Maus hábitos dos brasileiros fazem montadoras mudarem carros

Os motoristas brasileiros possuem algumas manias ruins que foram notados pelos projetistas e incluídos nos carros nacionais

2014 chevrolet celta brazil 006
É impossível falar em câmbio curto e não lembrar do Celta (Foto: Chevrolet | Divulgação)
Por Eduardo Rodrigues
Publicado em 29/01/2022 às 11h01
Atualizado em 02/02/2022 às 21h49
  • O motorista brasileiro costuma ter alguns maus hábitos ao volante.
  • Para agradar ao público e vender mais, os fabricantes se adaptaram a essas manias.
  • Confira nessa lista cinco dessas mudanças.

Cada pessoa é única e possui suas manias e peculiaridades. Mas graças a vida em sociedade, é possível notar certos hábitos que se popularizam em pessoas da mesma cultura. E mesmo com uma diversidade tão grande, alguns hábitos se espalharam pelos motoristas brasileiros, indo parar na prancheta dos engenheiros automotivos.

Grande parte dos carros vendidos aqui são adaptados para o gosto local ou projetados no Brasil tendo o brasileiro em mente desde o começo. Os projetistas buscam maneiras de deixar os carros mais ao gosto do público, mesmo quando precisam tomar decisões estranhas apenas para garantir as vendas. Vamos listar algumas dessas peculiaridades dos carros que são frutos de hábitos ruins dos brasileiros.

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1. Programação do acelerador

fiat palio sporting interior detalhe pedaleira
Pisa um pouco e o carro arranca rápido. Não é motor forte, é programação do acelerador (Foto: Fiat | Divulgação)

A Fiat é uma marca que entende muito sobre o público brasileiro e projeta aqui carros focados no nosso país tropical. Ela é um dos fabricantes que notaram o hábito do brasileiro não usar todo o curso do pedal do acelerador. Muitos exigem desempenho do carro, mas não pisam fundo com receio do consumo de combustível.

Para deixar os seus carros parecendo mais esperto em arrancadas, alguns fabricantes programaram o acelerador eletrônico para abrir muito a borboleta de admissão no primeiro terço do curso do pedal. O resultado disso são arrancadas fortes e sem suavidade para quem não está acostumado com essa programação.

2. Relações de câmbio muito curtas

volkswagen polo 2002 vemelho dianteira visto de cima
O primeiro Polo nacional gritava a 4.600 rpm a 120 km/h; seu câmbio é mais curto que o do esportivo Renault Sandero RS, que gira a 3.500 rpm na mesma velocidade (Foto: Volkswagen | Divulgação)

Hoje o câmbio automático está se tornando maioria no mercado brasileiro. Quando o manual era a preferência, o consumidor já dava sinais de que não queria trocar marchas: achava ruim se o carro não fosse capaz de arrancar da imobilidade na segunda marcha ou sair de um quebra-molas na terceira.

Essa preguiça de reduzir as marchas obrigou os fabricantes a encurtar a relação do câmbio nos compactos. Chegando a extremos como o da caixa de marchas do Volkswagen Polo de quarta geração, que era curta a ponto de fazer o carro gritar a mais de 4.000 rpm rodando a 120 km/h. A VW resolveu isso mais tarde alongando as marchas.

3. Insistência nos motores de oito válvulas

motor 1300 firefly no fiat argo
O motor Firefly da Fiat traz duas válvulas por cilindro para agradar ao gosto brasileiro (Foto: Fiat | Divulgação)

Apesar de a potência ser o número mais usado nas publicidades, o brasileiro gosta de torque. Arrancadas vigorosas quando o sinal abre, sair do quebra-molas sem reduzir marcha e exigir desempenho usando pouco acelerador são hábitos que “combinam” com um motor que produz torque em baixas rotações.

Tradicionalmente, um motor com duas válvulas por cilindro tende a responder melhor em baixa rotação que um similar com quatro válvulas por cilindro. Esse é um dos motivos para muitos fabricantes terem oferecido motores de 8 e 16 válvulas para no final matar o cabeçote com mais válvulas.

