, mas mantém a agressiva identidade naked

Kawasaki Z 900 2021 preta em movimento
Kawasaki Z 900: guerreira urbana (Kawasaki/Divulgação)
Por Teo Mascarenhas
Publicado em 04/08/2020 às 09h00
Atualizado em 05/08/2020 às 20h13

Depois de apresentar mundialmente o novo modelo naked Z 900 durante o Salão de Milão de 2019, na Itália (que terminou no dia 10 de novembro), a Kawasaki do Brasil, em esforço de sincronia, também mostrou a motocicleta durante o Salão Duas Rodas de 2019, em São Paulo, apenas nove dias depois. Porém, o lançamento oficial no Brasil só foi feito quase uma gestação depois, em julho de 2020, pela internet, seguindo os protocolos da pandemia.

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O desembarque nas concessionárias, contudo, vai ser em agosto, já como modelo 2021, com preço sugerido de R$ 47.990. Entretanto, a nova Z 900 incorpora atualizações no visual, que não descaracterizam sua reconhecida identidade, e também no motor, que passa a contar com um extenso pacote eletrônico.

Kawasaki Z 900 2021 preta em movimento

A linha “Z” da Kawasaki nasceu em 1972 com o lançamento do modelo Z1, equipado com o mais potente motor de quatro cilindros em linha da época, que fornecia 82 cv. A moto assombrou o mundo de tal forma que a Kawasaki reeditou o clássico modelo em 2017, agora rebatizado de Z 900 RS (também comercializado no Brasil), com visual semelhante à original, mas com tecnologia atual e exatamente o mesmo conjunto mecânico da Z 900.

Passado quase meio século, os dois modelos, entretanto, seguem caminhos diferentes. A nova Z 900 está em um segmento chamado de super naked, mais esportiva, estilo guerreira urbana, ou “street fighter”

Tecnologias da Kawasaki Z 900

A nova geração da Kawasaki Z 900 ganhou um novo conjunto de iluminação totalmente em LED, com bloco dos faróis mais recortados e agressivos, assim como as aletas laterais do tanque e nova traseira minimalista, dentro do conceito que a marca chama de Sugomi. A lanterna de freio, no entanto, conserva a marca “Z” estilizada que caracteriza os modelos atuais da família.

O painel agora é em tela TFT de 4,3 polegadas (10,9 cm), que pode ter fundo escuro ou branco, e três níveis de luminosidade regulados pelo piloto. Além das funções de praxe, como velocímetro, hodômetros total e parciais, conta-giros, indicador do nível de combustível e de marcha engatada e relógio de horas, conta com o computador de bordo e a luzinha regulável “shift light”, que indica o momento mais apropriado de trocar as marchas.

O painel também pode ser espelhado ao celular, via Bluetooth ou através do aplicativo (da Kawasaki) Rideology. O equipamento acessar o histórico da moto, dados de pilotagem, notificações, navegação, etc, incluindo mapas de acerto para tocadas em track days.

Motor é maior do que parece

Curiosamente, o motor de 948 cm3 é “arredondado” para baixo, com o número 900 em sua designação, quando normalmente as fábricas fazem exatamente o contrário. Os motores de cilindrada menores são “arredondados” para cima, gerando números mais “atraentes”. Com isso, parte em ligeira “vantagem: é uma “900”, com 948 cm3.

O artifício não é determinante, mas, permite que a fábrica rotule seu motor como o mais potente da categoria. Os quatro cilindros em linha entregam 125 cv a 9.500 rpm e um torque de 10,1 kgfm a 7.700 rpm.

A eletrônica, porém, permite um amplo aproveitamento da cavalaria. São três níveis de controle de tração, sendo o nível 1 o menos atuante, que permite uma condução mais esportiva, e o nível 3 mais intrusivo, além da possibilidade de desligar o recurso. A potência também pode ser modulada na posição Low, com 55% da capacidade para pilotagem mais progressiva e Full, com 100% da tropa.

Kawasaki Z 900 2021 preta em movimento

A eletrônica igualmente permite quatro mapas de motor pré-estabelecidos: Sport, Road, Rain e Rider. O modo Rider possibilita combinar livremente os níveis de controle de tração e de potência, inclusive durante a pilotagem, com um seletor no punho esquerdo, personalizando o tipo de tocada.

Câmbio, suspensão e freios da Kawasaki Z 900

O câmbio tem seis marchas, com embreagem assistida e deslizante, o que torna o acionamento mais leve, e as reduções, mais seguras, sem risco de travamento da roda traseira.

A suspensão dianteira é invertida, com tubos de 41 mm de diâmetro e 120 mm de curso, com regulagens na pré-carga, compressão e retorno. A suspensão traseira é do tipo mono, disposta quase horizontalmente, com regulagens na pré-carga e retorno e curso de 140 mm.

O freio dianteiro conta com dois discos estilo margarida de 300 mm com pinça Nissin de quatro pistões. Atrás, um disco de 250 mm com pinça de um pistão, ambos com ABS.

O quadro do tipo diamond, com o motor fazendo parte da estrutura para reduzir peso e aumentar a rigidez, é em tubos de aço com arquitetura em treliça. O peso da Kawasaki  Z 900 já abastecida, pronta para rodar, é de 212 kg.

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13 Comentários
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BRUNO QUEIROZ DE ALMEIDA 11 de agosto de 2020

Tenho uma 800 moto muito gostosa de pilotar,creio que ficou faltando só um pequeno detalhe ,um guarda treco pra eventuais ação….e a respeito dessa ,achei muito magrela ….e outra ,moto e só pra quem gosta

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Vanderson 6 de agosto de 2020

Preço Sugerido? Que conversinha fiada…

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Moises Fonseca 6 de agosto de 2020

Muita hipocrisia pagam 10.000 num celular e falam q a moto e cara. Para quem já teve uma z o preço não é um problema.

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Robson 5 de agosto de 2020

Agora alguém avisa eles que é apenas uma moto.
Deveria custar 25 mil.
Como se estivesse cheio de gente com dinheiro pra pagar 45 mil em uma moto. Eu que tenho não pago, quem não tem vai pagar……..genial…

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Lobo guara 5 de agosto de 2020

Eu pagaria, pena que não tenho dinheiro…..

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Jesus 6 de agosto de 2020

Se não tem nem cg e quer fala de z kkk

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Rider 6 de agosto de 2020

Comentário sem base, uma moto desse se equipara a um carro esportivo de luxo, pra um mercado onde um UP, Mobi, Kwid custam valores absurdos, 48 mil está ótimo para uma máquina dessa.

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THIAGO CASTRO SERRA 6 de agosto de 2020

Boa materia… adoraria receber essa moto de graça.

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Armando Cascardo 5 de agosto de 2020

prefiro a minha suzuki gsxr 1100 W com 155cv

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Fabian 5 de agosto de 2020

Cara, pesada… não sei como ficou a tocada, mas Kawa não me empolga mto. Quase o preço de uma Street Triple que é bem mais leve e acertada do que essas japas. Iria de Triumph sem pensar duas vezes, pra rua ou estrada.

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Charley Fernando 5 de agosto de 2020

Teo Mascarenhas você sabe falar o que vai acontecer com a linha Z1000?

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Gelson Damasceno 5 de agosto de 2020

Bom dia pessoal ótima reportagem adoraria receber mais informações sobre a moto 600 e da 900 vídeo se possível..

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Nilson inacio da silva 4 de agosto de 2020

uma exelente moto muito top

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