Toyota Mirai: hidrogênio pode interromper a onda de elétricos?

"Se entrarmos de cabeça num novo futuro elétrico, estaremos ferrados se, em 10 ou 20 anos, surgir uma alternativa melhor"

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Modelo japonês é aposta da marca em uma alternativa para o futuro (Foto: Toyota | Divulgação)
Por Jeremy Clarkson
Traduzido por Bob Sharp
Publicado em 06/08/2021 às 20h03

O problema de enfrentar problemas ambientais é que políticos querem manchetes de noticiários já, não elogios nos livros de história. Por isso eles nunca pensam a longo prazo, só o que pode ser resolvido imediatamente.

É o motivo de estarem com pressa de se livrarem dos motores de combustão interna. Políticos, que se tornaram hipnotizados por Musk, estão sabendo que nesse momento há uma alternativa elétrica para isso, e sabem que ela pode ser carregada com energia renovável.

Desse modo já há duas soluções, e agora, numa manobra para agradar ao exército verde, eles querem passar para a próxima fase — forçando-nos a morar em casas com sistemas de aquecimento central que funcionam com combustíveis vegetais.

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Tudo parece muito bonito, e aos olhos do observador casual é. Só que há muitos problemas. Aquelas graciosas turbinas eólicas, por exemplo, podem precisar de geradores a diesel para a energia elétrica fluindo. E aquecimento por fontes vegetais não funciona muito bem a curto prazo, e absolutamente nada após alguns anos.

Carros elétricos continuarão caros

E tem os carros elétricos. Testei um carro esporte elétrico recentemente e por incrível que pareça era maravilhoso — lindo, delicioso de guiar e inacreditavelmente rápido. Num trecho pequeno cheguei a 218 km/h. Isso é 55 km/h mais do que certa vez atingi com um grande e antigo Newport Pagnell Vantage.

Mas não se pode ignorar o fato de que trabalho escravo infantil é usado para extrair alguns dos ingredientes para as baterias dos carros elétricos. E pense no que fazer quando a bateria do seu celular começar a não pegar carga. Você o joga fora e compra outro. Só que não demorará muito para você fazer o mesmo com um carro de 1 milhão de reais.

Não sou só eu que estou preocupado. Carlos Tavares, o executivo-chefe da Stellantis (Peugeot, Citroën, Fiat, Jeep) se pergunta “quem tem a visão de 360 graus”.

Ele explica que os governos europeus estão atualmente estão arrecadando 448 bilhões de euros por ano de carros a gasolina e a diesel e pergunta que reporá esse montante quando tudo passar a elétrico. Diz também que mesmo no futuro os carros elétricos serão caros — da mesma forma que alimento orgânico é mais caro do que o  “convencional” — o que significa que pessoas de baixa renda não terão como comprar mobilidade pessoal.

E isso é só o começo. Isso porque ele reconhece que a mudança sísmica na maneira como nos deslocamos causará severa inflação, e que nenhum país europeu é remotamente capaz de prover infraestrutura de recarga satisfatória. O resultado disso é não podermos mais largar tudo e dar uma escapada ao litoral num domingo de sol.

Toyota Mirai: usina disfarçada de carro

Mais importante de tudo, contudo, ele diz que se entrarmos de cabeça num novo futuro elétrico, estaremos ferrados se, em 10 ou 20 anos, surgir uma alternativa melhor.

O que me leva lindamente à porta do carro que você vê nas fotos. É o Toyota Mirai a célula de combustível a hidrogênio. Parece um automóvel, mas na verdade é uma usina de eletricidade num embrulho parecido com um.

Você enche o tanque de hidrogênio da mesma maneira que você completa o tanque com gasolina e sai rodando em seguida, em silêncio e com nada além de água pura saindo do cano de escapamento.

Olhando mais adiante, um dia você poderá usar seu carro para prover energia elétrica para a sua casa. Mesmo que você more no Palácio Blenheim, basta ligá-lo numa tomada e ele lhe dará toda a energia elétrica necessária, enquanto continua a soltar nada mais umas gotas de água pelo seu escapamento.