Exemplos não faltam: Fiat, Ford, Chevrolet, Volkswagen e Renault tiveram motores com opções de 8 ou 16 válvulas, mas apenas uma delas resistiu no mercado. Tecnologias como comando de válvulas variáveis resolveram isso e deram mais elasticidade para os motores multiválvulas.

Hoje ter quatro válvulas por cilindro se tornou o padrão, as exceções são os motores Firefly aspirados da Fiat e alguns motores de projeto antigo como o Fire e o Família 1 da Chevrolet.

4. Medidor de temperatura que “mente”

painel de chevolet vectra 2011 iluminacao noturna 1
O certo seria o ponteiro estar no meio para marcar a temperatura normal de funcionamento, mas os clientes pensavam que o carro estava quente demais (Foto: Eduardo Rodrigues | AutoPapo)

Uma picaretagem antiga dos mecânicos de mau-caráter do Brasil é recomendar tirar a válvula termostática do motor. Isso faz que mais líquido de arrefecimento circule pelo motor e ele trabalhe mais frio. Só que um motor não foi projetado para trabalhar frio, ele possui uma faixa de temperatura ideal para o funcionamento.

A faixa normal no termômetro do líquido de arrefecimento deveria ser no meio da escala. Mas por algum motivo, muitos motoristas acham que o ponteiro no meio indica que o motor está quente e gera reclamação nos concessionários.

Para evitar esse tipo de dor de cabeça, alguns fabricantes criaram uma calibragem mentirosa nesse instrumento: a faixa ideal de trabalho é no primeiro quarto da escala. O problema é que quando o ponteiro chega no meio o carro já está superaquecendo. Felizmente, essa calibragem está em desuso.

5. Luz de troca de marcha

painel chevrolet monza com luz de troca de marcha acesa
A setinha no canto do painel indica a troca de marcha para garantir a economia (Foto: YouTube | Reprodução)

O brasileiro é muito preocupado com o consumo de combustível desde a crise do petróleo nos anos 70. Por isso o pacote de tropicalização dos carros costuma incluir um tanque maior, capaz de proporcionar maior autonomia e menos visitas ao posto.

Às vezes os fabricantes tentam ajudar o motorista a economizar: a Fiat usou um econômetro no painel do Palio e do Mille, já a Chevrolet adotou no Monza uma luz que indica a troca de marcha na faixa de melhor economia.

Só que o motorista brasileiro não queria receber ordens de uma luzinha, ele sabe mais que o carro sobre a hora de trocar as marchas. Para cessar as críticas, o Monza perdeu essa luz. Na reestilização da terceira geração do Vectra em 2009 essa luz voltou. Dessa vez com um botão para desativá-la.

Bônus: Luz de neblina do Fiat Bravo

fiat bravo t jet traseira
Bravo com duas luzes de ré só existe no modelo feito aqui, na Europa uma das luzes é de neblina (Foto: Fiat | Divulgação)

Admita, você já ficou preso no trânsito ou na estrada atrás de um Fiat Stilo com aquelas luzes traseiras de neblina ligadas e sem nenhum sinal de neblina. Parece que os engenheiros do fabricante italiano também passaram por essa situação inconveniente.

Na Europa esse tipo de luz é obrigatória, mas no Brasil não. Sabendo que as luzes de neblina são muito usadas de maneira errada por aqui, a Fiat removeu a traseira do Bravo. No lugar entrou uma segunda luz de ré. O farol de neblina dianteiro é mais fácil de ser visto aceso em tempo limpo que com a dita cuja, mas os motoristas acham bonito rodar com ela acesa e seria um fiasco removê-la.

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68 Comentários
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Paulo Vianna 30 de abril de 2022

