‘Motor moderno não dura nada’ – mas a culpa é sua!

Seguir o plano de manutenção estabelecido pelas montadoras parece ser um esforço muito grande para muitos motoristas

mecanico consertando motor atigo
Tecnologia não deixou espaço para improvisação na reparação do seu automóvel (Foto: Shutterstock)
Por Felipe Boutros
Publicado em 29/05/2022 às 08h03

Aos senhores que falam que quem gosta de motorzinho é dentista… Sinto muito, o downsizing – motores pequenos sobrealimentados para substituir os de cilindradas maiores – é um caminho sem volta na indústria automotiva.

“Nossa… Outra coluna sobre isso. Não vai falar nenhuma novidade?”, deve estar se questionando o meu querido – e impaciente – leitor. Não, não vou! Na verdade, eu vim reclamar aqui, e quem leu as colunas anteriores sabe que essa é a “especialidade da casa”.

VEJA TAMBÉM:

Esclarecimento feito, vim reclamar do brasileiro que parou no tempo quando o assunto é cuidado com o carro. Dá-lhe água “torneiral” no radiador, colocar o óleo “que eu sempre coloco e nunca tive problema antes”, “seguir o manual é bobagem, as montadoras só querem seu dinheiro” e blá blá blá…

Aí o que acontece? O motor quebra! A transmissão quebra! O radiador fura! E por aí vai… Mas o que isso tem a ver com o primeiro parágrafo desse texto? Motor pequeno com alto rendimento demanda muito mais cuidado. É isso que tem a ver…

A maioria dos que reclamam estão acostumados com motores que aceitavam serem maltratados. Imagina um seis cilindros de sei lá quantos litros que rendia uns 100 cv. Sobrava motor: eram pouco eficientes, trabalhavam com folgas maiores, giravam pouco, materiais mais “rústicos” na sua fabricação.

  • Falando em motorzão, conhece os 10 defeitos crônicos do Opala?

Hoje, um propulsor com menos da metade do tamanho é capaz de entregar a mesma (ou mais) potência. Claro que isso demanda o uso de muita tecnologia, eletrônica, materiais nobres e o mínimo desperdício de energia – peças mais ajustadas, com pouca folga.

Comandos variáveis, sistemas mais eficientes de gerenciamento térmico, conjuntos híbridos ou híbridos leves… Claro que isso demanda uma manutenção criteriosa: uso de lubrificantes com alta carga de aditivação (não confundir com ‘aditivos milagrosos‘), uso de fluido de arrefecimento com compostos específicos e, claro, respeitar o plano estabelecido pelo fabricante.

Claro que existem erros de projeto, falhas na produção. Mas são minoria diante do volume de produção das montadoras.

Brasileiro é porco

Mas brasileiro é porco na manutenção do carro. Adora uma gambiarra! Adora inventar alguma solução meia-boca. Adora questionar o plano de manutenção da montadora. E se der tudo errado? Passa a “bomba” pra frente como se nada tivesse acontecido.

Além de tudo, adora ser engenheiro mecânico e inventar moda. “Eu sei o que é bom para o meu carro”. Aí dá tudo errado, vem choramingar na caixa de comentários dos sites/canais de YouTube.

Soca pressão no motorzinho 1.0 turbo, manda as bielas para o espaço e começa a esbravejar “ah, mas esses 3 cilindros são uma porcaria. Bom mesmo era o APezão que aguentava ‘doisquiloemeio’ no turbo”. Para, né?

Motor pequeno tem motivo

As montadoras investem cada vez mais em tecnologia, pois tem que atender normas cada vez mais rígidas de emissões de poluentes. Sim, esse é o principal motivo. Além disso, os motores têm que durar sob as mais diversas condições, com as mais variadas qualidades de combustível. Elas declaram que a expectativa de vida útil de um propulsor atual é de 250 mil km.

É mais baixo do que as unidades de 20 ou 30 anos atrás? Claro que é! Mas, juntamente com uma manutenção mais exigente, é o preço a se pagar pelo alto rendimento desses motores modernos.

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60 Comentários
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Elias Soares 4 de junho de 2022

O problema não é apenas o motorista. É que muitos projetos possuem problemas conhecidos e a montadora ignora, faz recall branco, e o consumidor fica como? Puto!