A ciência é simples. O hidrogênio é o elemento mais abundante do universo. Mas ele não gosta de ficar sozinho. Ele gosta de companhia, principalmente de oxigênio.

Como funciona o carro a hidrogênio

Eis o que é preciso. Faz passar hidrogênio num tubo e no outro lado de uma membrana existe ar. O hidrogênio é capaz de sentir o oxigênio, pode sentir seu odor. E fica tão desesperado quanto um adolescente depois de 18 meses trancado em casa por causa da pandemia. Ele que se juntar. Quer companhia. E nesse desespero cria eletricidade. E então, quando isso acontecer, e o carro anda, o hidrogênio e o oxigênio têm permissão para se tornarem íntimos e produzirem eletricidade e H2O.

Brilhante. E elegante. E maravilhoso. Mas infelizmente há apenas meia-dúzia de postos de hidrogênio na Inglaterra, geralmente a maioria fechados por uma razão qualquer. Resulta que que você não pode ir onde quiser com um Mirai, mesmo que antes de mais nada você tenha o pouco juízo de gastar 63 mil libras em um (R$ 457,2 mil em conversão direta).

Você pode imaginar que se ele pegasse no mercado o preço cairia, mas como será que isso pode acontecer? E como teremos mais postos de hidrogênio se todo mundo está partindo para a rota dos elétricos a bateria? É como estarmos todos comprando discos a laser por desconhecer que a internet está chegando. E quem está nos levando a isso? Isso, o governo, a mesma organização que nos disse, não há muito tempo, para comprar carros a diesel.

Problemas do carro a hidrogênio

Durante anos me convenci de que a tecnologia da célula a combustível era o caminho óbvio a seguir, e fiquei feliz com a Toyota remando contra a correnteza com o Mirai. Mas procurei alguns engenheiros da JCB, fabricante de máquinas de construção, e já não tenho tanta certeza.

Eles me explicaram que o Toyota Mirai precisa de uma bateria recarregável para agir como um turbocompressor, tapando os buracos onde a célula a combustível não está rendendo o máximo. Por isso ele não é tão elegante como eu imaginava, fiquei decepcionado.

Há um elenco de outros problemas também, especialmente no que diz respeito à pressão necessária para encher o tanque, e que não havia ninguém trabalhando para resolver isso. Foi quando me explicaram que fizeram um motor de combustão interna normal funcionar com hidrogênio.

Fui até uma escavação onde eles testem seus novos desenvolvimentos. Havia pequenas escavadeiras elétricas que poderiam ser usadas em ambientes fechados por serem silenciosas e não produziam emissões. E havia uma gigantesca escavadeira de 20 toneladas que funcionava com célula a combustível. E lá, no meio de tudo, havia uma retroescavadeira com o motor de que falavam.

Experimentei-a e achei-a normal. Tinha som normal. Funciona pobre, realmente pobre. Mais do que Mrs. Thatcher queria que os motores funcionassem antes que viessem os catalisadores de instalação rápida — aliás, um desastre para o meio ambiente. Mas apesar da aparente normalidade, só saía vapor d’água pelo escapamento. Muito intrigante.

  • A Nissan trabalha em uma alternativa com o hidrogênio. Boris comenta:

O motor de combustão interna está entre nós há mais de 100 anos. Estamos todos familiarizados com ele e hoje somos bons em fazê-lo durável e barato. O custo para a Ford de um motor 1,4-litro de Fiesta é em torno de 600 libras. Desse modo agora me vejo tomado pela ideia de usar tecnologia habitual, mas alterada para funcionar com hidrogênio em vez de gasolina, em que o único produto jogado fora é água.

Sim, o hidrogênio é difícil e caro de produzir — ele não gosta de se separar do oxigênio e faz de tudo quando alguém tenta separá-los. Mas isso é possível, e utilizando energia solar ou geotérmica para fazer isso tem impacto zero no clima.

E parece que não sou o único a ficar intrigado. Porque devido a no começo deste ano Akio Toyoda, o executivo-chefe da Toyota participou de uma corrida de 24 horas num Corolla de motor de combustão interna alimentado com hidrogênio. Esta é uma fabricante que está gastando bilhões no desenvolvimento da célula a combustível, mas seu chefe supremo diz simplesmente, “Hum, aguenta um pouco, pessoal.”