Meu pai tinha um FORD 39 e bateria de 6 volts. Para pegar no tranco, uma manivela na frente pro carro pegar. Me tornei num exímio manipulador sem quebrar o braço. Fiat 147 vermelho Ferrari, o carro mais sacaneado por todos, inclusive mecânicos. A FIAT deu lucro no Brasil após um ano com o terreno vazio, graças aos incentivos fiscais. Curiosamente, um amigo, bicicletando na Europa, fotografou um 147 estacionado no interior da Alemanha. Na Itália Portugal, etc…pode ser encontrado. Atualmente, virou “Vintage”,sendo vendido por 40 paus ou mais. Rodei quase 300.000Km pelo país. Excesso de eletrônica nos carangos atuais tornam a vida um inferno e dispendiosa. Atualmente: Ford Ecosport 4wd, 2.0, 2008, 25.ooo rodados, paguei 20 paus. Me livrei da famigerada correia dentada e rodo pelo barro, asfalto. pequenos riachos…Resido em casa, estacionar em prédio nem pensar. Também possuí um Fiat Mille azul, com ar condicionado. Rodou mais de 200.000. Professor não é louco de comprar carro zero, mesmo lotado na grana a filosofia é a mesma….

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Zeca Arubu 8 de fevereiro de 2022

Meu Pálio está doente, remédio nao adianta… O que meu Pálio têm, que meu Pálio não levanta

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Egon C. Belo 5 de fevereiro de 2022

No final das contas a realidade é que nós brasileiro só ficamos satisfeitos se formos enganados, em qualquer situação.

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Paulo Machado 5 de fevereiro de 2022

Copiei do texto: “Os projetistas buscam maneiras de deixar os carros mais ao gosto do público, mesmo quando precisam tomar…” Isso não deve ser o esperado? Eles fariam os carros para que gosto/público? Para os marcianos?

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Liz Shind 8 de fevereiro de 2022

Nada a ver, brasileiro quer saber mais de carro que as montadoras e os engenheiros mecânicos. ai eles fazem essas mudanças totalmente zoadas e acontece algum acidente por conta disso quero ver

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Japa 4 de fevereiro de 2022

O mais engraçado é que não usa a seta para mudar de faixa ou virar ruas…. Mas ama acender luz de neblina trasrira, sem neblina…

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Carlos Mello 8 de fevereiro de 2022

Normalmente os Peugeot. Acho que falta informação no painel, ou liga junto com os faróis auxiliares.

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Sir.Alves 8 de fevereiro de 2022

Os motoristas desavisados de novos Onix também só andam com aqueles luz traseira ridícula de neblina acessa a todo tempo… de dia e noite… de longe até um carro velho com fiação desajustada…

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Marcello 4 de fevereiro de 2022

Mas não nos acostumamos nunca com os pedais e volante torto da GM!

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João Comilão 4 de fevereiro de 2022

A VERDADE É UMA SÓ, O BRASILEIRO É UM QUADRÚPEDE, JAMAIS DEVERIA DIRIGIR.

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Paulinho 3 de fevereiro de 2022

Mas a medalha de ouro vai para o novo SUV da Toyota, que tem o freio de estacinamento no pedal.

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Raimundo Borges 3 de fevereiro de 2022

Sou do tempo em que aprendi a passar marcha no tempo, quando o Cabo de embreagem quebrava, fusca. opala e etc.O brasileiro gosta de exebicionismo.O bacana compra um veículo 4×4 para trafegar na cidade, usa veículo automático mas tem a borboleta no volante para passar a marcha manual para se achar piloto de F1 etc…

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Sebastião Rômulo ribeiro Gonçalves 8 de fevereiro de 2022

Sou do tempo que os fabricantes de carro não tinha essa ganância hoje o carro não tem durabilidade estão fazendo carro praticamente dê plástico a indústria aproveita a soberba de pessoas que querem se amostra colocar na praça essas porcaria que só roda no asfalto se colocar na estrada de chão desmontar tudo

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Rafael 3 de fevereiro de 2022

Essa luz ou seta indicativa de troca de marchas nem sempre é exata, as vezes pede para trocar de marcha com o carro ainda sem força para tal.

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Rafael 3 de fevereiro de 2022

Sem falar que alguns fabricantes tiraram a iluminação do porta-malas (mais útil) para colocar colocar como farol de neblina, ridículo isso.

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Malty 3 de fevereiro de 2022

Tive uma Belina LDO-82 que ja veio de fabrica com um vacometro. O veiculo mais economico que eu ja adquiri. Aprendi a economizar com ela pois trabalhava como vendedor e ganhava tambem por km rodado.