Vou na linha VW, motores tfsi 1.8 e 2.0 com cambio dsg: bomba d’água vaza pelo selo (é uma bomba dagua que custa 1200 a 2500 reais, pra mim deveria durar uma vida), bomba de alta pressão que danifica mesmo com baixa km, borboleta que dá problema, sensor de nivel de agua, cambio dsg com mecatronica problematica (problema mundialmente reconhecido, que pode deixar vc na mão no meio da estrada, atinge motores 1.4 e 1.8tfsi, Volkswagen jamais reconheceu o problema oficialmente no brasil, mas basta ir a uma concessionária, pagar as revisões que eles trocam mesmo fora da garantia. Deve ser por bondade ne?)

Isso é só uma montadora, uma gama de motores e cambio.

Coloca todos esses projetos novos, feitos nas pressas para adequar as legislações de emissões, preço exorbitante de peças originais (2,3 ate 10x mais caro do que as paralelas de boa qualidade) e vc tem o real motivo de brasileiro ter medo de motor complexo.

Sua critica é valida, mas olha apenas um ponto de vista.

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Marcell 3 de junho de 2022

É um problema. Brasileiro ou é porco ou não pode arcar com a manutenção. Agora, tem montadora que está fazendo sujeira. Tenho um Ka 2020 que é só alegria, comprado depois de muito pesquisar (até porque sou só eu e a namorada, não preciso de um carro grande, dispendioso). Faço a manutenção rigorosamente. Acontece que a dona Ford especifica óleo no manual 5w20 e a concessionária (provavelmente com a anuência do fabricante) coloca óleo 5w30, o que me obriga o trocar fora em outra oficina. Então, você corre o risco de ser correto e se não prestar atenção a própria rede fazer sujeira. Aí vai um aviso, minha gente: fiscalizem bem se o que a concessionária está colocando no seu veículo é o especificado. Não façam gambiarra. (no meu caso, óleo de outra viscosidade corrói a correia banhada, que entope o pescador, que te manda para a retífica. Fica a dica: melhor gastar 600 em uma revisão e respeitar os limites do carro que gastar 5, 6 mil numa oficina depois da garantia. Abraço a todos.

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Jose antonio 5 de junho de 2022

concordo tem muitas autorizada que fazem revisão com gambiarras deve ser para depois o cliente voltar para deixar o dinheiro assim garantir o seu salario de mecânico gambiarra vivemos em um pais que só valem as coisas errada .

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Gustavo Lima 2 de junho de 2022

Realmente o brasileiro e bem relaxado com a manutenção ! E também e refém de péssimos mecânicos que ou são desonestos ou sem conhecimento é equipamentos adequados as modernidades ! Difícil achar uma oficina boa e honesta ! Mais e lógico que existem motores bem projetados e motores que são uma bomba mesmo com todo cuidado ! Já tive um Fiesta 95 1.3 que rodou quase 200 mil km comigo e sem ter problemas. Depois tive um Fox 2012 1.0 que vendi com 180 mil km sem problemas também. Hoje estou com um Renegade 2021 1.8 que já está 13 mil km, sem problemas também. Faço todas revisões conforme o manual do carro e durante a garantia na concessionária e após sempre no mesmo mecânico de confiança. Gosto de sempre acompanhar a revisão quando posso. Faço a marcação bem escondida do que vai ser trocado com um esmalte para depois conferir se foi trocado na revisão quando não posso acompanhar. Na concessionária da Volkswagen na época que eu tinha o Fox tentaram me enganar na revisão não trocando o filtro de ar do motor sendo que estava no plano de Manutenção da fábrica e me cobraram o mesmo valor do site da Volkswagen, mais eu acionei a ouvidoria da Volkswagen e a concessionária teve que trocar a peça na minha presença e sem cobrar nada ! Espero ajudar com meu comentário aqui. Nunca confiem 100%, seja autorizada da marca ou não !

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Allan Oliveira Thomazelli 1 de junho de 2022

Olha, só não concordo com a afirmação de que duram menos que as gerações anteriores de motores. Não me lembro de ter visto um motor AP passando de 250 mil kms com tudo em ordem. Isso quando chega a isso. Mas sou testemunha viva de motores mais novos passando de 750 mil. Tem uns doidos aí com uns desses motores passando de 1 milhão, coisa que apenas os motores à diesel maiores conseguiam. Acredito que justamente por toda essa precisão com que os novos motores são montados e a nobreza dos materiais, faz dos mais novos uma máquina com bem mais potencial de durabilidade. Ora, mas então porque vemos muitos desses novos propulsores dando problemas? Justamente a mencionada falta de manutenção adequada e principalmente, o uso na maior parte do tempo da capacidade máxima da máquina. Não, não precisa acelerar numa pista de corrida pra usar o máximo do motor: nas cidades mesmo é só olhar como todo mundo tem pressa de ganhar velocidade ao abrir o semáforo ou ao subir uma via em aclive. Normalmente com o pé mais moderado e com todas as manutenções seguidas à risca, são motores que podem ir muito longe mesmo…

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Lucas Silva 1 de junho de 2022

Cara quantas verdades, sou apaixonado por tecnologia automotivo e o que você falou tem muita verdade. Quanto mais tecnologia embarcada, maior a exigência na mão de obra e nos materiais aplicados.