Qual caminho tomar?

E isso é realmente que todos nós precisamos fazer. Há centenas de milhares de engenheiros trabalhando na indústria automobilística e eles simplesmente não estão sendo consultados sobre qual caminho devemos tomar. Em vez disso, governos estão reagindo ao barulho causado por uma estudante primária sueca.

Temos que fazer algo. Todo mundo concorda. Mas antes de adotarmos o carro elétrico recarregável, o qual é extremamente arriscado, devemos parar e procurar o conselho daqueles que sabem o que estão fazendo. E deveríamos começar pelo Tavares, uma vez que me parece ser um homem que prova estar faltando um anjo no céu.

Nota do Jeremy
3 ★★★☆☆
Ficha técnica  Toyota Mirai Design Premium Pack
Motor célula a combustível de eletrólito de polímero
Potência 182 cv
Torque 30,6 mkgf
Aceleração 0-100 km/h 9 s
Velocidade máxima 174 km
Autonomia 644 km
Peso 1.950 kg
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35 Comentários
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Anderson Nascimento 13 de setembro de 2021

Exatamente. Atualmente como não ha cobrança de impostos pela instalação de um sistema fotovoltaico, ainda está atrativo. (tenho um) . Mas, no dia em que passarem a tributar, e não for conveniente, vou deixar off-grid tbm!

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PAULO LIMA 13 de agosto de 2021

Vou esperar uma tecnologia Alienígena….

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Carlos Eduardo Fernandes Teixeira 13 de agosto de 2021

Desisti de ler. Estava interessadíssimo mas após encostar na maldita aba pela quarta vez e ter de clicar em voltar para a página anterior para clicar novamente no seu hiperlink e rolar até onde parei perdi o saco.
Se consertarem isso peço que avisem. É só ver com o pessoal sobre RESPONSIVIDADE. Funciona para desktop mas não para smartphone.

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Hacker 16 de novembro de 2021

Solução: Use o navegador Opera (PC ou mobile)

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Carlos Almo 12 de agosto de 2021

A história incrível de um país que desenvolveu há mais de 50 anos tecnologia verde de combustível e fica de quatro para espertalhões gringos, que turbinam as vontades pela mídia sobre veículos elétricos…
Vá entender.

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Paulo Giovanini 10 de agosto de 2021

O problema não é político, é o ar q respiramos q’sta rarefeito de oxigênio e saturado de monóxido e dióxido de carbono,produto da combustão letal pra vida❗

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Jorge 12 de agosto de 2021

Claro que o assunto é político! A política faz parte do ADN humano.
O grave problema é a falta de capacidade/valores de quem governa as Nações, e da própria sociedade.

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Robson 10 de agosto de 2021

Será que os impostos vão ser igual o da gasolina. ?

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Rafael Mendes 9 de agosto de 2021

E o Clatity da Honda que existe desde 2001.

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LUCIANO BORGES DE SANTANA 9 de agosto de 2021

Bom, antes de mais nada quero agradecer ao articulista pela coragem de publicar esse texto. A advertência no caput sobre o uso político-partidário das energias renováveis, bem como as pressões que os endinheirados militantes verdes estão fazendo sobre todo esse processo, de fato parece colocar de lado os custos para a implementação geral dessa medida.

Até hoje a indústria do petróleo vem sendo acusada de matar o carro elétrico e muitas outras tecnologias, mas a adoção dos combustíveis fósseis salvaram muitas baleias e o plástico evitou com que muito mais madeira fosse utilizada no cotidiano humano. O que esperamos é que a adoção de tecnologias verdes, não encareça os processos produtivos ao ponto de apenas os ricos poderem adquiri-los. No demais, ela ela será muito bem-vinda.

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Giivani 8 de agosto de 2021

Em breve estaremos enfrentando a máfia dos produtores, distribuidoras, postos e impostos do hidrogênio, como acontece hoje com o petróleo.

