Leis de emissões vão tirar de linha os 5 motores mais antigos do Brasil

Norma Proconve L7 pretende modernizar a frota do país, impondo níveis de emissões mais baixos: conheça os motores que não deverão sobreviver

renault sandero r s motor f4r
Motor do Sandero R.S. foi usado em vários outros modelos da Renault (Foto: Renault | Divulgação)
Por Eduardo Rodrigues
Publicado em 08/10/2021 às 18h15

Durante os tempos de mercado fechado às importações, o consumidor brasileiro via poucas mudanças no cenário automotivo. Hoje, estamos mais acostumados a ver carros e mecânicas novas sendo lançados com alguma frequência. Porém, alguns motores de projeto antigo ainda sobrevivem.

Alguns desses motores antigos continuam no mercado devido ao gosto do consumidor, ou porque rendem mais lucro ao fabricante, ou ainda seguirão sendo feitos só até que os carros que os recebem saírem de linha. Cada fabricante trata seus motores de um modo: a Chevrolet, por exemplo, sempre atualizou o Família 1 e conseguiu mantê-lo competitivo diante da concorrência mais moderna. Já a Volkswagen parou no tempo com o EA111.

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1. Peugeot EC5M

citroen aircross motor ec5m
Dos motores da lista, o da Peugeot/Citroën é o único que terá sobrevida após o início do Proconve L7 (Foto: Citroën | Divulgação)

Quando o Peugeot 308 foi lançado, trouxe como novidade o motor 1.6 EC5. Esse motor “novo” nada mais era que uma atualização do TU5JP4, que equipava a linha Peugeot e Citroën. A origem dessa família data de 1986.

O nome EC5 indica que o antigo motor TU recebeu comando de válvulas variável, bielas forjadas, taxa de compressão mais alta e passou a dispensar o tanquinho de partida a frio. Houve ganhos de potência, enquanto o torque passou a aparecer mais cedo. Esse motor é usado hoje nos Peugeot 208, 2008 e Partner. Na linha Citroën, ele equipa o C4 Cactus e estará no novo C3.

O motor TU foi o “feijão-com-arroz” do grupo PSA por muitos anos, em versões a gasolina ou a diesel. Uma versão 1.3 de alto desempenho foi feita para homologar o Peugeot 106 de rali. O 1.6 que conhecemos também teve versões mais nervosas no 205 GTi e no 106.

O motor 1.4 usado pela PSA no Brasil também faz parte dessa família. Mas, devido a algumas peculiaridades do projeto, apresenta uma série de defeitos que não são encontrados no 1.6. Na Europa, o TU foi substituído há mais de 10 anos pela versão aspirada do motor THP, conhecida também como Prince.

2. Fiat Fire

fiat mobi like motor fire
O Fire já possui sucessores, mas parte dos consumidores ainda prefere o motor antigo (Foto: Fiat | Divulgação)

A Fiat sempre prezou pela inovação no Brasil: estreou no país trazendo o conceito do motor transversal e foi a primeira a adotar turbocompressor e 16 válvulas. Mas até os anos 1990, a base da gama da Fiat ainda dependia do antigo motor Fiasa, que foi projetado nos anos 70 para equipar o 147.

A Fiat começou o processo de aposentadoria desse motor com o lançamento da família Fire, em 2000. Esse motor já chegou ao Brasil trazendo 15 anos de vida nas costas, pois sua estreia foi no Autobianchi Y10, em 1985. No ano seguinte, ele foi adotado pelo Uno europeu.

Em 2000 o Fire agradou por trazer mais torque em baixa rotação que o Fiasa, tornando a condução urbana mais fácil. Esse motor também veio em versões de 16 válvulas, tanto 1.0 quanto 1.3. Mas, na época, o consumidor brasileiro não era tão receptivo aos motores multiválvulas, e apenas as versões 8 válvulas continuaram.

Hoje, os motores Fire 1.0 e 1.4 são feitos com foco em veículos de entrada, com grande volume de vendas para empresas. Os urbanos Mobi e Uno usam o 1.0, enquanto o 1.4 é usado pelo furgão Fiorino e na versão de entrada da picape Strada. O Grand Siena oferece ambos motores.