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Luiz Carlos 1 de junho de 2022

Se usar água da torneira no sistema de arrefecimento do motor é porquice, por que será que os manuais de TODOS os carros que já tive na vida mandavam colocar isso no motor? Todos os engenheiros automotivos são porcos? Alguns dos manuais também falam em trocar o filtro a cada 2 trocas de óleo. Outra porquice da engernharia das fábricas? O que faz os donos de carros no Brasil deixarem de cumprir o que recomendam os manuais não é porquice, é a mafia das concessionárias, que prestam maus serviços e cobram uma fortuna. Entendo um pouco do assunto, já que passei 30 anos de minha vida profissional tratando de aviões e helicópteros, alguns com motores a pistão, outros com motores turbo-hélice ou turbo-eixo. Até algum tempo atrás, as fábricas equipavam carros com motor 1.0 ou menor para pagar menos imposto. Isso mudou para os turbinados? Voltando à minha convivência com motores, posso afirmar com grande chance de acerto que esses motores modernos, com seus comandos modernosos, turbinas e outras firulas de alta tecnologia são mais propensos a problemas que os não tão modernos aspirados, 8 válvulas e mais simples.

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HELVIO SILVA 3 de junho de 2022

Luiz Carlos, não sei em qual manual voce leu a recomendação de colocar agua da torneira no radiador. Eu dirijo desde 1974 e nunca vi isso em manuais. Eu li sim em um manual que EM SITUAÇÃO DE EMERGENCIA voce pode usar agua limpa, mas TROCANDO POR AGUA DESMINERALIZADA misturada com o liquido recomendado assim que for possível. Nenhum manual recomenda colocar agua da torneira no radiador.

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Luiz Carlos 3 de junho de 2022

Helvio, eu dirijo desde 1968, tive já meia dúzia de carros, e já vi em mais de um manual desses carros a recomendação de colocar no radiador água potável, água pura, etc. Infelizmente não tenho como lhe enviar por aqui nenhuma imagem ilustrativa, mas se você quiser até posso lhe enviar por e-mail. Quer uma dica? Quando digo “água da torneira”, me refiro àquela água que um ser humano pode ingerir sem risco. Conheço lugares onde a água da torneira realmente não é aconselhável, pois deixa um resíduo branco. Aqui no Rio de Janeiro pode-se usar sem medo de estragar o motor. O manual do Monza 82 recomenda colocar no sistema água potável e 25 cm³ de óleo solúvel. O mesmo do meu Chevette 76. Você vai dizer também que nunca viu isso. Está lá nos manuais do proprietário.

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Luiz Carlos 3 de junho de 2022

“Nenhum manual recomenda colocar agua da torneira no radiador”. Só agora vi essa sua afirmação. Como você pode garantir uma coisa dessas? Leu TODOS os manuais do mundo? Eu poderia lhe dizer que de todos os carros que tive, NENHUM recomendava colocar água desmineralizada ou destilada no radiador do motor. Os manuais dos meus 3 carros atuais não falam nisso.

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Helvio Silva 5 de junho de 2022

Devo estar perdendo meu tempo mas vou responder só mais essa vez.

Pelo seu texto inicial você zomba das melhorias que podem ser feitas
na manutenção correta dos carros.
Lembra que há 50 anos atrás os óleos eram mono-viscosos?
40 SAE, 30 SAE? E as montadoras recomendávam esses óleos.
Então eles podem ser usados até hoje?
Claro que não. Na medida que a tecnologia avança nós usamos o que
há de melhor para os motores.
Agora me responda se nunca você foi em uma concessionária e escutou
que iam trocar seu liquido de arrefecimento com agua destilada, ou
desmineralizada mais o aditivo recomendado?
Ou voce ouviu o mecanico falar que ia colocar só agua da torneira
com os 22ml de oleo solúvel?
Qual deles é o melhor para o sistema?
Os carros de 1980 (e manuais) estão defasados em 42 anos.
O texto dos manuais ANTIGOS fala em agua potável, mas sabemos que
nem toda AGUA DA TORNEIRA é potável!! Já vi muita água da torneira
da cor de urina, de tanta ferrugem. Por esse motivo as oficinas
colocavam agua destilada. Para não haver contaminação por uma água
desconhecida.
Hoje não fazem mais assim porque já compramos o líquido pronto!
Não li todos os manuais do planeta. Só aqueles dos carros que tive.
E continuo lendo todos até hoje.
Desde 1974 quando começei o curso de Engenharia Mecânica que leio
Manuais diversos e principalmente de todos os meus carros.
E sigo obedecendo a eles porque tenho conhecimento para acreditar
que quando a engenharia da fábrica recomenda algo, ou troca uma
especificação por outra mais atualizada, isso tem um motivo técnico
para a melhoria do produto.
O autor da matéria está certo. O brasileiro (não todos) geralmente
é porco mesmo. Faz pouca manutenção e acha que sem estudar sabe
mais que os engenheiros das fábricas, que passam anos testando
constantemente na fábrica para deixar os carros em boas condições
de uso.