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Silvio Pomin 8 de agosto de 2021

Hidrogênio é uma das substâncias mais perigosas que existem, vaza através de metal sólido, explode com muita facilidade, não tem cheiro e quando queima produz uma chama invisível. E querem colocar isso dento de um carro junto com sua família? Já trabalhei em laboratório cercado de tubulações de hidrogênio e foi uma das experiências mais assustadoras da minha vida. Só não tem medo quem não conhece.

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Rodolfo Ueda 14 de setembro de 2021

Pois é Silvio. H2 é mesmo perigoso. Mas gasolina tambem, os dois produtos classificam a área e devem ser tratados com as medidas de segurança apropriadas. Por isto no meu entendimento o maior problema é a temperatura/pressão de armazenamento.

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Silvio 14 de setembro de 2021

Acredito que a principal diferença com relação à gasolina é que em uma condição normal de pressão em ambiente aberto ou fechado, a gasolina queima e o hidrogênio explode. É muito raro, mas acontece quando pessoas ateiam fogo no próprio carro com a carga estática das roupas, mas no caso do hidrogênio ela vai voar pelos ares sem saber o que a atingiu. Enquanto não resolverem o problema do armazenamento hidrogênio não é uma opção segura. 400 Bar de pressão? Em caso de acidentes isso mata todo mundo em um raio de 50 metros.

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Felipe 8 de agosto de 2021

Um pouco mais de cuidado na tradução seria bem vindo, o texto está cheio de erros de português e palavras sobrando

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Marcelo 8 de agosto de 2021

Hidrogenio é o futuro, hà anos a Suécia ou Suíca,salvo engano,ja utiliza onibus a hidrogenio, o barulho do motor dele é produzido artificialmente.
Eletrico é politica e propaganda!

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João Silva 8 de agosto de 2021

* Você endemoniada o carro elétrico para continuarmos queimando combustível fóssil? Não é sobre abraçar de vez o carro elétrico como única alternativa, ninguém está fazendo isso, até porque o preço supera o impraticável para a realidade da maioria. É sobre que temos que nos desfazer do combustível fóssil, pois já passou da hora de inutilizar esse tipo de combustível.

Devemos sim ter várias alternativas, não apenas o carro elétrico! Mas um coisa é fato: devemos abandonar o combustível fóssil para ontem! Não só nos veículos, mas também na produção de energia (termoelétricas).

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Mauricio 11 de agosto de 2021

Amigo, na teoria acho ótimo. Mas como vc acha que toda eletricidade para carregar estes veículos será produzida de imediato? Esquece que a matriz energética global ainda é bem suja (carvão e nuclear)? Vide o exemplo do Brasil, aumenta a demanda ligam as térmicas para produzir. Eólica e Solar ainda levam bastante tempo para serem dominantes. Acho que vale mesmo uma reflexão, que por miopia política e de extremismo “ecológico” não está sendo feita, de qual caminho seguir. Talvez o carro híbrido, que na prática resulta em alta redução de emissão, fosse um paliativo enquanto se tenta mudar para 100% elétrico ou hidrogênio que seja, mas sem ter que apelar para aumento de produção de energia suja, que anula os ganhos da limpeza nos carros. Tem que haver uma maior discussão.

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Joao victor 11 de agosto de 2021

Serio chefão? Entao PARE de andar de UBER, VENDA seu carro e comece a pedalar !! Animal… vai la pagar 180 mil njm renault zoe, um carro q mal cabe 4 pessoas e so anda 100 km com ar desligado. Se ligar anda 80. Deixa de ser leigo, os M.C.I emitem CO2, mas estao longr de serem as maiores fontes desse dioxido. Quem mais polui sao fabricas e usinas geradoras de energia. Vai estudar mais vai

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marcus 5 de outubro de 2021

Depois teremos que nos desfazer das baterias. Na minha modesta opinião o hidrogênio é melhor. Claro que sendo usado em motores de ciclo Otto e Diesel. Nada de célula de combustível.

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Geraldo Fernandes Baptista 7 de agosto de 2021

Carro eletrico, piada pronta.