3. Chevrolet Família 1

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A Chevrolet sempre investiu no Família 1, mas o motor já está no limite de desenvolvimento (Foto: Chevrolet | Divulgação)

O motor Família 1 foi lançado em 1982 pela Opel para substituir o motor CIH na gama de carros pequenos. A concepção é similar à do Família 2, se diferenciando pelo tamanho físico do bloco do motor. O Família 1 existiu em diversas versões, com deslocamento entre 1 litro e 1,8 litro.

O Brasil conheceu esse motor com o lançamento do Corsa em 1994, nas versões 1.0 e 1.4. Mais tarde seria acrescentada a versão 1.6, que contou também com o cabeçote de 16 válvulas, assim como o 1.0. Importado da Espanha vinha o Corsa GSI, trazendo o Família 1 1.6 16V em uma versão mais apimentada.

Com o lançamento da terceira geração do Corsa no Brasil veio a versão 1.8 desse motor, conhecida pelo alto torque em baixas rotações e pelo funcionamento mais áspero que o das outras versões. Esse motor foi compartilhado com a Fiat graças a uma joint venture entre General Motors e o fabricante italiano.

O Família 1 recebeu atualizações constantes da engenharia brasileira, culminando na atual versão, batizada como SPE/4. O 1.0 ainda é usado no Joy, no qual produz 80 cv e boas médias de consumo. O 1.8 também continua em linha, com as mesmas atualizações, e equipa a minivan Spin. O 1.4 é feito para o Joy exportado para a Argentina.

4. Renault F4R

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O moderno 1.3 turbo irá suceder o antigo 2.0 na picape Oroch (Foto: Renault | Divulgação)

Os anos 80 foram bons para os fabricantes europeus: o motor 2.0 que a Renault usa no Sandero R.S. e na picape Duster Oroch também foi lançado nessa década. O F4R usado nesses carros nacionais faz parte da família Tipo-F, lançada em 1982.

A primeira versão desse motor era a diesel e inovava por dispensar as camisas nos cilindros. A concepção de bloco feito em ferro fundido e cabeçote em alumínio era a vanguarda da época para motores generalistas. O motor F da Renault em suas diferentes versões foi parar no cofre de carros da Volvo, Nissan, Moskvitch, Mitsubishi e Suzuki.

Um lado muito apreciado desse motor é o desempenho, principalmente o da versão 2.0. O Clio R.S. já usou versões dele com aspiração natural de até 204 cv. O Mégane R.S. usou versões turbinadas de até 275 cv — e quebrou alguns recordes em Nurburgring.

O código F4R indica a versão 2.0 16v aspirada desse motor. Na Duster Oroch ele é acertado para produzir 142 cv; já no Sandero R.S. a potência é de 150 cv. Informações ainda não confirmadas pela Renault apontam que a produção do Sandero R.S. já foi encerrada. A Duster Oroch deverá ser reestilizada em breve e trocará esse 2.0 pelo novo 1.3 turbo que estreou no Captur.

5. Volkswagen EA111

volkswagen gol power motor ea111
Motor EA111 tem origem em um Audi compacto de 1974 (Foto: Volkswagen | Divulgação)

Os motores da Fiat e da Chevrolet são alvos costumeiros de piadas na internet devido à idade, mas o motor mais antigo em produção no Brasil é o EA111 da Volkswagen. Esse motor foi criado pela Audi para ser usado no simpático modelo 50, lançado em 1974.

Esse motor foi compartilhado com o primeiro Golf, também lançado em 1974. Mais tarde o Audi 50 passaria a ser feito pela Volkswagen como Polo. O motor era chamado de EA801 e possuía versões 1.1 e 1.3. Em 1985 a Volkswagen promoveu uma série de atualizações no motor e o rebatizou como EA111.

O EA111 chegou ao Brasil em versão 1.0, feita para substituir o antigo CHT da Ford com o fim da Autolatina. Em 2001 veio a versão 1.6 para substituir o moderno SR no Golf. Na mesma época a Volkswagen já havia criado versões 16v e 16v turbo do 1.0 para equipar Gol e Parati.

Uma versão 1.4 do EA111 equipava o Fox de exportação e substituiu o antigo 1.6 boxer refrigerado a ar na Kombi. O EA111 continua em produção como 1.6 para Gol, Saveiro e Voyage. O motor 1.6 16v oferecido nesses carros não possui relações com EA111: faz parte da família EA211, a mesma do 1.0 tricilíndrico da marca.