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Luiz Carlos 6 de junho de 2022

Se em 1974 você estava iniciando seu curso de engenharia, em 1965 eu também estava. Vir aqui e jogar na minha cara seu diploma de engenheiro mecãnico não me convence de que manual nenhum do mundo recomenda abastecer o sistema de arrefecimento dos motores com água potável (ou água pura, como alguns manuais recomendam). Conheço a evolução dos motores mais do que você pode pensar. Fui mecânico de motores de avião, a pistão e turbo-hélices e turbo-eixo. Sei perfeitamente que motores de automóveis já usaram óleo solúvel, depois aditivos à base de etilenoglicol, e atualmente um mais moderno. Aliás não são intercambiáveis. Já usei óleo lubrificante sem detergente, e quando os com detergente surgiram, era proibido substituir um pelo outro, a não ser depois do motor sofrer revisão geral, sob pena de entupimentos graves. Sei que os óleos lubrificantes evoluíram, e sei também que não se pode usar os óleos atuais em motores antigos, construídos com folgas muito maiores. Enfim, minha primeira postagem dizia simplesmente que nao se pode chamar de porco o proprietário que segue o que o manual do seu carro manda. Manuais aliás que são feitos pela engenharia das respectivas fábricas. O pior ignorante é aquele que não aceita opinião das pessoas, na sua arrogância de que sabe tudo. Passar bem.

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Luiz Carlos 6 de junho de 2022

Até onde eu saiba, o assunto aqui é qual água deve ser usada nos motores dos carros. Quem usa água que não seja desmineralizada ou destilada foi chamado de porco. Eu tive 7 carros na vida, e nso manuais de nenhum deles é exigido isso. Alguns manuais falam em água potável, outros falam em água pura. Claro que ninguém vai usar água enferrujada ou com outro tipo de contaminação aparente no carro. Aí seria burrice. Sobre seu curso de engenharia mecânica iniciado em 1974, eu iniciei o meu em 1965. Estudei especialmente motores de aeronaves. Desde os primeiros, usados na segunda guerra até os modernos turbo-eixo que equipam os helicópteros Caracal e similares. Sei perfeitamente que os produtos para motor evoluíram, mas sei também que muitos produtos modernos não são compatíveis com motores antigos. Se você está perdendo seu tempo discutindo aqui, posso dizer o mesmos. Aliás posso dizer que meu tempo é mais valioso que o seu, pois me resta menos dele. Ah, o manual do proprietário do meu Uno Way, que não tem 42 anos de idade, diz para colocar no motor uma mistura de aditivo orgânico e ÁGUA PURA, na proporção de 50%.

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Gus Gullinheimer 1 de junho de 2022

Eu acho carros modernos muito mais fracos, e considero issp proposital. É para te obrigar a estar sempre te engatando em um novo financiamento. Prova disso é a dificuldade muitas vezes pata encontrar peças de carros “velhos” de 10 anos ou mais. Fora que essas tecnologias todas vira e mexe são abacaxis que o consumidor tem que descascar. Houve uma mudança de filósofa na indústria automobilística: no passado a ideia era construir carros resistentes e confiáveis, hoje é construir carros descartáveis para estar sempre na mão das marcas.

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Elias Soares 4 de junho de 2022

Eu já acho que os projetos são muito elaborados, mas que não é testado suficientemente para garantir robustez, além disso as montadoras jamais reconhecem os erros de projeto, peças que deveriam ser vitalícias e dão problema precocemente

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Edson 31 de julho de 2022

Verdade, antigamente carro era feito para durar.

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Léo 1 de junho de 2022

Essas porcaria de motores “modernos” já estão com os dias contados a nova Era já chegou e com certeza irá trazer novos conceitos, e com o passar do tempo trará eficientes motores Elétricos.