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Marcelo 3 de fevereiro de 2022

Ele esqueceu de mencionar a extrema utilidade do contagiros nos carros automáticos e nos manuais também, já que 99% não sabe usar ou seja, serve mais para competição, porque você não vai andar todos os dias no limite. kkkk… é só aqui ou existe no mundo todo?

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Sergio Yuri 3 de fevereiro de 2022

Arrancadas fortes? É justamente ao contrário. Atualmente o delay(atraso) na aceleração eletronica é enorme para obedecer as normas da poluição e diminuir o consumo e isso deixa o carro bem decepcionante ao dirigir.

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Luiz 3 de fevereiro de 2022

Sergio, eu comprei uma vez no exterior o equipamento de análise e programação da linha PSA. Espetado em um Peugeot 207 com motor TU3JP e fazendo teste de rua vi que ao acelerar na saída do farol a borboleta abria 75% com abertura do acelerador de menos de 30%. Jà no motor K7M da linha Renault isso não acontece.

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Luiz 2 de fevereiro de 2022

Brasileiro é idiota até nesse quesito.

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BERNARDINO JORGE 2 de fevereiro de 2022

Resumindo. Os. Motoristas brasileiros não são motoristas. São assassinos de carros

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Nando cunha 1 de fevereiro de 2022

Nada disso interessa pois somos msm.. o pais das cobaias e ficam um monte de idiotas dando opunioes mais idiotas e servindo de cabestalhados pois enquanto as montadoras pelo mundo td.,estao dando risadas de nos aki,, seremos os ultimos a receberem os eletricos q funcionaram bem com mot.eletricos q vao prestar msm.,e ficam ai discutindo/opinando besteiras ACORDEM ABOBALHADOS exijam eletricos e descentes c.baterias recarregaveis c.max.tempo de 3 hrs., o q tao colocando levam 8/10 hrs…kkkkkkkk brasileiro bonzinho kkkkkkkk

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Gabriel Lopes 1 de fevereiro de 2022

O brasileiro precisa mudar o hábito de aceitar pagar caro em carro zero na concessionária, de repente, assim, eles começam a praticar um lucro justo sobre os clientes.

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Luis Gomes 2 de fevereiro de 2022

Esqueceram de falar da falta de linearidade do indicador de combustível. Primeira metada sempre e mais econômica.

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Pimenta 3 de fevereiro de 2022

Pra que mudar o preço do carro novo se tem milhões de brasileiros que pagam caro? Parecem com as mulheres vaidosas que vão às lojas e fazem questão de pagar caro.

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Marcio José 4 de fevereiro de 2022

Verdade, roda muito até chegar na metade, quando chega na metade vai que nem água kkk

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Gelson 1 de fevereiro de 2022

A compra de um carro no Brasil não tem nada de racional. Na Europa você encontra Mercedes e Bmw para alugar como carros populares, eles têm calotas e câmbio manual. Aqui no Brasil as pessoas pensam que estão comprando um super carro. SUVS atendem simplesmente a necessidade de ser maior que o outro, mas esses carros são muito burros tem pouco espaço, são lentos desequilibrados e gestões além de custar uma fortuna. Por que p Brasileiro não compra peruas no lugar desses carros como Audi RS3, perua Jetta variante, passat variant? São bem mais rápidos econômicos e com mais espaço!

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Andre 1 de fevereiro de 2022

Oi Gelson, moro na Europa e BMW e MErcedes sao marcas premmium.
Os carros mais baratos dessas marcas sao acima dos 34 mil euros nas configuracoes mais fajutas.
Um carro “popular” (Sandero) custa 14 mil euros, Um Corsa 18 mil euros, Clio 18 mil euros, Polo 20 mil, Skoda Fabia 17 mil, Kia Rio 17 mil. Picanto 15 mil, i20 17 mil…

Entao seu argumento nao representa a realidade. ABracos

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Rafael 2 de fevereiro de 2022

Por serem muito mais acessíveis que no Brasil, alguns ainda tem essa ideia totalmente errada de que Mercedes, BMW e outras marcas premium são carros populares na Europa como Gol, Onix, Kwid etc são aqui.

