[Vídeo] DPVAT: Boris explica os motivos da redução do valor

Neste ano, os motoristas pagaram um valor menor do seguro obrigatório. Boris explica porque isso aconteceu.

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Por Boris Feldman
Publicado em 25/10/2017 às 08h31
Atualizado em 25/10/2017 às 10h30

Boris explica, no vídeo abaixo, os motivos que levaram o valor do DPVAT a ser reduzido de mais de R$ 100 para R$ 63,69.

Todo começo de ano o dono do carro tem que pagar o IPVA e o DPVAT, que é o seguro obrigatório.

Por que neste ano ele foi reduzido de mais de R$ 100 para R$ 63,69? Simples.

Esse DPVAT – seguro obrigatório que indeniza acidentados ou pessoas que morreram em função de um acidente de trânsito –  é todo administrado pela Seguradora Líder.

A Seguradora Líder é um consórcio de 80 seguradoras do Brasil inteiro.

Essa Seguradora Líder era uma quadrilha instalada para desviar o dinheiro recolhido todo começo de ano de todos nós, motoristas.

Sabe quanto era o recolhimento anual? Mais de R$ 8 bilhões. Depois de uma sindicância feita pela Susep, que controla o sistema de seguros, descobriu-se essa maracutaia, esse desvio de verbas.

Por isso, foi possível essa redução que se paga pelo DPVAT todo ano.

DPVAT
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2 Comentários
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Socrates de Souza Consentino 5 de janeiro de 2019

Muito bem colocado, Sr. Boris Feldmann.

Somos muito gratos pelos resultados obtidos pelo debate em torno do DPVAT. O Sr. fala que foi o MP e a Polícia Federal os responsáveis pelas medidas com relação à espécie, mas acredito piamente que foi graças ao Sr. como figura Publica, e uma autoridade nesses assuntos, que propiciou uma publicidade adequada e causou o o clamor social num povo massacrado, mas bovino quando se deve pleitear direitos.

Quero manifestar os agradecimentos por essa vitória alcançada em favor da população brasileira pacífica, ordeira, trabalhadora e sustentadora do estado , pagadora de impostos.
E na oportunidade, eu pediria que o Sr. pusesse em pauta nas suas matérias o IGUALMENTE VERGONHOSO REAJUSTE dos IPVA’s dos carrinhos velhos (os famosos cota única) nos últimos dois anos, no Estado de Minas Gerais.

O ipva de um fusca pulou de R$62,00 em 2016 para R$170,00 (!!!)
isso representa um reajuste de 274% (!!!)

E agora pra 1º de janeiro de 2019, novo reajuste: R$172,00 !

E esses reajustes aconteceram em maior ou menor grau para TODOS os carrinhos velhos (kombi velha, corcel, fiat 147, chevette, corcel 2) museus ambulantes cujos donos pelejam nas oficinas e lojas de peças pra manterem rodando

Carros estes pertencentes, em sua esmagadora maioria, às pessoas pobres (catadores de sucata, serventes de pedreiro, jardineiros, domésticos),que não tem dinheiro pra ter outro meio de transporte ( excetuando casos minoritários de pessoas que tem o carro antigo para coleção, o que é um percentual muito pequeno dessa cifra).

O que é de se pasmar é que essa mão-grande para reajustar o ipva do carro velho nesse percentual ( um verdadeiro imposto de guerra), ocorreu no governo dito proletário (PT), política esta desenvolvida pelo próprio Governador e pelo Secretário da Receita Estadual.

Lembrando que, segundo os números do DENATRAN, os carros licenciados com 20 anos ou mais, em circulação, representam APENAS 5% (CINCO PORCENTO) DA FROTA NACIONAL (!!!!). Isso os carros com mais de 20 anos de fabricados.. dentre estes, extrai-se ainda os antigos COTA ÚNICA, ou sejam, os velhinhos aos quais me refiro, que possuem 30 ou mais anos, e que tiveram esse aumento absurdo de IPVA.

Compreende-se então, que insignificância da quantidade de tais veículos velhinhos dentro da frota, que tal medida do então governo mineiro foi INÓCUA, descabida, inoportuna e inconveniente, e que, além de gerar insatisfação e impopularidade, não alcançou resultados práticos de incremento arrecadatório.
Foi só pra encher o saco do pobre, que ao invés de gastar dinheiro com lojas de peças e mecânicos pra manter o carro rodando e com segurança, gastou o que tinha pra pagar o IPVA, LICENCIAMENTO E SEGURO ANUAL.

Essa medida do governo Pimentel de reajuste de imposto de carro velho, além de deselegante e na mão-grande, desconsiderou, além das questões levantadas, tudo o que as melhores práticas contábeis, em sintonia perfeita com a correta política e leis fiscal-tributárias, apontam; ou seja,
Desconsidera:

1- A depreciação do Bem (os estragos devido ao tempo e uso);
2 -A obsolescência do bem (ele se tornar arcaico, gastador e demodê – indesejado pelo mercado);
3 – Perda de valor natural, por haver fartura de opções melhores no mercado, e mais novos.

Somado a isso, acrescento que, paralelamente ao rejuste-monstro dos carros velhinhos, de 270% no período, vemos os carros seminovos (inclusive modelos de alto luxo !!!!) caírem (por óbvio e naturalmente), seus ipva´s, ano após anos, conforme decrescem seus valores de mercado.

Conto com V.Sa. para alardear mais assa atitude criminosa, agora perpetrada pela Receita Estadual de minas, contra os hipossuficientes e sem voz!

Um ótimo ano para o Sr. A luta deve ser diuturna contra os que querem a escravização, a locupletação e a injustiça!

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frederico de oliveira silva 30 de janeiro de 2018

Boa explanação. Mas acho que faltou algo. Por exemplo as associações ligadas ao trânsito que recebem parte deste assalto e o fato de se cobrar dois exercícios, quando ocorre atrasos. Este procedimento se aplica aos impostos e taxas, e não ao seguro.
Entretanto fica meus cumprimentos pela matéria.

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