Insulfilm: deve haver equilíbrio entre conforto e dirigibilidade
A película nos vidros do carro não pode ser exageradamente escura a ponto de comprometer a visibilidade do motorista
A película nos vidros do carro não pode ser exageradamente escura a ponto de comprometer a visibilidade do motorista
Uma das razões pelas quais motoristas instalam películas automotivas, ou o “Insulfilm”, é a segurança. Muitos se sentem mais seguros dentro de um carro escuro, escondidos do mundo exterior. Pensam que, caso haja um ladrão à espreita, ele não vai poder identificar os ocupantes e conteúdos dentro do veículo.
Se a pessoa estiver sozinha, por exemplo, vai preferir que ninguém saiba, especialmente em um país onde a violência urbana é um medo constante.
Entretanto, também há um contraponto a esse pensamento. Com os ocupantes escondidos dentro do veículo, também será impossível identificar um agressor dentro do carro. No caso de um sequestro relâmpago, por exemplo, o criminoso passará despercebido.
O Insulfilm é, na verdade, uma marca que fabrica películas automotivas. O nome, como é comum acontecer, acabou pegando para descrever o acessório.
Como informa o Departamento Nacional de Trânsito (Denatran), a legislação que define as regras para a utilização do “Insulfilm” é a resolução 254, do Conselho Nacional de Trânsito (Contran).
O texto define que a “transmissão luminosa” através do vidro dianteiro não deve ser inferior a 75%. Ou seja, a película pode bloquear no máximo 25% da luz. No parabrisa, o filme também deve ser incolor.
Já os vidros laterais podem ser um pouco mais escuros, e a transmissão luminosa pode chegar a 70%, bloqueando-se 30% da luminosidade.
Aos que desobedecerem a regra, cuja fiscalização compete ao estado, a penalidade é de uma infração grave, com multa e retenção do veículo para regularização.
O órgão detalha, ainda, que o nível de luminosidade considera o “conjunto vidro-película”. Ou seja, se o vidro do carro já é ligeiramente escurecido, o grau de escurecimento do “Insulfilm” deve levar isso em conta.
E isso ocorre muitas vezes, como explica o consultor técnico da Fiat, Ricardo Dilser. Ele esclarece que todos os modelos da marca saem de fábrica com “vidros esverdeados”. O escurecimento do material é feito durante o processo de produção, não havendo película. Dessa forma, o próprio vidro diminui a luz que entra no habitáculo em pequenos graus, além de oferecer proteção contra os raios solares.
O objetivo, segundo Dilser, é oferecer conforto ao motorista. Ao mesmo tempo, na percepção do Denatran, a diminuição excessiva da entrada de luz compromete a dirigibilidade do veículo. Assim, deve haver um equilíbrio entre os dois aspectos.
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insulfilme no para-brisas é proibido, a “transmissão luminosa através do vidro dianteiro não deve ser inferior a 75%.” vc tem que contar que o próprio vidro já tem uma retensão de aproximadamente 20% na luminosidade, com isso qualquer película instalada já ultrapassa o limite estabelecido.
Portanto qualquer película já esta fora das conformidades da resolução 254.
Olá td bem? Amei seu post,seu conteúdo esta muito bom. Vou acompanhar o blog ,Sucesso 🙂
Insulfilm era pra ser liberado usar do jeito que a pessoa quiser!
Porque o carro que carrega o presidente ou outras pessoas do governo são escorecidos totalmente?
Achei que a lei era pra todos!
Por que os carros federais dos Depultados Senadores etc até a propria PRF usa vidros mais escuros que a lei permite e o cidadão não pode
Sou estalador de Insulfilm a mas de 20anos a minha resposta pra isso é simples se a suspeito com a película mais escuro a obrigação da lei é para o veículo e indentificar o condutor na minha opinião séria isso pois a maioria dos clientes que tenho aplicado a película de controle solar é pra segurança e não pra vandalismo ou algum
parecida então que se faca uma lei que pune do menor aí maior independente do cargo que ele acupa