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Paulinho 3 de fevereiro de 2022

Se tu acha que todos SUVs são lentos e desequilibrados é porque tu nunca pilotou um tracker premier 1.4 turbo ou um jeep compas.

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José Lino ferreira. 1 de fevereiro de 2022

Era legal quando a turma equipava o carro parecia árvore de Natal. Kkkk. Sem dizer do breaklight.

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Rafael 3 de fevereiro de 2022

Ainda tem alguns que colocam as fitas de led no farol do carro, fica muito ridículo mas os donos cafonas acham o contrário.

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Diego 6 de fevereiro de 2022

José, lembro de um breaklight q estava escrito pare…kkk. Quando o motorista freira parecia uma árvore de Natal deitada.

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Raul Abreu 1 de fevereiro de 2022

E eu pensando que as montadoras iam retirar a seta, ja que ninguém usa nas ruas

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Gabriel Lopes 1 de fevereiro de 2022

Boa! Kkkkkk

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Billy the Kid 1 de fevereiro de 2022

Depende…se a prefeitura precisa de $$$ não dar seta aumenta a arrecadação.

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Henrique 31 de janeiro de 2022

A luz de troca de marchas do kwid simplesmente pede para trocar num momento onde ele não tem torque para andar, mesmo se tratando de uma reta

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Rafael 2 de fevereiro de 2022

Vários carros tem essa indicação burra. Me lembro do Up também. Só leigo sem noção segue cegamente essa indicação.

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elson 31 de janeiro de 2022

uma vez o presidente Collor disse que o Brasil era o país das carroças… eu acho que metade dos brasileiros tem que dirigir carroça… a outra metade tem que puxar

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Paulinho 3 de fevereiro de 2022

Rachei!!!! KKKKKKKKK

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Débora 8 de fevereiro de 2022

??

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Marcos Fernandes da Silva 31 de janeiro de 2022

As fabricantes estão certas de analisarem, os maus hábitos,e as preferências dos motoristas brasileiros, mas não concordo de preferências de fabricar estes SUV, são bons! Mas atende um público,com mais dinheiro, e os carros populares, vão parar de fabricar? Que tem grande parte de públicos, que compra estes carros, para dia-a-dia;

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Marcos Fernandes da Silva 31 de janeiro de 2022

Não podemos esquecer que a realidade no Brasil, é completamente diferente com da Europa, sobre carros,as fabricantes estão fabricamos mais SUV, atendendo um público que tem mais dinheiro, e agora! o público que gosta de carros populares? um carro mais valente, aguente trabalhar todos dias;

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Sidinei 1 de fevereiro de 2022

Sem comentar que na Europa tem asfalto que se preze já aqui a conversa é outra.

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Nikki 1 de fevereiro de 2022

Vc ja veio para Europa? Acha que aquí não tema remendo mal feito no asfalto e buraco né, ahh que visão errada o brasileiro tem da Europa, existem lugares ótimos e lugares muito ruim assim como no Brasil existem lugares onde o asfalto é um tapete e lugares que não.
O problema é que a mídia só mostra o lado bonito daqui, aí brasileiro fica achando que aqui é um paraíso.

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Nikki 1 de fevereiro de 2022

Isso não tem nada a ver com maus hábitos, reportagem mal feita do cacete.

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Jardel 6 de fevereiro de 2022

Estuda e faça melhor você, antes de criticar

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Edson 31 de janeiro de 2022

Falar que brasileiro tem maus ou bons hábitos com o carro eh tolice. Culturalmente eu diria que tem hábitos peculiares. O estadunidense, por exemplo, não gosta de motores de 4 cilindros, valoriza espaço e conforto, quer potência e tamanho mesmo pra ir,sozinho, até o shopping mais próximo. Não está nem aí pro lb CO2/milha rodada. O europeu usa o carro “ate acabar”, mesmo novo, estaciona em qqer lugar, ao relento, esbarrando e quebrando retrovisor e tal Garagem eh besteira. Estão certos ou errados?