Esses motores antigos estão com os dias contados

Apesar de contarem com fãs e consumidores fiéis, esses motores antigos começarão a sumir em 2022. Em janeiro, entra em vigor a norma de emissões Proconve L7, que exigirá emissões de poluentes menores dos carros nacionais.

Segundo fontes do portal Autos Segredos, o Volkswagen Gol continuará apenas com o moderno motor 1.0. A picape Saveiro receberá o 1.6 16v em todas as versões. O Chevrolet Joy não deverá ir longe, enquanto a Spin tem uma nova geração em desenvolvimento, com a mecânica do Tracker. O motor 1.6 de Peugeot e Citroën ainda terá uma sobrevida, mas será substituído pelo 1.0 turbo da Fiat.

O Boris explica a estratégia da Fiat com o motor Fire com a chegada do Proconve L7:

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74 Comentários
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Rogério Mattos 18 de agosto de 2022

O Maior problema não é só no lançamento de motores que atende a emissões de poluentes e sim manter as revisões dos componentes com valores mais acessíveis.
Até mesmo os motores que equipam os automóveis populares, quando se tratar de fazer suas manutenções para atender o nível de CO2 aí o bicho vai pegar feio…??????

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Luiz Guilherme Rodrigues 9 de junho de 2022

E ao contrário do que todos imaginaram, o TU5JP4 (EC5) é um motor tão a frente de seu tempo, que mesmo velho continua moderno. Já estamos em junho de 2022 e ele segue em linha. Parece que atendeu às novas normas, mesmo sendo antigo.

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Antonio Sidney 26 de outubro de 2021

Interessante que na Europa os motores VW 1.0 TSI e 1.4 TSI saíram de linha por não atenderem às normas de emissões do velho continente; sem condições de continuarem utilizando softwares fraudulentos, ou utilizando catalisadores especiais a um custo elevado, o único caminho foram reprojetar tais motores, eliminando inclusive vários problemas crônicos. Atualmente são denominados 1.0 TSI EVO e 1.5 TSI EVO, ambos mantiveram a mesma potência. Será que tais motores, atendem realmente às novas normas de emissões brasileiras que entrarão em vigor ou utilizarão os famosos softwares?

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Albede 14 de outubro de 2021

A ‘demonização’ dos combustíveis fósseis e, consequentemente, o desmantelamento da indústria petrolífera e toda a sua cadeia produtiva patrocinado pelos globalistas multi-bilionários e pelas maquiavélicas ongs do ativismo ambiental não passam de hipocrisia e demagogia sórdida para destruir a humanidade.

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Walbert 15 de outubro de 2021

Vc escreve de maneira burra!

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Stone 2 de maio de 2022

Concordo com você, tenho a mesma visão de mundo. Só os consumidores dos “tradicionais informativos” acredita na Greta e CIa e toda essa hipocrisia que esse progressismo está fazendo com a humanidade.

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Chico tiao 14 de outubro de 2021

Us ford i us carru movido à agua que nunca é liberado pra rodar.
O que polui não é os motores mas o combustivel fossil. Tem que acabar o petroleo e começar a usar os motores hidros que não polui e o combustivel hidrico é mais barato por não ter que buscá-lo em grande profundidade.

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Lino 13 de outubro de 2021

Eu gosto muito do motor italiano da Fiat o evo .

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Joelson 13 de outubro de 2021

Podem dizer as asneiras que quiserem. Eu tenho um VW Fox 1.6 ano 2019 equipado com o motor EA111 e considero esse motor excelente. Nunca me deu nenhum problema. Aliás eu acho o Fox um excelente carro e acho que ele nunca deveria ter saído de linha. Retirar esse carro de linha foi uma grande sacanagem da VW.

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Junior Rodrigues Lima 13 de outubro de 2021

O motor não é ruim.. A questão é a poluição. Releia a matéria.. ninguém está falando asneiras.

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ELIO RICARDO ALVES DA SILVA 14 de outubro de 2021

Para falar a verdade estamos e atrasados nisso carro elétrico e realidade hoje mas seu valor no momento e inviável para nós devo lembrar do escândalo da Volks lá fora me refiro a amarok descobriu-se que poluia mas do que se dizia fazer milagres e complicado a Nissan também admitiu que seu veiculos poluiam mais os híbridos também são bons o senão também é o valor tecnologia temos o negócio e valor são caros

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Anakin Sem Fio 13 de outubro de 2021

Quem defende os motores de 1975 automáticame passa o pano para as empresas que sim precisam ter o mínimo de compromisso com o meio ambiente.. Lembrando que os motores novos com turbo tem torque superior além de serem mais econômicos e estar dentro das normas de poluição.. Se não tiver lei como na Europa vão comercializar para sempre esses motores extintos no resto do mundo.
Brasil é quase uma várzea.