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Richard 1 de junho de 2022

Enfim uma reportagem que destaca os critérios técnicos de manutenção da engenharia do veículo, lógico existe picaretas, mas deveríamos dar enfoque as coisas sérias, não o contrário, afinal ao contrário das cargas eletricas, na humanidade os semelhantes se atraem, e, busco sempre como disse Platão “saber correr atrás de alma pura”…
De qualquer forma o olhar crítico é importante, mas o enfoque ao erro não, parabéns Boris sucesso sempre

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Welliton 31 de maio de 2022

Brasileiro não é porco.
É verdade já vi muito disso acontecer e quem o faz são pessoas humildes.
Nunca vi ações como está de quem bem aventuradas financeiramente.
O sonho do brasileiro é fazer a manutenção na autorizada, brasileiro é apaixonado por automóveis.

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Reginaldo 31 de maio de 2022

A culpa não é de quem usa o veículo não , pois trabalho com veículo de frota onde a manutenção é feita onde a dona do carro exige e mesmo Assin só vive na oficina

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David Gonçalves 31 de maio de 2022

PARABÉNS PELA MATÉRIA ! ???
A MAIS PURA REALIDADE JAMAIS COMENTADA!
Mas, o pior é que a maioria dos gênios e professotes Pardal ainda não conseguiram assimilar essa evolução, do ponto de vista conservador ultrajante, mas sobretudo evolutivo e capitalista.
A velha e boa engenharia mecânica evoluiu muito, ganhou em proteção ao meio ambiente, reduziu tamanhos, mas perdeu em durabilidade e resistência.
A FALTA de mudança cultural sobre cuidados com os atuais veículos ainda vai dar MUITO LUCRO às concessionárias e oficinas mecânicas.

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Mr. M 31 de maio de 2022

Parei de ler hora q disse q quem gosta de motorzinho é dentista

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Cristiano 31 de maio de 2022

Ainda prefiro os propulsores antigos de baixa eficiência os Ap e GM família 2?

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Eduardo 31 de maio de 2022

Autopapo…furado!

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Marcos 31 de maio de 2022

250mil kkk, nem em sonhos

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HAF 30 de maio de 2022

Boutros, você deve zelar bem seu polo TSI, principalmente com problemas de queima de injeção e desgastes prematuros nos mangotes de sobrealimentação. Abraço.

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Marcos 31 de maio de 2022

250mil kkk, nem em sonhos

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Joao botelho 30 de maio de 2022

Papo furado. Advogado de montadora. Me engana que eu posto

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RICARDO COSTA MILLEI 30 de maio de 2022

Discordo do texto e da explicação. O objetivo do carro e que mudou. Antes o carro era um bem adquirido. Agora o carro e consumo, uso. Gastou troca. Antigamente voce so trocava de carro se quisesse, com amplo leque de pecas e os veiculos eram duráveis nao feito com pecas descartáveis. Isso para sempre manter aquecido a venda de carros. Eu ha 20 anos nao compro um carro. O meu continua intacto rodando a qualquer lugar do Brasil. Isso iria falir qq fabricante de carro. Nao se iludam. Carros hoje forcam.voce consumir o que o fabricante quer e e descartavel

Ricardo Millei
LAND ROVER DEFENDER 110 1997 Rodando melhor que os zerinhos por ai. Fera indestrutivel

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Rodrigo Alencar 30 de maio de 2022

enquanto o povo porco chora
estou aqui com 2 TSI na garagem a ANOS e sem NENHUM problema, manutenção sempre feita de forma correta.

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Polvo 30 de maio de 2022

Nada contra o motor TSI, nem inveja, dor de cotovelo, etc. A questão é que depois de alguns anos quando, de fato, o motor precisar de manutenção, o custo de reparação tende a ser muito maior que o de um aspirado comum. O ADG da High Torque explica bem essa questão. Motor downsize turbo é uma maravilha, anda muito, gasta pouco, porém compre somente 0Km. Quem sonha em ter um modelo desses usadinho pode ser a maior furada.

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Rodrigo Alencar 30 de maio de 2022

Qual a parte que eu disse que tenho a ANOS você não leu?