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Gabriel Castro 3 de fevereiro de 2022

Edson , eu gosto muito de vir ler os comentários da página desse Senhor equivocado em muitos temas, para ver qual o entendimento que o público tem da área automotiva. Lendo o seu comentário, foi umas das poucas vezes que vi um comentário de fato.
Como foi dito, eu discordo totalmente da matéria, não são hábitos e sim costumes, cultura, a forma que o público encara o mercado do seu país, e em todos eles, as montadoras vão usar o público em questão como campo de provas e testar se isso vai vender ou não. A comparação com outros países sem o conhecer chega a ser fantasioso. Quando o Brasileiro fizer valer seus direitos, talvez alguma coisa melhore. Mas falar isso aqui é fácil, na prática é outros quinhentos.

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DalterLS 31 de janeiro de 2022

Em resumo, brasileiro é burro demais para dirigir um carro. Ficou pior agora que deixaram para o celular dirigir.

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Roger 31 de janeiro de 2022

Quanta besteira

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Arnaldo Nogueira 31 de janeiro de 2022

Na verdade, o Astra tem esse indicador de troca de marcha desde 2004, pelo menos, com um botão para ativar e desativar. E essa programação do acelerador realmente deveria ser possível de alterar “a gosto do freguês”, em qualquer carro. Tanto é que existe um acessório que faz justamente isso.

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Marlon 31 de janeiro de 2022

Não sei de onde tiraram esses 5 ítens do brasileiro, eu não uso nenhum deles.

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Renato LIPPI 30 de janeiro de 2022

Realmente o brasileiro tem um estilo próprio para dirigir.
As montadoras, tentam se adaptar ao público, logicamente. Agora, a questão do consumo no Brasil se torna muito mais importante do que propriamente certas ” luzinhas” que fazem o valor ser maior sem ter muita utilidade. Portanto, o carro tem que ser econômico e potente.

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Vinícius 31 de janeiro de 2022

Up TSI é oque liga, potente e econômico

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Renato LIPPI 31 de janeiro de 2022

Sim, o uP é um exemplo. Creio que o Nissan March TB, mas o único problema que vejo que são muito pequenos, apesar que carro grande é coisa de Americano, pq na Europa, os carros são todos pequenos, em face ao espaço das ruas, como aqui.

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Josue 29 de janeiro de 2022

Isso mostra um pouco o quanto o povo brasileiro é estúpido quando se trata de carro

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Will 31 de janeiro de 2022

Se fosse só com carro, dava-se um jeito! ?

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Zezinho 29 de janeiro de 2022

A única coisa que os fabricantes fazem com os brasileiros é vender carroças a preços exorbitantes. Que artigo furado.

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REGINALDO DE MATTOS 30 de janeiro de 2022

Na verdade não é tanta culpa das montadora não adianta eles acrementar os veículos encher de opcionais e o preço estoura eles sabem que o brasileiro não paga o que merece e nem tem dinheiro p isto é aí as carroça vem pelos alto imposto também então eles abaicho preço tiram acessórios (fabricam as carroça) para o orçamento cair e aí vem o imposto sobe um pouco e vem os refugo p nois

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ivan 30 de janeiro de 2022

na verdade mesmo, brasileiro não sabe comprar carro, o onix foi lider por cinco anos de venda, mesmo não tendo segurança

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Claudio Leandro 1 de fevereiro de 2022

O Etios é muito mais carro, mais potente, mais econômico, melhor mecânica, peças mais baratas e o preço do carro e bem menor.. e carro mau vendido pra caramba

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Cristian 1 de fevereiro de 2022

Simples porque o Etios não tem lá “bonitesa” toda sabe, as pessoas preferem um carro mais bonito mesmo ele sendo pior do que outro

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MARCELO DA SILVA VIEIRA 8 de fevereiro de 2022

Quem compra carro pelo item boniteza, perde muita coisa. A boniteza do carro deixa de ser relevante quando entramos nele. Por causa disso, um ótimo carro como o Etios é subestimado por aqui.

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Wandersom deyvide dos santos 30 de janeiro de 2022

Verdade

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rewwwe jui 31 de janeiro de 2022

vá pra escola, aprender a escraver…..

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Paulo coutinho 8 de fevereiro de 2022

Escrever direito. Kkkkkk. A matéria é ruim, mas os comentários muito me divertem kkkkkkkkk

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Débora 8 de fevereiro de 2022

??exatamente!!

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