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Ronaldo Feitosa 12 de outubro de 2021

De que adianta ter um carro com baixos índices de poluição em um país que não tem nenhum tipo de cuidado ou fiscalização com os combustíveis que são vendidos?

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Waslon 13 de outubro de 2021

Na mosca!

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Jorge luuz grosch 12 de outubro de 2021

Essa historia de emissão de poluentes é mera balela.
Estamos vivendo frequentemente uma crise hídrica.
Ai pergunta se: de onde virá toda energia para abastecer os carros elétricos, e a quanto não vai a conta de luz? Um caos pré anunciado. Tente entender essa pressão para eliminar motores a combustão, puro jogo de interesses.

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Joelson 14 de outubro de 2021

Jorge, eu concordo totalmente com você. Os carros elétricos não têm só vantagens. Muito pelo contrário, eles tem muitas desvantagens mas a imprensa não aborda direito esse assunto

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Dito Freire 14 de outubro de 2021

Cara pra abastecer um carro elétrico n precisa q a energia venha da rede eletrica n, basta o local de abastecimento ter um placa de energia solar em cada bomba elétrica de abastecimento e pronto tá resolvido, o problema do Brasil é a ignorância da população e a má vontade proposital do gonverno pra benefíciar a porcaria da Petrobras e lucrar bilhões as custas dos trouxas q só sabem reclamar do preço da gasolina e do diesel e n exigem uma nova alternativa de combustível q seja limpa, barata e eficiente, atualmente só passamos por uma crise hidrica e energética por falta de investimentos em novos projetos, se o consumo aumenta é claro q tem q se criar novas fontes de abastecimento seja de água ou energia, no caso da água tem q se construir novos reservatórios para garantir o abastecimento da nova demanda, no caso da energia deve se investir pesado em novas formas de geração de energia como solar, eólica e marítima gerada pelas ondas no mar, enquanto n tivermos um gonverno inovador q pense fora da caixa e tire o país da mesmisse nunca iremos evoluir como nação!

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João luiz 15 de outubro de 2021

Concordo totalmente.

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Mauro Fernando Pereira Bastos 12 de outubro de 2021

Tenho um Clio 1.6,16v, ano 2000 ref: K4M e uma Livina, ano 2010, com o mesmo motor, nunca fiquei na mão, faço todas as manutenções na hora certa. De ambos já troquei os catalisadores. Um motorzão.

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João Filho 12 de outubro de 2021

Não sou engenheiro, nem expert no assunto, mas os motores deveriam deixar de ser flex para melhorar consumo e autonomia, motores só a gasolina ou só etanol têm um melhor rendimento. Com a tecnologia atual seriam bem melhores, porém o motor flex apenas trás economia para as montadoras que não precisam fabricar 2 motores, basta conferir isso com o consumo de um carro a gasolina do início dos anos 2000 e um flex atual.

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Abalen Abirached 11 de outubro de 2021

Já passou da hora dos motores turbinados substituírem os motores antigos, pois tem mais economia e menos poluição. Isso para não falar do aumento da potência e do torque. As indústrias precisam ter mais compromisso com o meio ambiente…

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Bruno 10 de outubro de 2021

Lembrando ainda que a Fiat inovou ao trazer tb o primeiro motor 5 cilindros 20 válvulas no Marea que podia vir no Brasil na versão 2.0 aspirada de 127cv (limitado eletronicamente) e 142cv.Ainda a versão 2.4 aspirada de 160cv e tb a 2.0 Turbo de 182cv. Na Europa este mesmo motor 2.0 aspirado nascia já com 155cv e o 2.0 Turbo com 220cv. Hj a Fiat já sob administração Stellantis tem agora o 1.3 mais potente do mundo, com até 185cv e o 1.0 mais potente do país com 130cv, ambos turboalimentados e equipados com injeção direta.