ADG? Aquele que em entrevista disse que não gosta de VW simplesmente porque nos EUA os caras não gostam? Sem credibilidade nenhuma

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Polvo 31 de maio de 2022

Vc tem carros turbo a anos, mas quantos anos? Você comprou 0Km ou usado? Pelo visto vc deve ser muito cuidadoso, o que é exceção no Brasil. O fato é que esses carros tem a tendência de serem mais problemáticos quando tiverem mais tempo ou km de uso, pois o problema não é a tecnologia em si e sim que estes propulsores não admitem negligência na manutenção e, todos sabem que o brasileiro é relaxado com a manutenção. Então um carro turbo pode ser uma fonte de dor de cabeça maior do que um aspirado para que comprar um carro desses com 10 anos de uso, por exemplo. Não se ofenda colega, aqui é um espaço para debate!

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Rodrigo Alencar 31 de maio de 2022

Eu não me ofendo, o que me deixa incomodado é debater sobre manutenção de TSI com quem nunca teve um e fica repetindo o que ouve no YouTube.
Meus TSI hoje tem 4 e 5 anos de uso, já tive com 9 anos de uso ( a1) manutenção no meu nível de custo de outros carros. Existe muita porcaria sendo falada sobre esses motores, principalmente por quem não manja nada

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Eurico Cordeiro 30 de maio de 2022

Concordo plenamente com o artigo e acredito que, embora pareça, não foi intenção do escritor generalizar pois todos sabemos que existem excessões, graças a Deus !
No meu caso prefiro um carro velho e bem cuidado do que um semi novo cujo dono foi um porco. Desde que seja um bom carro não ligo nem um pouco se ele tem 20 ou 30 anos nem tão pouco me sinto menor por conta disso. Penso que o brasileiro tem que ter o carro que lhe caiba no bolso e parar de querer aparentar o granfino que não é ! Tenho um carro com 30 anos e sou felicíssimo com ele e ainda assim sigo o manual já que não estudei pra bancar o engenheiro mecânico.

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Alex von Sydow 30 de maio de 2022

Se o motor 3 cilindros é tão bom assim, então, por qual motivo a GM decidiu voltar a equipar o Onix e Track no mercado Chinês com os de 4 cilindros? O que levou os chineses a não quererem comprar carros com motor de 3 cilindros?

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Aquiles Da Silva 1 de junho de 2022

Porque na china não existe Proconve L7.

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Polvo 30 de maio de 2022

Boutros, discordo de vc em alguns pontos. A “porquice” a que vc se refere se dá muitas vezes pela falta de dinheiro. Temos que pensar na realidade do Brasil e dos brasileiros, não dá para ficarmos comparando com EUA, Europa, Japão, Coréia do Sul, etc. O maior problema que eu vejo aqui é que a maioria dos brasileiros não tem dinheiro para comprar carro 0Km. A maioria só consegue comprar carro usado e, a dúvida que fica é: será que esses carros turbo de hoje, cheio de tecnologias daqui há uns 10 anos vão ter um custo de manutenção aceitável como acontece com os veículos de motores aspirados? A idade média da frota brasileira é de 10,5 anos. Vamos supor que eu tenha condições de comprar um carro de 10 anos de uso…será um carro com essas características terá um custo de manutenção aceitável? O mundo ideal seria que todo mundo pudesse comprar seu carrinho turbo, novinho, com garantia de fábrica, mas infelizmente, o brasileiro mal consegue pagar as contas e, com muito custo consegue juntar um dinheirinho para comprar um carro usado.

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Cristiano Sagrillo 30 de maio de 2022

Então aí façamos como eu que fiquei dois anos a pé pois achava absurdo pagar o que pedem hj em tudo relacionado a carro. Detalhe, tenho 25 anos no ramo.
Mas não trato o carro mal só pq quero parecer o que não sou, bíblia de prestações e estacionar na porta do rolê é a função do carro para os Brasileiros

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Daniel Tan 30 de maio de 2022

Justamente: o preço que eu tenho que pagar para fazer uma coisa que eu não quero. Não ligo se polui ou não, também não me importo com relação ao consumo: o que eu gasto a mais para rodar não compensa o que eu preciso desembolsar para consertar o carro da Barbie.

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Marcelo 30 de maio de 2022

Você não acha pouco esses 250 mil kms mesmo fazendo as manutenções prevista no manual?
Não vejo vantagens econômicas e ambientais em um motor que terá vida util de aproximadamente 5 anos.
É a mesma historinha do 100% elétrico… o que faremos com as baterias? Até agora não esta muito claro o descarte ou reciclagem dessas baterias.

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Carlos 30 de maio de 2022

Concordo plenamente com seu comentário. E o que sobra depois de usados fazem o que ?

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PAULO CESAR DE OLIVEIRA ALVES 30 de maio de 2022

Concordo, igual a questão dos elétricos, a pessoa havia pago 180 mil em um elétrico, o eletricista queimou a bateria, a nova custou 140 mil …….. Ou seja, até onde vale a pena??