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André 7 de agosto de 2021

Eu sempre disso soo e sempre fui a favor do motor a combustão movido a hidrogênio. Os problemas técnicos são vários mas solucionáveis. Os problemas burocráticos é que são os piorews.

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IVAN VASCONCELLOS 7 de agosto de 2021

Eu juro que tento ser nacionalista, mas é quase impossível!
Enquanto nossos colunistas falam um monte de besterias sobre os carros elétricos o Musk se enche de dólares às custas de pura propaganda, nesse momento enganosa. Alias me lembra muito um brasileiro que andou vendendo petróleo que não existia e hoje se encontra às voltas com a Justiça.
Parabéns ao AutoPapo por publicar, pela primeira vez, um artigo sobre o futuro dos carros, de tão grande Lucidez.
E Parabéns ao Jeremy Clarkson pela coragem de redigi-lo e publica-lo.

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Marcus Caetano 7 de agosto de 2021

Não vejo uma saída simplista para o problema de poluição.
Devemos agregar soluções mistas, viáveis e baratas, para que toda a humanidade, em todos os recantos do planeta possam utilizar e reduzir ao mínimo possível a emissão de poluentes.
A MOBILIDADE é LIBERDADE.
Porque ninguém fala de combustível usado em espaçonaves intergalaticas?
TIPO, COMBUSTÍVEL INFINITO?

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Júnior 12 de agosto de 2021

Meu santo Cristo cara, você ao menos sabe como essas espaçonaves que você cita funcionam? No espaço não tem atrito os motores delas só funcionam até sair de órbita, depois disso a gravidade faz o resto…

Na moral, tenho paciência pra esse tipo de Quociente de inteligência no Brasil digitando pela internet a fora não…

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Luiz M 13 de agosto de 2021

Quando leio comentários de artigos como esse, entendo o que significa o efeito Dunning-Kruger. Até de tecnologia de motores de espaçonaves os caras sabem. Eu não posso opinar porque mal entendo do motor do fusca que tenho em casa, KKKK.

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Bruno 6 de agosto de 2021

a melhor coisa do carro elétrico é poder se livrar das amarras do controle dos combustiveis dos donos de postos q fazem cartel em todo lugar… com o hidrogênio continuaria na mesma…

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Marcus Caetano 7 de agosto de 2021

Concordo. Mas não resolve o problema da poluição a longo prazo.

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edialon tobias 12 de agosto de 2021

o brasileiro é brasileiro mesmo…não tem jeito….onquenvem de fora sempre é mais bonito…é melhor! ao invés de nos preocuparmos em questões relacionadas a produção de carro elétrico ou de hidrogênio ou movido a qualquer outra coisa…pprque os nossos cientistas que so sabem produzor artigos invasivos para revistas cientificas invasivas não começam a produzir recursos tecnológicos para a produção dos diversos tipos de combustíveis.

acho que isso seria um divisor de águas para nós, brasileiros!

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IVAN VASCONCELLOS 7 de agosto de 2021

Bruno, não se engane, podemos sair das garras dos distribuidores de combustíveis, mas certamente cairemos nas garras dos distribuidores de energia elétrica, vide o preço que estamos pagando hoje por ela.

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Elias machado 7 de agosto de 2021

Mais no caso da eletricidade podemos com o tempo produzir.
A nossa.

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Rodrigo 13 de agosto de 2021

O problema é que não poderemos produzir a nossa energia (se é que um dia vamos poder produzir) sem pagar algum tributo às companhias elétricas.

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Mauricio 14 de agosto de 2021

Discordo.
Sistema fotovoltaico off grid, após instalação, deixa de pagar taxas às companhias elétricas, e deixa de pagar até mesmo impostos.

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Mauricio 14 de agosto de 2021

Discordo.
Sistema fotovoltaico off gris, após instalação, deixa de pagar taxas às companhias elétricas, e deixa de pagar até mesmo impostos.

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Anderson Nascimento 13 de setembro de 2021

Exatamente. Atualmente como não ha cobrança de impostos pela instalação de um sistema fotovoltaico, ainda está atrativo. (tenho um) . Mas, no dia em que passarem a tributar, e não for conveniente, vou deixar off-grid tbm!

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