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Geraldão da Regulagem 11 de outubro de 2021

É por isso q o Marea virou piada nacional…

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Joanderson Mesquita 12 de outubro de 2021

O 1.3 mais potente do mundo surgiu com a Mazda no RX7 dando 255cv turboalimentado e no RX8, 231cv aspirado, os dois com motores wankel

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Fabio 12 de outubro de 2021

Motor Mazda RX7 era rotativo semelhante de helicóptero,3 cilindros.Cheguei a andar um no passageiro de carona, um canhão de carro

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Rui Fonseca Munhoz 13 de outubro de 2021

A Fiat tem o 1.3 mais potente do mundo…..lembro da época dos Marea Turbo, grande coisa, só davam problemas e hoje são considerados “as maiores BOMBAS do mundo”….fazer motor potente para deixar o proprietario maluco não adianta nada.

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Wesley 18 de outubro de 2021

Deu pra ver que não entende nada de motor, muito menos de carro. O Marea virou bomba porque a mecânica e eletrônica eram muito complexas para a época (não existiam oficinas qualificadas o suficiente para mexer, e aí faziam-se gambiarras ou paliativos, ou nunca resolviam o problema), não a toa o ADG ganhou reconhecimento e fama por ser um dos únicos, senão o único que conseguia fazer os reparos com qualidade. Outro fator era o manual da Fiat que mandava trocar o óleo a cada 20 mil km, inclusive ela também dizia a mesma quilometragem para os motores Fiasa (pegue um manual de Palio/Siena EDX por ai para você ver), só que o Fiasa por ser já um velho conhecido das oficinas brasileiras, permaneceu a tradição de trocar óleo com 5 mil km e não deu problema, já o do Marea sofreu com borra pois, desconhecendo o projeto e o erro da Fiat, rodavam 20 mil km sem trocar o óleo e com isso o motor ia para o espaço. Mas quem foi esperto, percebeu que essa quilometragem era para rodar na Europa (gasolina boa, clima frio etc) e trocou o óleo mais cedo nunca teve maiores problemas de motor. Era também um carro difícil de fazer troca de correia, mas não impossível. Já os atuais motores Firefly 1.0 e 1.3, incluindo suas versões turbo, sequer possuem correia, no lugar colocaram a indestrutível corrente de comando, que só troca se precisar abrir o motor pra aproveitar a mão de obra.

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LINDOMAR MARQUES DANTAS 10 de outubro de 2021

Interessante o quanto a indústria é fascista, os carros mais poluentes são justamente os mais populares? Interessante KD o Toyota, a Honda os carros tubos da Chevrolet,eles não poluem? Brincadeira adotem políticas para os mais pobres obterem carros elétricos de outra forma baixando o preço e não forçando a barra.

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Wesley 18 de outubro de 2021

Não tem como vender um produto por menos do que ele custou. Mas percebe-se pelo seu ar comunista que não tem inteligência suficiente para isso.

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ANTONIO LUCAS DE JESUS 10 de outubro de 2021

Não precisa muito, basta melhorarem a qualidade do nosso combustível que teremos motores menos poluentes e menos danificados no sistema de carburação ou injeção, me lembro que houve uma matéria dizendo que a gasolina iria ficar mais cara devido ao aumento de melhoria na sua qualidade, apenas não me recordo a fonte, porém a única coisa que aumentou foram os preços, qualidade mesmo, ta muito longe, e porque a legislação do Brasil não nos permite carros a diesel, apenas os utilitários o são, enquanto que em outros países são permitidos. Nem mesmo a antiga chevy utilitário fabricado no Brasil, com motor a diesel, eram todos apenas para exportação. Prefiro ainda meu museu, um Omega 2.2 96,ao menos não me da dor de cabeça

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IVONEY MARQUES DA SILVA 10 de outubro de 2021

Concordo esses novos motores 3 cilindros e igual mandioca.

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jose 11 de outubro de 2021

A gasolina realmente melhorou. Porém não foi eliminado a adulteração. Isso infelizmente não muda no Brasil

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Wilson dutra 11 de outubro de 2021

Wilson
Wilsonsouzadutra@gemail.com
Nossa gasolina está entre as melhores do mundo.a Petrobrás lançou a gasolina de alta octanagem premium nem uma montadora lançou um motor com tecnologia para aproveita está gasolina.