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Jota 31 de maio de 2022

Vale a pena quando você compra o carro sabendo que você vai ter como realizar a manutenção, se não tem dinheiro pra manutenção do veículo deixa de lado e passa longe pq vc vai ficar na mão

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Ricardo Garlipp 31 de maio de 2022

250 mil km é a quilometragem de um carro que foi muito mal tratado. Já tive mais de 20 carros na vida e 2 deles chegaram a 600 mil km e não tinham problemas no motor. Creio que com a tecnologia atual, a vida útil de um motor deveria ser equivalente ou até maior do que 600 mil km, se bem tratado (sem atingir rotação máxima e com toda manutenção em dia). Claro que quem comprou é tem um turbo na mão vai se empolgar e usar perto dos limites o que pode ser a causa da limitada vida útil.

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HELVIO SILVA 31 de maio de 2022

Exatamente o que penso dos elétricos. Uma bateria de Corolla custa aproximadamente R$30.000. Não é tanto pensando no preço do carro ($200.000,00). 15% do carro. Mas ele vai acabar após 8 ou 9 anos de uso. E vai custar o mesmo valor. Mas o carro usado com 9 anos perde 60% do valor. Aí fica inviável comprar uma bateria que custa 25% do preço do carro!! Além de não sabermos o problema ambiental que ela vai causar quando for pro lixo.

250.000 km é pouco para carros tão caros.

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Geraldo 30 de maio de 2022

Tirando a generalização do artigo que coloca todos nivelados, 250 mil km para um motor é muito pouco. 1.0 3 cilindros turbo pode ser até avançado mas, não compraria carro assim. Tenho um 1.6 etorq e me atende bem. Agora, tinha um ap1.8 e com gnv, vendi com 450 mil km e sereninho, só manutenção normal. Estou de olho agora em um rav4 2.0 …motor para vida toda….cuidando lógico. Quem gosta de 3 cilindros mesmo com toda tecnologia é dentista .

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Santiago Artur Wessner 29 de maio de 2022

Os cuidados recomendados pelo fabricante sempre serão indispensáveis, caso se deseje uma longa vida útil ao veiculo, bem como se deseje evitar imprevistos e prejuízos.
E tais cuidados devem aumentar conforme aumentam a eletrônica e a informatização embarcadas nos modelos mais atuais – já que nesse caso a manutenção, e eventuais reparos, vão bem além da mecânica e da elétrica tradicionais.

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Braz Henrique 29 de maio de 2022

Prezado Boris,
Gosto demais dos seus comentários. Vc não tem medo! Não tem rabo preso. Solta o verbo (vide crítica ao Toyota Corolla Cross). Estou decepcionado com essas montadoras globais. Exemplo pronto e acabado: Honda! Para os outros mercados manda carros híbridos, para o Brasil, somente solução meia-boca. Motores à combustão.
Dou como exemplo o novo HR-V. Gostaria de um comentário seu sobre essa descompostura das montadoras. Grato.

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Andre Rocha 29 de maio de 2022

O problema do brasileiro em geral é o famoso bota gasosa e anda. Concordo que faz tempo que os veículos não precisam mais ficar um longo tempo aquecendo para então começar a rodar. Mas conheço um “cidadão” que pega o carro passou mais de 12 horas parado, vira a chave e já sai andando! Troca de óleo com 10.000 (ou 6 meses)? Não, o óleo tá bom, dá pra rodar mais um pouco! Calibrar pneu? Xiiii… verificar nível de óleo, água, líquido do radiador pra que, né? Não preciso deles… completo o líquido de arrefecimento com água da torneira! Trocar palheta do limpador todo ano? Não, é bobagem! Dá pra enxergar… Passa em lombadas igual um cavalo, e depois vai às páginas]fóruns xingar que é indústria das peças automotivas…

Francamente!

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Ronaldo 29 de maio de 2022

É preciso levar em consideração que uns motores são mais bem projetados do que outros. Experimenta seguir o plano de manutenção naqueles Gol G5 1.0 2009 que fundiam o motor, ou naqueles Palio cujo manual pedia para trocar óleo a cada 15mil km. Ainda que fossem bem projetados, as variações admitidas pelo controle de qualidade de cada montadora também vai influenciar na sua vida útil. Estude o Sistema Toyota de produção e entenderás porque são carros confiáveis. Outro ponto, não adianta trocar os filtros na hora certa se o filtro usado for paralelo ou mesmo o original (p.ex. AC Delco) vendido no mercado paralelo. Peça original vendida no mercado paralelo é refugo que não passou no controle de qualidade da montadora. Mas a mesma montadora que não a quer faz vista grossa para a venda no mercado paralelo como peça original. Enfim, há brasileiros que são porcos, como você sugere, mas não todos. Só que uma coisa é fato, todos os brasileiros são reféns de montadoras que só exploram o Brasil.

