Conheça mais sobre a modalidade BMX

O BMX faz parte dos Jogos Olímpicos desde os Jogos Olímpicos de Pequim e do Brasil já garantiu vaga na modalidade Paris-2024

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O BMW exige precisão e muita técnica para executar manobras acrobáticas (Foto: COB | Divulgação)
Por Camila Melo
Publicado em 28/05/2023 às 17h03

Recentemente o BMX do Brasil garantiu uma vaga para Paris-2024, com a atleta baiana de 23 anos, Paôla Reis, que venceu o Campeonato Pan-Americano, disputado em Riobamba, no Equador. Por isso na matéria de hoje trago as principais informações sobre o BMX e suas variações.

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O BMX, também conhecido como bicicross, é a modalidade mais “jovem” do ciclismo. Sua origem remonta às décadas de 1960 e 1970, época em que as modalidades mais tradicionais do esporte, como a estrada e a pista, já faziam parte dos Jogos Olímpicos. O BMX surgiu da admiração dos jovens norte-americanos pelo MotoCross. Inspirados pelas manobras de seus ídolos e enfrentando a falta de equipamentos adequados, eles começaram a usar bicicletas em pistas de terra. Assim nasceu o Bicycle Moto Cross, conhecido simplesmente como BMX.

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Modalidade Racing é uma das categorias olímpicas (Foto: Internet)

O BMX é um esporte que envolve a utilização de bicicletas especialmente projetadas para manobras e acrobacias em circuitos fechados, rampas e obstáculos diversos. As bicicletas são caracterizadas por sua estrutura compacta, com rodas menores e pneus largos, o que as torna mais ágeis e facilita as manobras. Elas também possuem um sistema de freios eficiente e guidões elevados para proporcionar maior controle ao ciclista.

Modalidades dentro do BMX

  1. BMX Freestyle: também conhecido como “park” ou “street”, é focado em manobras e movimentos realizados em rampas, corrimões, escadarias e outros obstáculos urbanos.
  2. BMX Race: é uma modalidade de competição que ocorre em pistas especialmente projetadas com obstáculos, incluindo saltos e curvas fechadas. Os pilotos competem em corridas de alta velocidade para cruzar a linha de chegada primeiro.
  3. BMX Flatland: consiste em realizar manobras em uma área plana, sem rampas ou obstáculos. Os ciclistas executam uma variedade de movimentos de equilíbrio, giros e acrobacias em suas bicicletas.

O BMX ganhou popularidade como um esporte radical e competitivo em todo o mundo. Eventos, competições e campeonatos são realizados regularmente, atraindo tanto profissionais quanto entusiastas amadores.

BMX nos Jogos Olímpicos

O BMX faz parte dos Jogos Olímpicos desde os Jogos Olímpicos de Pequim, realizados em 2008. Naquela edição, foram introduzidas duas modalidades de BMX: BMX Racing e BMX Freestyle. O objetivo de incluir o BMX nas Olimpíadas foi aumentar a diversidade de esportes e atrair um público mais jovem para os Jogos Olímpicos.Ambas as modalidades têm suas próprias competições e são realizadas separadamente nos Jogos Olímpicos.Desde então, o BMX tem sido parte integrante do programa olímpico, sendo disputado nas edições subsequentes dos Jogos, incluindo Londres 2012, Rio de Janeiro 2016 e Tóquio 2020.

Atletas Brasileiros no BMXO Brasil possui uma cena ativa de BMX e conta com vários atletas talentosos em diversas modalidades. Estes são alguns dos principais atletas de BMX no Brasil:

  • Douglas Leite “Doguete”: Ele é um dos principais nomes do Freestyle no Brasil. Doguete é conhecido por suas habilidades em rampas e corrimãos, e já participou de diversas competições nacionais e internacionais.
  • Renato Rezende: Renato é um destaque no BMX Race brasileiro. Ele competiu nos Jogos Olímpicos de 2012, 2016 e 2020, representando o Brasil na modalidade Race. Atualmente compete na modalidade de MTB XC.
  • Leandro Overall: Leandro é outro nome importante no BMX Race. Ele também participou dos Jogos Olímpicos de 2016 e 2020, conquistando bons resultados em competições internacionais.
  • Cauan Madona: Cauan é um jovem talento do Freestyle. Ele tem conquistado destaque em competições nacionais e internacionais, mostrando habilidades em várias manobras e obstáculos.
  • Priscilla Stevaux: Priscilla é uma das principais atletas femininas do BMX Race no Brasil. Ela representou o país nos Jogos Olímpicos de 2016 e 2020, competindo em alto nível internacionalmente.

Esses são apenas alguns exemplos dos principais atletas de BMX no Brasil. Vale ressaltar que a cena do BMX está em constante evolução, e novos talentos estão surgindo a cada ano.

Onde praticar BMX no BrasilExistem várias opções de lugares onde é possível praticar BMX, dependendo da modalidade que você deseja praticar. Aqui estão algumas opções comuns:

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Freestyle é uma das modalidades mais populares do BMX (Foto: Internet)
  • Skateparks: Muitas cidades têm skateparks que também são abertos para a prática de BMX. Esses parques geralmente possuem rampas, corrimãos, quarter pipes e outros obstáculos projetados especificamente para skate e BMX.
  • Pistas de BMX: As pistas são projetadas para a prática da modalidade de BMX Race, que envolve corridas em pistas com obstáculos e saltos. Essas pistas são geralmente construídas em terrenos dedicados e podem ser encontradas em parques especializados ou áreas esportivas.
  • Locais urbanos: Para a prática dE Freestyle, você pode procurar locais urbanos adequados, como praças, escadarias, corrimãos, bancos e outros obstáculos urbanos. Lembre-se de respeitar as leis locais e a propriedade privada ao praticar nesses locais.
  • Bike parks: Alguns parques públicos ou privados são projetados especificamente para a prática de esportes de bicicleta, incluindo o BMX. Esses parques podem ter uma variedade de rampas, trilhas e obstáculos para ciclistas de diferentes níveis de habilidade.
  • Clubes e associações: Em algumas regiões, existem clubes e associações dedicados ao esporte. Eles podem ter instalações próprias, como pistas e rampas, onde os membros podem praticar o esporte. Além disso, essas organizações frequentemente organizam eventos e competições.

É importante verificar as regulamentações locais, obter permissões, quando necessário, e seguir as normas de segurança ao praticar BMX. Além disso, sempre use equipamentos de proteção adequados, como capacete, joelheiras e cotoveleiras, para garantir a sua segurança durante a prática.

É importante ressaltar que a vaga conquistada por Paôla Reis (citada no início desta matéria) pertence ao país e não à ciclista individualmente. Além disso, o critério principal para a classificação olímpica é o ranking mundial por nações, que encerra em 2 de junho de 2024. Os dez primeiros colocados garantem lugares nos Jogos Olímpicos. No momento, o Brasil ocupa a sétima posição no ranking mundial feminino, o que já asseguraria a presença de uma atleta brasileira em Paris. Nesse contexto, a vaga conquistada nos Jogos Pan-Americanos não será considerada uma vaga extra.

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