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Dito Freire 14 de outubro de 2021

A gasolina melhorou e muito para quem vende, para quem compra piorou e muito,temos uma gasolina misturada com álcool e outras porcarias mais q fazem os carros rodarem menos e consumirem mais e mais, com 1 litro de gasolina na Europa e nos EUA vc roda quase 3x mais do q aqui no Brasil, a propia gasolina q é vendida aqui nos países vizinhos e produzida aqui no Br pela Petrobras vc além de pagar bem mais barato do q aqui no Brasil vc ainda consegue rodar bem mais do q aqui, quem diz q a gasolina melhorou ou é acionista da Petrobras ou dono de Posto de combustíveis!

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Valter evangelista 10 de outubro de 2021

Ea111 foi pior motor q Volks lançou .material fraco . principalmente cabeçote .Saveiro deveria ter motor Forte usa está merda .pra mim melhor motor foi Power

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Marcio Pianca 12 de outubro de 2021

Porcaria mesmo, material fraco, arvore de comando com partes móveis fora a pior parte que é a baixíssima pressão de óleo.

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Waslon 13 de outubro de 2021

Eu tive um Golf Flash 2006 com este motor e foi só alegria. Vendi o carro com 168 mil km em 2017.

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RAINE DE ANDRADE SANTOS 10 de outubro de 2021

então as usina vão para de fábrica os combustíveis tipo a Petrobras vai a falência então

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Junior 12 de outubro de 2021

Em língua portuguesa ficaria como?

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alecs 9 de outubro de 2021

O Motor mais VELHO do Brasil é o da VW!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!HAHAHAHAHHÀ!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

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Marcelo 11 de outubro de 2021

Pois é. E eles me tiram o AP de linha para por essa tranqueira no lugar… o motor para baixar óleo viu… o família 1 da GM, a mesma coisa. Dois abacaxis. O da GM no limite do desenvolvimento? Fi, o limite de desenvolvimento desse motor já foi faz tempo. Essa porcaria, por qualquer coisa, já começa a bater tucho, dá desgaste de bronzina por folga axial. Pode cuidar como for, trocar óleo a cada 5.000km ou menos, usar só gasolina Premium, não adianta, é um motor carniça msm.

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Marcos Barbosa 9 de outubro de 2021

Boa noite! Desculpa, mas quem trouxe para o Brasil o motor transversal foi a FORD com o CORCEL. Correto???

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Cristiano Columbari 9 de outubro de 2021

Negativo. O corcel usava um motor longitudinal. O primeiro Ford com motor transversal aqui no Brasil foi o Escort lancado aqui em 1983

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Julio 10 de outubro de 2021

O primeiro a usar motor transversal no Brasil foi o Fiat 147 amigo

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Fernando 10 de outubro de 2021

Nao amigo, o ford usava mottor longitudinal, transversal foi fiat

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Fabio 12 de outubro de 2021

O Escort em 84 veio com motor transversal tive um Escort Xr3, andava muito

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José de Paula Diniz 10 de outubro de 2021

Corcel utilizava motor longitudinal.
Transversal chegou ao país no Fiat 147

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Maiko 11 de outubro de 2021

Na verdade foi a Fiat com o modelo 147

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Davide Lazzarini jr 11 de outubro de 2021

Corcel com motor transversal??? Qual modelo???

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James vianna 12 de outubro de 2021

Onde se viu no Brasil corcel com motor transversal.o motor transversal veio na Ford com o Escort na década de 80….

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JOSÉ LUIZ RHODEN Filho ! 9 de outubro de 2021

Nos temos um carro da Fort. Marca Fiesta
1.6 _. Sedan Clásic ! 107 CV ! Cor prata ! Ano 2011 / 2012 ; 05 Portas! com o Porta Mala! Econômico !
Super Completo!
Mais outros complementos colocado a parte!

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João Elias de Macedo Júnior 10 de outubro de 2021

Quem perguntou??
O q isso tem a ver com o assunto da matéria?

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José Gonçalves Neto 10 de outubro de 2021

João Elias, deixe de ser mal educado.

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Gustavo 9 de outubro de 2021

Mais uma ilusão para nos empurrada guela abaixo, motor elétrico polui muito mais para fabricar as monstruosas baterias, quanto elas vão durar? Quanto custa elas? Onde será descartada estas bombas? Aí não tem poluição? Puro engodo, e a mídia acha que elétrico não polui??

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Charles 10 de outubro de 2021

Verdade

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ANTONIO LUCAS DE JESUS 10 de outubro de 2021

Concordo plenamente

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Yuri 10 de outubro de 2021

Vdd, daqui a pouco no Brasil a maioria vai alugar carro, nem vai mais compensar ter seu carro próprio..