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Alvaro 29 de maio de 2022

Eu não ligo para motor novos, prefiro carros de motores duráveis.
De preferência japonês.
A maioria das pessoas não ligam para manutenção preventiva, ou economizam e compram óleo recomendado; famoso me da o mais barato.
Quando começa a dar problema ou perto de quebrar, eles escondem o problema e vende.

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Rodolfo 29 de maio de 2022

Não ligo pra motor moderno e nem pra moda… pra mim o que importa é o levar e trazer!
Teoricamente se pode ir por exemplo de São Paulo/SP a Campos do Jordão/SP com um Fusca ou com uma Ferrari,
De que adianta o cara falar que o meu Onix 1.4-L ano 2019 é um lixo, dito motor de dinossauro por alguns, que o carrão “X” 0-km dele é 1000 vezes melhor que o meu, se um dia ele vai encontrar um vizinho com o carro muito melhor que o dele e muito mais caro e vai se sentir um zero à esquerda. Eu sou mais eu! Eu sou feliz com o carro que tenho!
Por fim, mas não menos importante, me importo sim com durabilidade… meu primeiro carro foi um Gol 1.8AP GL ano 1990 a gasolina, da cor verde cantareira, comprei ele do meu pai aos 190.000 km e 18 anos de uso, e vendi ele em 2019 aos 242.000 km e 29 anos de uso.
Acho errado rotular “brasileiro é porco”, seria melhor dizer: “a maioria dos brasileiros”. Pretendo ficar com o meu Onix por longa data… e claro vou fazer tudo o que manda o manual do proprietário e só abasteço em postos de gasolina de qualidade. Uso gasolina aditivada DT Clean Ipiranga. Espero encontrar peça para o meu Onix se eu estiver com ele ainda daqui 20 anos.
Então termino aqui com a pergunta que não quer calar:
“Será que daqui uns 20 anos vai ser economicamente viável ter um carro (1.0-L turbo) bem conservado de 29 anos de uso?”

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Waslon 30 de maio de 2022

O meu primeiro carro também foi um Gol GL 1.8 1990. Carrão!

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Ricardo Teixeira 31 de maio de 2022

Excelente analogias. Penso da mesma forma mas com o “tio” do Onix, o Corsa C Sedan 1.4. Em viagem especialmente maiores que 200kms vejo Áudios, Tsi’s da Vida voando na reta. Sigo mais uns 50km s o cara me ultrapassa de novo como uma bala,se quer velocidade acima da via, vá de avião oras! O importante é chegar bem e saudável. Imagino daqui há 20 anos ainda achar peças para nossos GM torço para a Chevrolet não sacanear os donos dos carros antigos como algumas fábricas de pneus fazem ao sumirem com medidas como as do Fusca por exemplo.

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Daniel 3 de junho de 2022

Infelizmente com a tecnologia embarcada todo carro tecnológico, vai virar resto de rico e com o tempo a velha máxima. Carro barato de manutenção cara. ninguém vai quer, ou se tornará as famosas bombas, como excelente fiat Marea que era muito avançado para os mecânicos quando saiu .

Eu sou o feliz proprietário de um Opala 1978 há vinte anos. e daqui a 20 acho mais fácil ver um Opala andando que um turbo 1.0 da década passada, como os UP TSI e demasi 1.0 turbo. Muito por conta da maioria do brasileiro cuida de seus carros como relatado na reportagem

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Amauri 29 de maio de 2022

Manutenção em dia e condução com prudência prolongam a vida de qualquer carro e contribuem com o bolso do proprietário. Se nossas ruas fossem melhor cuidadas, os carros sofreriam ainda menos.

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Lafayette 29 de maio de 2022

Se seguir o plano de manutenção estabelecido pelo fabricante, não terá problemas e terá longa durabilidade. Tem TSI VW por aí a fora com 350000km, de fato os CRV’s e RAV’s 4 lá pelos EUA que acumulam 1.000.000km, aspirados com 2000cm3, e por isso são os carros usados mais valorizados por lá.

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Alberto 29 de maio de 2022

Eu tenho um colega que faz Uber com um UP TSI,está com 280 mil km.

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Roberto monnerat 29 de maio de 2022

Realmente o Brasileiro é porco e não se preocupa com manutenção.

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