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Alvaro A Alves 10 de outubro de 2021

É provável que aconteça esse problema com as
baterias. Já é uma dificuldade descartar baterias menores. Acredito que a energia elétrica será problema grande.
Não vejo grandes investimentos e incentivos para a solar e eólica, hidroelétricas de 10 em 10 anos não sustentão o consumo. Na escassez o elétrico terá preferência, acho que não.

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D.Cabral 9 de outubro de 2021

Quem quiser manutenção barata, que segure seus “velhinhos”, pq daqui pra frente, vai ficar cada vez mais difícil manter um carro com seus cinco anos de uso.

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Edvaldo Aparecido RODRIGUES 11 de outubro de 2021

Concordo plenamente. Ainda prefiro o velho spe/4 da GM de manutenção simples e barata do que esse turbo novo aí, que é mais econômico sem dúvida, mas a manutenção ainda incerta mas com certeza será mais cara.

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Rubens 9 de outubro de 2021

For ando a piazada a sair do motor a combustão pra aderir ao motor elétrico na marra…. primeiro aumentam os preços dos combustíveis e agora o papo do motor que estão sendo retirados de circulação….bah

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Leandro Nogueira 9 de outubro de 2021

Grande balela alguém falar em motor velho. Todos tem em comum cilindro e pistões, outros com outras dimensões só trazem problemas novos. Nada mais fácil de manter que um 4 cilindros, aspirado e com injeção indireta, tá aí o Corolla vendendo a beça e ninguém critica o motor.

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LINDOMAR MARQUES DANTAS 10 de outubro de 2021

Mas o Corolla é carro de classe média e alta, eles querem lascar os pobres.

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Bruno 10 de outubro de 2021

Tava certinho até falar em nada mais fácil que manter um 4 cilindros. Quando ver que mesmo o motor do Corolla tem cabeçote multivalvulas,variador de fase, injeção direta, só está esperando um vacilinho maior na manutenção pra cobrar caro…

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Leandro Nogueira 10 de outubro de 2021

O motor 1zz do Corolla Brad Pit tem isso tudo que você disse (exceto o injeção direta, ele é indireta) há 20 anos, ou seja, um motor simples e antigo. Multivalvulas e variador de fase não é nada perto da complexidade de um turbo, injeção direta com bomba de alta e EGR, válvulas de acionamento eletromecânico, duas bombas d’água elétricas, termostática elétrica, etc etc que tem nos motores modernos

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Jorge luuz grosch 12 de outubro de 2021

Essa historia de emissão de poluentes é mera balela.
Estamos vivendo frequentemente uma crise hídrica.
Ai pergunta se: de onde virá toda energia para abastecer os carros elétricos, e a quanto não vai a conta de luz? Um caos pré anunciado. Tente entender essa pressão para eliminar motores a combustão, puro jogo de interesses.

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Régis de Sá 13 de outubro de 2021

O melhor comentário até agora foi o seu,amigo

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LUCIANO FERREIRA LOPES 9 de outubro de 2021

Ainda bem que o motor Stovebolt Six de 1929, que equipa o meu econômico Opala Comodoro 4.1 não apareceu na lista !

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Ronald 10 de outubro de 2021

E é um motor levinho, levinho…

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Brito Júnior 9 de outubro de 2021

Ainda bem que esses motores de carroça estão indo embora.

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Klinger Michel 9 de outubro de 2021

É o fim dos carros baratos de se manter.

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Ricardo 9 de outubro de 2021

Exatamente meu nobre. Uma pena a extinção desses motores.

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Bruno Vasconcelos 8 de outubro de 2021

Ao que entendi os motores turbo e tri cilindricos poluem menos… este é um fator importante pra industria ter adotado. Mas e a Honda e Toyota com motores antigos ainda?? Eles poluem mais também??

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João 10 de outubro de 2021

Digamos que eles poderiam trabalhar a injeção desses carros para atender ao novo padrão de emissões. Mas que não vale a pena economicamente.

São todos motores antigos e defasados, então teria que gastar tempo da engenharia, fazer protótipo, fazer testes, homologar alterações e padronizar… Não é tão simples quanto o mecânico Tião mudar uma peça em um carro… Tudo em massa. Aí fica mais barato nacionalizar uma tecnologia mais moderna e já acertada, que exista no exterior.

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